Trinta anos do bicudo-do-algodoeiro no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Azambuja,Rosalia
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Degrande,Paulo Eduardo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos do instituto biológico (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572014000400377
Resumo: Este texto é uma revisáo bibliográfica que abrange 30 anos de ocorrência do bicudo-do-algodoeiro, Anthonomus grandisBoheman, 1843 (Coleoptera: Curculionidae), no Brasil. O bicudo é considerado uma das pragas mais prejudiciais à agricultura pelos danos que causa e pelas dificuldades de seu controle. Originário do México, esse inseto foi constatado pela primeira vez no Brasil em 1983 e duas safras após seu surgimento já estava disseminado nas principais áreas produtoras de algodão no país, onde se mantém até a atualidade. Quando não controlado, esse inseto pode destruir completamente a produção de um algodoal, já quando controlado os prejuízos variam de 3 a 75% da produtividade esperada. Os principais danos causados pelo bicudo são resultantes de orifícios promovidos nas estruturas reprodutivas da planta durante a alimentação e oviposição dos adultos, sendo os botões florais as estruturas preferencialmente atacadas pelo inseto. O período de ataque do bicudo às plantas de algodoeiro se inicia por volta dos 30 dias após a emergência, no estabelecimento vegetativo da cultura, passando pelo florescimento e frutificação e chegando até a fase de maturação, sendo que durante esse período vários métodos podem ser adotados visando ao seu controle. Para controle de A. grandis, no Brasil, são citados métodos de controle comportamental, controle cultural, resistência de plantas, controle biológico (predadores, parasitoides e patógenos), produtos naturais, controle legislativo e manejo integrado, além de iniciativas de programas de supressão populacional do inseto. O controle químico não é discutido neste artigo.
id IBIO-1_f1f600add8808fe35f368a1c8ccac067
oai_identifier_str oai:scielo:S1808-16572014000400377
network_acronym_str IBIO-1
network_name_str Arquivos do instituto biológico (Online)
repository_id_str
spelling Trinta anos do bicudo-do-algodoeiro no BrasilAnthonomus grandisGossypium hirsutumdanosocorrênciacontroleEste texto é uma revisáo bibliográfica que abrange 30 anos de ocorrência do bicudo-do-algodoeiro, Anthonomus grandisBoheman, 1843 (Coleoptera: Curculionidae), no Brasil. O bicudo é considerado uma das pragas mais prejudiciais à agricultura pelos danos que causa e pelas dificuldades de seu controle. Originário do México, esse inseto foi constatado pela primeira vez no Brasil em 1983 e duas safras após seu surgimento já estava disseminado nas principais áreas produtoras de algodão no país, onde se mantém até a atualidade. Quando não controlado, esse inseto pode destruir completamente a produção de um algodoal, já quando controlado os prejuízos variam de 3 a 75% da produtividade esperada. Os principais danos causados pelo bicudo são resultantes de orifícios promovidos nas estruturas reprodutivas da planta durante a alimentação e oviposição dos adultos, sendo os botões florais as estruturas preferencialmente atacadas pelo inseto. O período de ataque do bicudo às plantas de algodoeiro se inicia por volta dos 30 dias após a emergência, no estabelecimento vegetativo da cultura, passando pelo florescimento e frutificação e chegando até a fase de maturação, sendo que durante esse período vários métodos podem ser adotados visando ao seu controle. Para controle de A. grandis, no Brasil, são citados métodos de controle comportamental, controle cultural, resistência de plantas, controle biológico (predadores, parasitoides e patógenos), produtos naturais, controle legislativo e manejo integrado, além de iniciativas de programas de supressão populacional do inseto. O controle químico não é discutido neste artigo.Instituto Biológico2014-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572014000400377Arquivos do Instituto Biológico v.81 n.4 2014reponame:Arquivos do instituto biológico (Online)instname:Instituto Biológico (IB)instacron:IBIO10.1590/1808-1657000012013info:eu-repo/semantics/openAccessAzambuja,RosaliaDegrande,Paulo Eduardopor2015-10-08T00:00:00Zoai:scielo:S1808-16572014000400377Revistahttp://www.biologico.sp.gov.br/arquivos_bio.phphttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||arquivos@biologico.sp.gov.br1808-16570020-3653opendoar:2015-10-08T00:00Arquivos do instituto biológico (Online) - Instituto Biológico (IB)false
dc.title.none.fl_str_mv Trinta anos do bicudo-do-algodoeiro no Brasil
title Trinta anos do bicudo-do-algodoeiro no Brasil
spellingShingle Trinta anos do bicudo-do-algodoeiro no Brasil
Azambuja,Rosalia
Anthonomus grandis
Gossypium hirsutum
danos
ocorrência
controle
title_short Trinta anos do bicudo-do-algodoeiro no Brasil
title_full Trinta anos do bicudo-do-algodoeiro no Brasil
title_fullStr Trinta anos do bicudo-do-algodoeiro no Brasil
title_full_unstemmed Trinta anos do bicudo-do-algodoeiro no Brasil
title_sort Trinta anos do bicudo-do-algodoeiro no Brasil
author Azambuja,Rosalia
author_facet Azambuja,Rosalia
Degrande,Paulo Eduardo
author_role author
author2 Degrande,Paulo Eduardo
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Azambuja,Rosalia
Degrande,Paulo Eduardo
dc.subject.por.fl_str_mv Anthonomus grandis
Gossypium hirsutum
danos
ocorrência
controle
topic Anthonomus grandis
Gossypium hirsutum
danos
ocorrência
controle
description Este texto é uma revisáo bibliográfica que abrange 30 anos de ocorrência do bicudo-do-algodoeiro, Anthonomus grandisBoheman, 1843 (Coleoptera: Curculionidae), no Brasil. O bicudo é considerado uma das pragas mais prejudiciais à agricultura pelos danos que causa e pelas dificuldades de seu controle. Originário do México, esse inseto foi constatado pela primeira vez no Brasil em 1983 e duas safras após seu surgimento já estava disseminado nas principais áreas produtoras de algodão no país, onde se mantém até a atualidade. Quando não controlado, esse inseto pode destruir completamente a produção de um algodoal, já quando controlado os prejuízos variam de 3 a 75% da produtividade esperada. Os principais danos causados pelo bicudo são resultantes de orifícios promovidos nas estruturas reprodutivas da planta durante a alimentação e oviposição dos adultos, sendo os botões florais as estruturas preferencialmente atacadas pelo inseto. O período de ataque do bicudo às plantas de algodoeiro se inicia por volta dos 30 dias após a emergência, no estabelecimento vegetativo da cultura, passando pelo florescimento e frutificação e chegando até a fase de maturação, sendo que durante esse período vários métodos podem ser adotados visando ao seu controle. Para controle de A. grandis, no Brasil, são citados métodos de controle comportamental, controle cultural, resistência de plantas, controle biológico (predadores, parasitoides e patógenos), produtos naturais, controle legislativo e manejo integrado, além de iniciativas de programas de supressão populacional do inseto. O controle químico não é discutido neste artigo.
publishDate 2014
dc.date.none.fl_str_mv 2014-12-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572014000400377
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572014000400377
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/1808-1657000012013
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto Biológico
publisher.none.fl_str_mv Instituto Biológico
dc.source.none.fl_str_mv Arquivos do Instituto Biológico v.81 n.4 2014
reponame:Arquivos do instituto biológico (Online)
instname:Instituto Biológico (IB)
instacron:IBIO
instname_str Instituto Biológico (IB)
instacron_str IBIO
institution IBIO
reponame_str Arquivos do instituto biológico (Online)
collection Arquivos do instituto biológico (Online)
repository.name.fl_str_mv Arquivos do instituto biológico (Online) - Instituto Biológico (IB)
repository.mail.fl_str_mv ||arquivos@biologico.sp.gov.br
_version_ 1754193669427036160