INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS NA TRANSMISSÃO DA LEPTOSPIROSE ENTRE CRIAÇÕES DE OVINOS E BOVINOS DA REGIÃO DE SOROCABA, SP
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos do instituto biológico (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572010000300371 |
Resumo: | RESUMO Leptospiras excretadas pela urina podem sobreviver por longos períodos em águas de superfície e solos, na dependência do pH e teor de umidade e de matéria orgânica. Investigou-se a influência do meio ambiente na transmissão da leptospirose em dois rebanhos exclusivos de ovinos (A e C) e dois de ovinos consorciados com bovinos (F e H) da região de Sorocaba, SP, no período de dezembro de 2007 a setembro de 2008. Foram examinadas amostras de soro pela reação de soroaglutinação microscópica; de urina, água e solo pelo cultivo para leptospiras e urina de ovinos pela PCR. Condições edafoclimáticas, pH das águas de superfície e solo, granulometria e permeabilidade do solo foram analisadas. Todos os rebanhos apresentaram pelo menos um animal sororeagente para Leptospira spp. Apenas a PCR de um pool de urina de ovinos (H) foi positiva. Leptospira spp. foi isolada do lago de F. O pH das águas de superfície variou entre 6,0-7,0; e nos solos entre 4,5 e 6,8. Os índices de matéria orgânica em A, C e H variaram de 24 a 35 g/dm3, e 63 g/dm3 em F. A composição do solo de A e F mostrou-se franco-argiloarenosa, C argilosa e H franco-siltosa; como texturas mistas são capazes de manter a umidade, principalmente devido a argila. Diante da presença de animais sororeatores e portanto da circulação de Leptospira spp. nos rebanhos, conclui-se que o ciclo de transmissão é dependente da interação sinérgica e antagônica de muitas variáveis; onde o pastejo num habitat com alto teor de umidade parece ser limitante. |
id |
IBIO-1_821b50c1eff6623e36b1519204067c59 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1808-16572010000300371 |
network_acronym_str |
IBIO-1 |
network_name_str |
Arquivos do instituto biológico (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS NA TRANSMISSÃO DA LEPTOSPIROSE ENTRE CRIAÇÕES DE OVINOS E BOVINOS DA REGIÃO DE SOROCABA, SPLeptospirose ovinaovinos - pastejo bovino em conjuntocondições edafoclimáticasRESUMO Leptospiras excretadas pela urina podem sobreviver por longos períodos em águas de superfície e solos, na dependência do pH e teor de umidade e de matéria orgânica. Investigou-se a influência do meio ambiente na transmissão da leptospirose em dois rebanhos exclusivos de ovinos (A e C) e dois de ovinos consorciados com bovinos (F e H) da região de Sorocaba, SP, no período de dezembro de 2007 a setembro de 2008. Foram examinadas amostras de soro pela reação de soroaglutinação microscópica; de urina, água e solo pelo cultivo para leptospiras e urina de ovinos pela PCR. Condições edafoclimáticas, pH das águas de superfície e solo, granulometria e permeabilidade do solo foram analisadas. Todos os rebanhos apresentaram pelo menos um animal sororeagente para Leptospira spp. Apenas a PCR de um pool de urina de ovinos (H) foi positiva. Leptospira spp. foi isolada do lago de F. O pH das águas de superfície variou entre 6,0-7,0; e nos solos entre 4,5 e 6,8. Os índices de matéria orgânica em A, C e H variaram de 24 a 35 g/dm3, e 63 g/dm3 em F. A composição do solo de A e F mostrou-se franco-argiloarenosa, C argilosa e H franco-siltosa; como texturas mistas são capazes de manter a umidade, principalmente devido a argila. Diante da presença de animais sororeatores e portanto da circulação de Leptospira spp. nos rebanhos, conclui-se que o ciclo de transmissão é dependente da interação sinérgica e antagônica de muitas variáveis; onde o pastejo num habitat com alto teor de umidade parece ser limitante.Instituto Biológico2010-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572010000300371Arquivos do Instituto Biológico v.77 n.3 2010reponame:Arquivos do instituto biológico (Online)instname:Instituto Biológico (IB)instacron:IBIO10.1590/1808-1657v77p3712010info:eu-repo/semantics/openAccessEscócio,C.Genovez,M.E.Castro,V.Piatti,R.M.Gabriel,F.H.L.Chiebao,D.P.Azevedo,S.S.Vieira,S.R.Chiba,M.por2020-12-16T00:00:00Zoai:scielo:S1808-16572010000300371Revistahttp://www.biologico.sp.gov.br/arquivos_bio.phphttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||arquivos@biologico.sp.gov.br1808-16570020-3653opendoar:2020-12-16T00:00Arquivos do instituto biológico (Online) - Instituto Biológico (IB)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS NA TRANSMISSÃO DA LEPTOSPIROSE ENTRE CRIAÇÕES DE OVINOS E BOVINOS DA REGIÃO DE SOROCABA, SP |
title |
INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS NA TRANSMISSÃO DA LEPTOSPIROSE ENTRE CRIAÇÕES DE OVINOS E BOVINOS DA REGIÃO DE SOROCABA, SP |
spellingShingle |
INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS NA TRANSMISSÃO DA LEPTOSPIROSE ENTRE CRIAÇÕES DE OVINOS E BOVINOS DA REGIÃO DE SOROCABA, SP Escócio,C. Leptospirose ovina ovinos - pastejo bovino em conjunto condições edafoclimáticas |
title_short |
INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS NA TRANSMISSÃO DA LEPTOSPIROSE ENTRE CRIAÇÕES DE OVINOS E BOVINOS DA REGIÃO DE SOROCABA, SP |
title_full |
INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS NA TRANSMISSÃO DA LEPTOSPIROSE ENTRE CRIAÇÕES DE OVINOS E BOVINOS DA REGIÃO DE SOROCABA, SP |
title_fullStr |
INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS NA TRANSMISSÃO DA LEPTOSPIROSE ENTRE CRIAÇÕES DE OVINOS E BOVINOS DA REGIÃO DE SOROCABA, SP |
title_full_unstemmed |
INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS NA TRANSMISSÃO DA LEPTOSPIROSE ENTRE CRIAÇÕES DE OVINOS E BOVINOS DA REGIÃO DE SOROCABA, SP |
title_sort |
INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS NA TRANSMISSÃO DA LEPTOSPIROSE ENTRE CRIAÇÕES DE OVINOS E BOVINOS DA REGIÃO DE SOROCABA, SP |
author |
Escócio,C. |
author_facet |
Escócio,C. Genovez,M.E. Castro,V. Piatti,R.M. Gabriel,F.H.L. Chiebao,D.P. Azevedo,S.S. Vieira,S.R. Chiba,M. |
author_role |
author |
author2 |
Genovez,M.E. Castro,V. Piatti,R.M. Gabriel,F.H.L. Chiebao,D.P. Azevedo,S.S. Vieira,S.R. Chiba,M. |
author2_role |
author author author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Escócio,C. Genovez,M.E. Castro,V. Piatti,R.M. Gabriel,F.H.L. Chiebao,D.P. Azevedo,S.S. Vieira,S.R. Chiba,M. |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Leptospirose ovina ovinos - pastejo bovino em conjunto condições edafoclimáticas |
topic |
Leptospirose ovina ovinos - pastejo bovino em conjunto condições edafoclimáticas |
description |
RESUMO Leptospiras excretadas pela urina podem sobreviver por longos períodos em águas de superfície e solos, na dependência do pH e teor de umidade e de matéria orgânica. Investigou-se a influência do meio ambiente na transmissão da leptospirose em dois rebanhos exclusivos de ovinos (A e C) e dois de ovinos consorciados com bovinos (F e H) da região de Sorocaba, SP, no período de dezembro de 2007 a setembro de 2008. Foram examinadas amostras de soro pela reação de soroaglutinação microscópica; de urina, água e solo pelo cultivo para leptospiras e urina de ovinos pela PCR. Condições edafoclimáticas, pH das águas de superfície e solo, granulometria e permeabilidade do solo foram analisadas. Todos os rebanhos apresentaram pelo menos um animal sororeagente para Leptospira spp. Apenas a PCR de um pool de urina de ovinos (H) foi positiva. Leptospira spp. foi isolada do lago de F. O pH das águas de superfície variou entre 6,0-7,0; e nos solos entre 4,5 e 6,8. Os índices de matéria orgânica em A, C e H variaram de 24 a 35 g/dm3, e 63 g/dm3 em F. A composição do solo de A e F mostrou-se franco-argiloarenosa, C argilosa e H franco-siltosa; como texturas mistas são capazes de manter a umidade, principalmente devido a argila. Diante da presença de animais sororeatores e portanto da circulação de Leptospira spp. nos rebanhos, conclui-se que o ciclo de transmissão é dependente da interação sinérgica e antagônica de muitas variáveis; onde o pastejo num habitat com alto teor de umidade parece ser limitante. |
publishDate |
2010 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2010-09-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572010000300371 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572010000300371 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/1808-1657v77p3712010 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Biológico |
publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Biológico |
dc.source.none.fl_str_mv |
Arquivos do Instituto Biológico v.77 n.3 2010 reponame:Arquivos do instituto biológico (Online) instname:Instituto Biológico (IB) instacron:IBIO |
instname_str |
Instituto Biológico (IB) |
instacron_str |
IBIO |
institution |
IBIO |
reponame_str |
Arquivos do instituto biológico (Online) |
collection |
Arquivos do instituto biológico (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Arquivos do instituto biológico (Online) - Instituto Biológico (IB) |
repository.mail.fl_str_mv |
||arquivos@biologico.sp.gov.br |
_version_ |
1754193668103733248 |