Avaliação do desempenho das propriedades mecânicas de concretos self compacting elaborados com diferentes tipos de cimentos submetidos à cura térmica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos,L.F.
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Barbosa,M.P.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista IBRACON de Estruturas e Materiais
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-41952011000300003
Resumo: A cura térmica a vapor é um dos mecanismos utilizados na indústria de pré-moldados para acelerar o ganho da resistência dos elementos estruturais. Os valores de temperatura e tempos de cura ideais para ocorrer esse ganho de resistência variam conforme o cimento e o traço utilizado no concreto. Pouco se conhece sobre o comportamento do concreto auto-adensável (CAA) quando submetido ao processo de cura acelerada a vapor, principalmente em relação as suas propriedades mecânicas. O presente artigo avalia a resistência a compressão de duas composições de concreto auto-adensáveis de classe 40 MPa elaborados com cimentos distintos, cimento CP III 40-RS e cimento CP II E-32 submetidos à cura normal (de acordo com a NBR 5738:2003 ([2]) e à cura térmica a vapor. Foram utilizadas duas temperaturas de cura térmica distintas, 65°C e 80°C e, três patamares isotérmicos, 4 h, 6 h e 8 h. O estudo foi feito no Laboratório CESP de Engenharia Civil - LCEC - Ilha Solteira/SP, onde foram ensaiados corpos-de-prova cilíndricos de 10 cm x 20 cm. As resistências à compressão foram obtidas ao fim do patamar de cura térmica a vapor (denominada resistência imediata ao ciclo) e nas idades de 3, 7, 28, 56 e 91 dias (denominadas resistências nas idades avançadas) e, para os concretos submetidos à cura normal, as idades de ruptura foram realizadas com 3, 7, 28, 56 e 91 dias. Foram feitas análises de correlação entre os valores de ruptura dos concretos submetidos à cura normal com os valores de resistência imediata ao ciclo e também para as resistências nas idades avançadas. As análises comparativas foram realizadas em função do tipo de cimento empregado, temperatura de cura e tempo no patamar isotérmico. Os resultados encontrados mostram que em termos globais, o concreto com cimento CP II E-32 apresentou a 65ºC, para o patamar isotérmico de 4 horas o melhor valor de resistência a compressão quando submetido a estas condições de cura, enquanto que o concreto com cimento CP III 40-RS apresentou a 65ºC, para o patamar isotérmico de 6 horas o melhor valor de resistência.
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