Seleção de clones-elite de mandioca de mesa visando a características agronômicas, tecnológicas e químicas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mezette,Thiago Fonseca
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Carvalho,Cássia Regina Limonta, Morgano,Marcelo Antonio, Silva,Marta Gomes da, Parra,Enieluce Santos Brito, Galera,João Manoel Sanseverino Vergani, Valle,Teresa Losada
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Bragantia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87052009000300006
Resumo: A mandioca (Manihot esculenta Crantz) é uma das culturas mais importantes na alimentação humana dos trópicos, principalmente para as populações de baixa renda. Este trabalho teve por objetivo avaliar e selecionar clones-elite de mandioca de mesa com relação aos aspectos químicos, agronômicos e tecnológicos. Foram avaliados 12 clones do Programa de Melhoramento Genético da Mandioca de Mesa do IAC, em comparação à variedade-testemunha IAC 576-70, quanto a parâmetros de produtividade de raízes, tempo de cozimento, compostos cianogênicos, carotenóides totais, β-caroteno, vitamina A e componentes minerais. Dez clones se destacaram pela alta produtividade. O tempo médio de cozimento foi elevado, de 43,8 minutos. Entre os clones, apenas no 66/99 observou-se teor de compostos cianogênicos (160,1 mg eq. HCN kg-1) acima do limite de segurança de consumo, valor igual a 100 mg eq. HCN kg-1. No clone 108/00 notaram-se maiores teores de carotenóides totais, β-caroteno e vitamina A, respectivamente, iguais a 1108,1 µg 100 g-1, 940,1 µg 100 g-1 e 523 UI 100 g-1, superiores às médias da variedade-testemunha. Dois clones destacaram-se pelos valores superiores em 44% de zinco e 53% de ferro, quando comparados à variedade IAC 576-70. Ao considerar o tempo de cozimento, a alta produtividade e os baixos teores de compostos cianogênicos como características essenciais em uma variedade de mandioca para mesa e ressaltando o enfoque da biofortificação dos componentes mineriais, carotenóides e vitamina A, o genótipo mais promissor a se tornar uma variedade é o clone 265/97.
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