Observações sôbre o bronzeado do algodoeiro Mocó

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa,A. S.
Data de Publicação: 1955
Outros Autores: Nascimento,Fernando Mello do, Borges,Humberto Escorel
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Bragantia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051955000100004
Resumo: Uma anomalia do algodoeiro Mocó, denominada bronzeado, vem sendo observada na região do Seridó, Rio Grande do Norte, durante os últimos três anos. Pensou-se, a princípio, que esta anomalia fôsse causada por um vírus, mas as observações relatadas neste trabalho indicam que é causada por um ácaro. As fôlhas das plantas afetadas, especialmente aquelas da metade superior dos galhos, mostram uma coloração bronzeada no lado de baixo. Essa face da fôlha tem também uma superfície rugosa, com brilho vidrado (est. 1, B), as vezes com pequenas áreas de tecido cicatricial. Vistas pelo lado de cima são mais rugosas do que as normais e têm os bordos curvados para baixo. Nos casos graves, as fôlhas do topo dos galhos morrem e caem (est. 2, A e B). A espécie de ácaro causadora do bronzeado do algodoeiro Mocó foi identificada por H. H. Keifer, Sacramento, Calif., como pertencente a um gênero ainda não descrito da família Eriophyidae. Esta espécie está sendo presentemente denominada Anthocoptes sp. até que a sua descrição seja publicada. Populações de 500 a 1.000 indivíduos por centímetro quadrado de fôlha já foram encontradas. Esse ácaro parece ser muito sensível às condições do ambiente, visto que as populações da praga variam entre grandes limites.
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