Assistência ao parto em maternidade do Tocantins: análise centrada na realização da manobra de kristeller
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Educação e Saúde |
Texto Completo: | https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/7525 |
Resumo: | A manobra de Kristeller é uma manobra obstétrica, na qual é aplicada uma força externa na parte superior do útero com intuito de facilitar a saída do bebê. Atualmente é uma técnica proibida pelo Ministério da Saúde, visto já ter sido identificado que sua realização não reduz o tempo do trabalho de parto. O objetivo deste estudo é identificar se a manobra de kristeller é realizada em uma maternidade do Tocantins, e caso seja, caracterizar o perfil das pacientes submetidas a esse procedimento, bem como as consequências trazidas por ele. Para isso, foi aplicado um questionário a 70 puérperas de parto normal, no qual haviam diversas perguntas, escritas de maneira compreensível, sobre a assistência ao parto ofertada. O estudo demonstrou uma incidência de realização da manobra em 24% pacientes. A maior frequência da manobra foi identificada em mulheres com idade igual ou inferior a 21 anos, autodeclaradas pardas, primíparas e com ensino médio completo. Além disso, mais da metade das mulheres submetidas à manobra tiveram laceração perineal ou episiotomia durante o parto, e apesar da realização da manobra, todas disseram não ter sofrido nenhum tipo de violência física ou moral. Este estudo é original e um dos poucos sobre assistência ao parto no estado mais novo do Brasil. É importante que as maternidades reforcem aos profissionais que trabalham com a assistência ao parto sobre a proibição da manobra em seus serviços, para garantir à mãe o direito de parir de forma segura e íntegra. |
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