Vermelhão do algodoeiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa,A. S.
Data de Publicação: 1954
Outros Autores: Sauer,H. F. G.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Bragantia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051954000100020
Resumo: Uma moléstia do algodoeiro associada à infestação pelo pulgão Aphis gossypii, é descrita. É proposto que o nome vermelhão fique restrito a essa moléstia e que quando esta designação for usada em associação com outras moléstias, seja qualificada em seu emprêgo. São apontadas algumas diferenças que permitem distinguir o vermelhão do afídio de outras condições em que a coloração das fôlhas do algodoeiro é mais ou menos semelhante. Foi verificado que, quando afídios coletados de plantas com vermelhão eram alimentados em algodoeiros novos por 48 horas apenas, os sintomas da moléstia se manifestavam dentro de 12 a 30 dias. Infestações com um afídio por planta foram suficientes para reproduzir a moléstia em alguns casos ; com cinco afídios por planta conseguiu-se reproduzir a moléstia com maior freqüência ; com 25 afídios, em praticamente todos os casos. Insetos da mesma espécie, coletados de plantas de pepino, não produziram o vermelhão quando colocados sobre algodoeiros. Reprodução de vermelhão foi obtida por enxertia, passando os sintomas a se manifestar nos cavalos ; houve também perpetuação dos sintomas por enxertia em terceira reprodução vegetativa. A evidência obtida nos ensaios de reprodução da moléstia é discutida, sendo apontado que tudo indica ser um vírus a causa primária da moléstia e não toxina do inseto ou deficiência de elementos. Outras hipóteses alternativas são mencionadas.
id IAC-1_adac79d8215417c27b582bf0e4599ab5
oai_identifier_str oai:scielo:S0006-87051954000100020
network_acronym_str IAC-1
network_name_str Bragantia
repository_id_str
spelling Vermelhão do algodoeiroUma moléstia do algodoeiro associada à infestação pelo pulgão Aphis gossypii, é descrita. É proposto que o nome vermelhão fique restrito a essa moléstia e que quando esta designação for usada em associação com outras moléstias, seja qualificada em seu emprêgo. São apontadas algumas diferenças que permitem distinguir o vermelhão do afídio de outras condições em que a coloração das fôlhas do algodoeiro é mais ou menos semelhante. Foi verificado que, quando afídios coletados de plantas com vermelhão eram alimentados em algodoeiros novos por 48 horas apenas, os sintomas da moléstia se manifestavam dentro de 12 a 30 dias. Infestações com um afídio por planta foram suficientes para reproduzir a moléstia em alguns casos ; com cinco afídios por planta conseguiu-se reproduzir a moléstia com maior freqüência ; com 25 afídios, em praticamente todos os casos. Insetos da mesma espécie, coletados de plantas de pepino, não produziram o vermelhão quando colocados sobre algodoeiros. Reprodução de vermelhão foi obtida por enxertia, passando os sintomas a se manifestar nos cavalos ; houve também perpetuação dos sintomas por enxertia em terceira reprodução vegetativa. A evidência obtida nos ensaios de reprodução da moléstia é discutida, sendo apontado que tudo indica ser um vírus a causa primária da moléstia e não toxina do inseto ou deficiência de elementos. Outras hipóteses alternativas são mencionadas.Instituto Agronômico de Campinas1954-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051954000100020Bragantia v.13 n.unico 1954reponame:Bragantiainstname:Instituto Agronômico de Campinas (IAC)instacron:IAC10.1590/S0006-87051954000100020info:eu-repo/semantics/openAccessCosta,A. S.Sauer,H. F. G.por2010-05-18T00:00:00Zoai:scielo:S0006-87051954000100020Revistahttps://www.scielo.br/j/brag/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpbragantia@iac.sp.gov.br||bragantia@iac.sp.gov.br1678-44990006-8705opendoar:2010-05-18T00:00Bragantia - Instituto Agronômico de Campinas (IAC)false
dc.title.none.fl_str_mv Vermelhão do algodoeiro
title Vermelhão do algodoeiro
spellingShingle Vermelhão do algodoeiro
Costa,A. S.
title_short Vermelhão do algodoeiro
title_full Vermelhão do algodoeiro
title_fullStr Vermelhão do algodoeiro
title_full_unstemmed Vermelhão do algodoeiro
title_sort Vermelhão do algodoeiro
author Costa,A. S.
author_facet Costa,A. S.
Sauer,H. F. G.
author_role author
author2 Sauer,H. F. G.
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Costa,A. S.
Sauer,H. F. G.
description Uma moléstia do algodoeiro associada à infestação pelo pulgão Aphis gossypii, é descrita. É proposto que o nome vermelhão fique restrito a essa moléstia e que quando esta designação for usada em associação com outras moléstias, seja qualificada em seu emprêgo. São apontadas algumas diferenças que permitem distinguir o vermelhão do afídio de outras condições em que a coloração das fôlhas do algodoeiro é mais ou menos semelhante. Foi verificado que, quando afídios coletados de plantas com vermelhão eram alimentados em algodoeiros novos por 48 horas apenas, os sintomas da moléstia se manifestavam dentro de 12 a 30 dias. Infestações com um afídio por planta foram suficientes para reproduzir a moléstia em alguns casos ; com cinco afídios por planta conseguiu-se reproduzir a moléstia com maior freqüência ; com 25 afídios, em praticamente todos os casos. Insetos da mesma espécie, coletados de plantas de pepino, não produziram o vermelhão quando colocados sobre algodoeiros. Reprodução de vermelhão foi obtida por enxertia, passando os sintomas a se manifestar nos cavalos ; houve também perpetuação dos sintomas por enxertia em terceira reprodução vegetativa. A evidência obtida nos ensaios de reprodução da moléstia é discutida, sendo apontado que tudo indica ser um vírus a causa primária da moléstia e não toxina do inseto ou deficiência de elementos. Outras hipóteses alternativas são mencionadas.
publishDate 1954
dc.date.none.fl_str_mv 1954-01-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051954000100020
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051954000100020
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0006-87051954000100020
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto Agronômico de Campinas
publisher.none.fl_str_mv Instituto Agronômico de Campinas
dc.source.none.fl_str_mv Bragantia v.13 n.unico 1954
reponame:Bragantia
instname:Instituto Agronômico de Campinas (IAC)
instacron:IAC
instname_str Instituto Agronômico de Campinas (IAC)
instacron_str IAC
institution IAC
reponame_str Bragantia
collection Bragantia
repository.name.fl_str_mv Bragantia - Instituto Agronômico de Campinas (IAC)
repository.mail.fl_str_mv bragantia@iac.sp.gov.br||bragantia@iac.sp.gov.br
_version_ 1754193290662510592