The role of microbiotes in the etiology of inflammatory intestinal diseases
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de obesidade, nutrição e emagrecimento |
Texto Completo: | https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/1278 |
Resumo: | Inflammatory bowel disease is a chronic inflammatory process, with etiology not yet well established, of multifactorial nature, represented mainly by two phenotypes, ulcerative colitis (UC) and Crohn's disease (CD). About pathogenesis, it is believed that direct and indirect homeostasis between microbiota, intestinal epithelium and immune cells is disrupted by genetic and environmental factors such as antibiotic use, smoking, diets and stress, resulting in a poor state. chronic unregulated inflammation. Recent scientific evidence has shown that the human gut microbiota can produce antigenic factors that trigger persistent inflammation of the intestinal mucosa as observed in CD and UC. In the last two decades, with the advent of new "ômicas" technologies, there has been an expansion of possibilities to analyze in large proportion the genetic and metabolic profile of the intestinal microbial population, which is numerically the most representative in the human body. Thus, there was an exponential expansion of the understanding of the composition as well as the functions performed by the gut microbiome, which enabled the discovery of new horizons regarding mechanisms of action triggering the inflammatory processes of many chronic diseases with inflammatory bowel diseases, allowing the formulation and implementation of new therapeutic interventions. |
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The role of microbiotes in the etiology of inflammatory intestinal diseasesEl papel de la microbiota en la etiología de las enfermedades inflamatorias intestinalesIl ruolo del microbiota nell'eziologia delle malattie infiammatorie intestinaliO papel da microbiota na etiologia das doenças inflamatórias intestinaisO papel da microbiota na etiologia das doenças inflamatórias intestinaisInflammatory Bowel DiseaseMicrobiotaDisbiosysDoença Inflamatória Intestinal. Microbiota. Disbiose.Inflammatory bowel disease is a chronic inflammatory process, with etiology not yet well established, of multifactorial nature, represented mainly by two phenotypes, ulcerative colitis (UC) and Crohn's disease (CD). About pathogenesis, it is believed that direct and indirect homeostasis between microbiota, intestinal epithelium and immune cells is disrupted by genetic and environmental factors such as antibiotic use, smoking, diets and stress, resulting in a poor state. chronic unregulated inflammation. Recent scientific evidence has shown that the human gut microbiota can produce antigenic factors that trigger persistent inflammation of the intestinal mucosa as observed in CD and UC. In the last two decades, with the advent of new "ômicas" technologies, there has been an expansion of possibilities to analyze in large proportion the genetic and metabolic profile of the intestinal microbial population, which is numerically the most representative in the human body. Thus, there was an exponential expansion of the understanding of the composition as well as the functions performed by the gut microbiome, which enabled the discovery of new horizons regarding mechanisms of action triggering the inflammatory processes of many chronic diseases with inflammatory bowel diseases, allowing the formulation and implementation of new therapeutic interventions.La enfermedad inflamatoria intestinal es un proceso inflamatorio crónico, de etiología aún no bien establecida, de carácter multifactorial, representado principalmente por dos fenotipos, la colitis ulcerosa (CU) y la enfermedad de Crohn (EC). En cuanto a la patogenia, se cree que la homeostasis directa e indirecta entre la microbiota, el epitelio intestinal y las células inmunitarias se ve interrumpida por factores genéticos y ambientales, como el uso de antibióticos, el tabaquismo, las dietas y el estrés, dando como resultado un estado crónico de trastorno de inflamación no regulada. La evidencia científica reciente ha demostrado que la microbiota intestinal humana es capaz de producir factores antigénicos que desencadenan la inflamación persistente de la mucosa intestinal como se ve en la EC y la CU. En las últimas dos décadas, con el advenimiento de las nuevas tecnologías "ómicas", se ha ampliado las posibilidades de analizar en gran proporción el perfil genético y metabólico de la población microbiana intestinal, que es numéricamente la más representativa del cuerpo humano. . De esta forma, hubo una expansión exponencial del conocimiento de la composición así como de las funciones que realiza el microbioma intestinal, lo que permitió descubrir nuevos horizontes en cuanto a los mecanismos de acción que desencadenan los procesos inflamatorios de muchas enfermedades crónicas con síndrome inflamatorio intestinal. enfermedades, permitiendo la formulación e implementación de nuevas intervenciones terapéuticas.La malattia infiammatoria intestinale è un processo infiammatorio cronico, ad eziologia non ancora ben definita, di natura multifattoriale, rappresentato principalmente da due fenotipi, la colite ulcerosa (CU) e il morbo di Crohn (CD). Per quanto riguarda la patogenesi, si ritiene che l'omeostasi diretta e indiretta tra microbiota, epitelio intestinale e cellule immunitarie sia interrotta da fattori genetici e ambientali, come l'uso di antibiotici, fumo, diete e stress, determinando uno stato di disturbo cronico di infiammazione non regolata. Recenti evidenze scientifiche hanno dimostrato che il microbiota intestinale umano è in grado di produrre fattori antigenici che innescano l'infiammazione persistente della mucosa intestinale come si osserva nella MC e nella CU. Negli ultimi due decenni, con l'avvento delle nuove tecnologie "omiche", si è ampliata la possibilità di analizzare in larga misura il profilo genetico e metabolico della popolazione microbica intestinale, che è numericamente la più rappresentativa nel corpo umano . In questo modo si è verificata un'espansione esponenziale della comprensione della composizione e delle funzioni svolte dal microbioma intestinale, che ha permesso la scoperta di nuovi orizzonti riguardo ai meccanismi d'azione che innescano i processi infiammatori di molte malattie croniche con infiammazione intestinale malattie, consentendo la formulazione e l'attuazione di nuovi interventi terapeutici.A doença inflamatória intestinal é um processo inflamatório crônico, com etiologia ainda não bem estabelecida, de natureza multifatorial, representada principalmente por dois fenótipos, a retocolite ulcerativa (RCU) e doença de Crohn (DC). No que se refere à patogênese, acredita-se que a homeostase direta e indireta entre microbiota, epitélio intestinal e células imunológicas é interrompida por fatores genéticos e ambientais, como o uso de antibióticos, prática do tabagismo, dietas e estresse, resultando em um estado crô´nico de inflamação desregulada. Evidências científicas recentes demonstraram que a microbiota do intestino humano é capaz de produzir fatores antigênicos que desencadeiam a inflamação persistente da mucosa intestinal como observada na DC e RCU. Nas últimas duas décadas, com o advento das novas tecnologias "ômicas", houve uma expansão nas possibilidades para analisar em grande proporção o perfil genético e metabólico da população microbiana intestinal, que é numericamente a mais representativa no corpo humano. Dessa maneira, aconteceu uma ampliação exponencial do entendimento da composição bem como das funções desempenhadas pelo microbioma do intestino, o que oportunizou a descoberta de novos horizontes quanto a mecanismos de ação desencadeadores dos processos inflamatórios de muitas doenças crônicas com as doenças inflamatórias intestinais, permitindo a formulação e implementação de novas intervenções terapêuticas. A doença inflamatória intestinal é um processo inflamatório crônico, com etiologia ainda não bem estabelecida, de natureza multifatorial, representada principalmente por dois fenótipos, a retocolite ulcerativa (RCU) e doença de Crohn (DC). No que se refere à patogênese, acredita-se que a homeostase direta e indireta entre microbiota, epitélio intestinal e células imunológicas é interrompida por fatores genéticos e ambientais, como o uso de antibióticos, prática do tabagismo, dietas e estresse, resultando em um estado crônico de inflamação desregulada. Evidências científicas recentes demonstraram que a microbiota do intestino humano é capaz de produzir fatores antigênicos que desencadeiam a inflamação persistente da mucosa intestinal como observada na DC e RCU. Nas últimas duas décadas, com o advento das novas tecnologias "ômicas", houve uma expansão nas possibilidades para analisar em grande proporção o perfil genético e metabólico da população microbiana intestinal, que é numericamente a mais representativa no corpo humano. Dessa maneira, aconteceu uma ampliação exponencial do entendimento da composição bem como das funções desempenhadas pelo microbioma do intestino, o que oportunizou a descoberta de novos horizontes quanto a mecanismos de ação desencadeadores dos processos inflamatórios de muitas doenças crônicas com as doenças inflamatórias intestinais, permitindo a formulação e implementação de novas intervenções terapêuticas. IBPEFEX2020-10-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/1278Brazilian Journal of Obesity, Nutrition and Weight Loss; Vol. 14 No. 86 (2020); 498-510Revista Brasileña de Obesidad, Nutrición y Pérdida de Peso; Vol. 14 Núm. 86 (2020); 498-510Giornale brasiliano di obesità, nutrizione e perdita di peso; V. 14 N. 86 (2020); 498-510RBONE - Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento; v. 14 n. 86 (2020); 498-510Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento; v. 14 n. 86 (2020); 498-5101981-9919reponame:Revista brasileira de obesidade, nutrição e emagrecimentoinstname:Instituto Brasileiro de Ensino e Pesquisa em Fisiologia do Exercício (IBPEFEX)instacron:IBPEFEXporhttps://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/1278/983Copyright (c) 2020 Regina Márcia Soares Cavalcante, Murilo Moura Lima, José Miguel Luz Parente, Nadir do Nascimento Nogueirahttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessCavalcante, Regina Márcia SoaresLima, Murilo MouraParente, José Miguel LuzNogueira, Nadir do Nascimento2023-06-12T13:26:54Zoai:ojs.www.rbone.com.br:article/1278Revistahttp://www.rbone.com.br/index.php/rboneONGhttp://www.rbone.com.br/index.php/rbone/oaifrancisco@ibpefex.com.br||ac-navarro@uol.com.br||francisconunesnavarro@gmail.com1981-99191981-9919opendoar:2023-06-12T13:26:54Revista brasileira de obesidade, nutrição e emagrecimento - Instituto Brasileiro de Ensino e Pesquisa em Fisiologia do Exercício (IBPEFEX)false |
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