Aspectos Gerais, Diagnóstico e Condutas Pelo Cirurgião Dentista Frente aos Maus Tratos Contra Crianças e Adolescentes

• Autor(a) principal: Azevedo, Aline Araujo; Universidade Federal do Maranhão
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: de Carvalho, Anna Júlia Matos; Universidade Federal do Maranhão, Silva, Gabriel Cutrim; Universidade Federal do Maranhão, da Silva, Vanessa Camila; Universidade Federal do Maranhão, de Carvalho, Andrea Lucia Almeida, Neves, Pierre Adriano Moreno, Carvalho, Rosane da Conceição Lago
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Ciências e Odontologia
• Texto Completo: http://revistas.icesp.br/index.php/RCO/article/view/2004
• topic: Odontologia; Maus tratos infantis e juvenis. Violência infantil. Odontopediatria; Maus tratos infantis e juvenis e a Odontologia

A violência contra crianças e adolescentes tornou-se um problema de saúde pública de amplitude mundial por consequência do aumento vertiginoso nos últimos anos dos casos de morbimortalidade e pela diminuição na qualidade de vida e desenvolvimento das vítimas. Os profissionais da área da saúde podem ser os primeiros a identificar condições de maus tratos, sendo necessário conhecimento acerca dos sinais e sintomas que as vítimas apresentam. A prevalência de lesões na face e cavidade bucal coloca o cirurgião dentista em posição privilegiada para o reconhecimento do abuso infantil. Porém, dentre os profissionais, o cirurgião dentista é o que menos notifica os casos às autoridades competentes, mesmo sendo dever deste. Com a finalidade de mudar essa realidade, esse trabalho teve como objetivo apresentar aos profissionais da odontologia as principais características do abuso infantil, bem como fazer um correto diagnóstico e conduzi-los corretamente às autoridades competentes. Para tal, foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados MEDLINE-Pubmed, Scielo e LILACS utilizando os descritores “Child abuse”, “Dentists”, “Mandatory Reporting” e o operador “AND”, nos idiomas inglês, português e espanhol, publicadas a partir de 2000 até o momento atual, bem como a utilização da legislação brasileira, manuais, sites, institutos e academias. Desse modo, todos os serviços de proteção à criança e adolescente dependem das pessoas e entidades que notificam os casos para atingirem seus objetivos. Como forma de contribuir, recomenda-se demonstrar a importância da percepção e da notificação principalmente aos profissionais de saúde.