Estresse por alumínio em genótipos de aveia preta em condição hidropônica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Crestani,Maraisa
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Carvalho,Fernando Irajá Félix de, Oliveira,Antonio Costa de, Silva,José Antonio Gonzalez da, Souza,Velci Queiróz de, Parachu,Enrique Alfredo Moliterno, Silveira,Gustavo da, Ribeiro,Guilherme, Luche,Henrique de Souza
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Bragantia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87052009000300010
Resumo: Um dos fatores abióticos que interferem fortemente no crescimento e desenvolvimento da aveia preta (Avena strigosa Schreb.) é o nível de alumínio (Al) livre presente na solução dos solos de elevada acidez, que, depois de absorvido, afeta células e organelas em nível morfológico, citogenético e fisiológico, prejudicando consequentemente, a produtividade das plantas. Neste sentido, genótipos de aveia preta foram submetidos ao estresse por alumínio em condições de hidroponia com o objetivo de determinar o caráter mais efetivo para a seleção de plântulas desta espécie em ambiente controlado. Além disto, teve como propósito caracterizar distintas constituições genéticas de aveia preta visando a composição de blocos de cruzamento e auxiliar na recomendação de genótipos em ambientes com elevada concentração deste elemento químico, além de estabelecer a concentração ideal de alumínio que possibilite melhor eficiência na detecção do nível de tolerância ao alumínio em condição hidropônica. O delineamento experimental adotado foi o completamente casualizado num esquema fatorial 5 x 10 (dose x genótipo), adotando o método de avaliação proposto por Camargo e Oliveira, em 1981, empregando cinco níveis de alumínio: 0, 5, 10, 20 e 40 mg L-1, adicionados na fonte Al2(SO4)3.18H2O. O caráter comprimento de raiz e as doses 10 e 20 mg L-1 de Al3+ proporcionaram a melhor diferenciação entre os genótipos em relação à tolerância ao alumínio. A cultivar de aveia preta IAPAR 61 evidenciou grande sensibilidade ao Al, ao contrário da PRETA COMUM e da EMBRAPA 140, que expressaram elevada tolerância à presença do elemento tóxico no ambiente de cultivo.
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