QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DO QUEIJO MINAS FRESCAL COMERCIALIZADO NO MUNICÍPIO DE JABOTICABAL, SP, BRASIL
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos do instituto biológico (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572006000200171 |
Resumo: | RESUMO No período de julho a dezembro de 2002, foi avaliada a qualidade microbiológica de 60 amostras de queijo minas frescal, através do Número Mais Provável (NMP) de coliformes fecais, contagem de Staphylococcus coagulase positiva, pesquisa de Salmonella spp., pesquisa de Listeria monocytogenes e pesquisa de Campylobacter spp., sendo que, 30 amostras eram de produção artesanal e 30 de produção industrial fiscalizadas pelo Serviço de Inspeção Estadual e Federal e foram adquiridas no comércio do Município de Jaboticabal, São Paulo. Quanto a presença de coliformes fecais, apresentaram-se em desacordo com o estabelecido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) 83,4% das amostras artesanais e para as amostras industriais 66,7%. Para os valores obtidos na contagem de Staphylococcus coagulase positiva, 20% das amostras artesanais e 10% das amostras industriais, apresentaram-se em desacordo com o estabelecido pela Anvisa. Com relação a detecção de Salmonella spp., Listeria monocytogenes e Campylobacter spp., tais microrganismos não foram isolados em 25 g do produto, mostrando que em relação a estes agentes os queijos analisados tanto de produção artesanal como os industrializados, apresentaram-se dentro dos padrões estabelecidos (ausência em 25 g do produto). Os resultados microbiológicos revelaram que 86,7% das amostras artesanais e 66,7% das amostras industriais encontravam-se em desacordo com os padrões estabelecidos pela Anvisa, segundo a Resolução n° 12 de 02 de janeiro de 2001. Tais resultados demonstram o risco potencial que este produto pode representar para a saúde da população consumidora. |
id |
IBIO-1_32ab4d05ef9c5fc7062d778e370d41ae |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1808-16572006000200171 |
network_acronym_str |
IBIO-1 |
network_name_str |
Arquivos do instituto biológico (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DO QUEIJO MINAS FRESCAL COMERCIALIZADO NO MUNICÍPIO DE JABOTICABAL, SP, BRASILQueijo minas frescalqualidade microbiológicasaúde públicaRESUMO No período de julho a dezembro de 2002, foi avaliada a qualidade microbiológica de 60 amostras de queijo minas frescal, através do Número Mais Provável (NMP) de coliformes fecais, contagem de Staphylococcus coagulase positiva, pesquisa de Salmonella spp., pesquisa de Listeria monocytogenes e pesquisa de Campylobacter spp., sendo que, 30 amostras eram de produção artesanal e 30 de produção industrial fiscalizadas pelo Serviço de Inspeção Estadual e Federal e foram adquiridas no comércio do Município de Jaboticabal, São Paulo. Quanto a presença de coliformes fecais, apresentaram-se em desacordo com o estabelecido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) 83,4% das amostras artesanais e para as amostras industriais 66,7%. Para os valores obtidos na contagem de Staphylococcus coagulase positiva, 20% das amostras artesanais e 10% das amostras industriais, apresentaram-se em desacordo com o estabelecido pela Anvisa. Com relação a detecção de Salmonella spp., Listeria monocytogenes e Campylobacter spp., tais microrganismos não foram isolados em 25 g do produto, mostrando que em relação a estes agentes os queijos analisados tanto de produção artesanal como os industrializados, apresentaram-se dentro dos padrões estabelecidos (ausência em 25 g do produto). Os resultados microbiológicos revelaram que 86,7% das amostras artesanais e 66,7% das amostras industriais encontravam-se em desacordo com os padrões estabelecidos pela Anvisa, segundo a Resolução n° 12 de 02 de janeiro de 2001. Tais resultados demonstram o risco potencial que este produto pode representar para a saúde da população consumidora.Instituto Biológico2006-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572006000200171Arquivos do Instituto Biológico v.73 n.2 2006reponame:Arquivos do instituto biológico (Online)instname:Instituto Biológico (IB)instacron:IBIO10.1590/1808-1657v73p1712006info:eu-repo/semantics/openAccessSalotti,B.M.Carvalho,A.C.F.B.Amaral,L.A.Vidal-Martins,A.M.C.Cortez,A.L.por2022-01-11T00:00:00Zoai:scielo:S1808-16572006000200171Revistahttp://www.biologico.sp.gov.br/arquivos_bio.phphttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||arquivos@biologico.sp.gov.br1808-16570020-3653opendoar:2022-01-11T00:00Arquivos do instituto biológico (Online) - Instituto Biológico (IB)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DO QUEIJO MINAS FRESCAL COMERCIALIZADO NO MUNICÍPIO DE JABOTICABAL, SP, BRASIL |
title |
QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DO QUEIJO MINAS FRESCAL COMERCIALIZADO NO MUNICÍPIO DE JABOTICABAL, SP, BRASIL |
spellingShingle |
QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DO QUEIJO MINAS FRESCAL COMERCIALIZADO NO MUNICÍPIO DE JABOTICABAL, SP, BRASIL Salotti,B.M. Queijo minas frescal qualidade microbiológica saúde pública |
title_short |
QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DO QUEIJO MINAS FRESCAL COMERCIALIZADO NO MUNICÍPIO DE JABOTICABAL, SP, BRASIL |
title_full |
QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DO QUEIJO MINAS FRESCAL COMERCIALIZADO NO MUNICÍPIO DE JABOTICABAL, SP, BRASIL |
title_fullStr |
QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DO QUEIJO MINAS FRESCAL COMERCIALIZADO NO MUNICÍPIO DE JABOTICABAL, SP, BRASIL |
title_full_unstemmed |
QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DO QUEIJO MINAS FRESCAL COMERCIALIZADO NO MUNICÍPIO DE JABOTICABAL, SP, BRASIL |
title_sort |
QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DO QUEIJO MINAS FRESCAL COMERCIALIZADO NO MUNICÍPIO DE JABOTICABAL, SP, BRASIL |
author |
Salotti,B.M. |
author_facet |
Salotti,B.M. Carvalho,A.C.F.B. Amaral,L.A. Vidal-Martins,A.M.C. Cortez,A.L. |
author_role |
author |
author2 |
Carvalho,A.C.F.B. Amaral,L.A. Vidal-Martins,A.M.C. Cortez,A.L. |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Salotti,B.M. Carvalho,A.C.F.B. Amaral,L.A. Vidal-Martins,A.M.C. Cortez,A.L. |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Queijo minas frescal qualidade microbiológica saúde pública |
topic |
Queijo minas frescal qualidade microbiológica saúde pública |
description |
RESUMO No período de julho a dezembro de 2002, foi avaliada a qualidade microbiológica de 60 amostras de queijo minas frescal, através do Número Mais Provável (NMP) de coliformes fecais, contagem de Staphylococcus coagulase positiva, pesquisa de Salmonella spp., pesquisa de Listeria monocytogenes e pesquisa de Campylobacter spp., sendo que, 30 amostras eram de produção artesanal e 30 de produção industrial fiscalizadas pelo Serviço de Inspeção Estadual e Federal e foram adquiridas no comércio do Município de Jaboticabal, São Paulo. Quanto a presença de coliformes fecais, apresentaram-se em desacordo com o estabelecido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) 83,4% das amostras artesanais e para as amostras industriais 66,7%. Para os valores obtidos na contagem de Staphylococcus coagulase positiva, 20% das amostras artesanais e 10% das amostras industriais, apresentaram-se em desacordo com o estabelecido pela Anvisa. Com relação a detecção de Salmonella spp., Listeria monocytogenes e Campylobacter spp., tais microrganismos não foram isolados em 25 g do produto, mostrando que em relação a estes agentes os queijos analisados tanto de produção artesanal como os industrializados, apresentaram-se dentro dos padrões estabelecidos (ausência em 25 g do produto). Os resultados microbiológicos revelaram que 86,7% das amostras artesanais e 66,7% das amostras industriais encontravam-se em desacordo com os padrões estabelecidos pela Anvisa, segundo a Resolução n° 12 de 02 de janeiro de 2001. Tais resultados demonstram o risco potencial que este produto pode representar para a saúde da população consumidora. |
publishDate |
2006 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2006-06-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572006000200171 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572006000200171 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/1808-1657v73p1712006 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Biológico |
publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Biológico |
dc.source.none.fl_str_mv |
Arquivos do Instituto Biológico v.73 n.2 2006 reponame:Arquivos do instituto biológico (Online) instname:Instituto Biológico (IB) instacron:IBIO |
instname_str |
Instituto Biológico (IB) |
instacron_str |
IBIO |
institution |
IBIO |
reponame_str |
Arquivos do instituto biológico (Online) |
collection |
Arquivos do instituto biológico (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Arquivos do instituto biológico (Online) - Instituto Biológico (IB) |
repository.mail.fl_str_mv |
||arquivos@biologico.sp.gov.br |
_version_ |
1754193666959736832 |