Produção de fatores de virulência in vitro por isolados de Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii de origem clínica em Belém, Estado do Pará, Brasil
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Data de Publicação: | 2012 |
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Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá) |
Texto Completo: | https://patua.iec.gov.br/handle/iec/2964 |
Resumo: | Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii são espécies causadoras de meningite criptocócica, implicadas no acometimento de pacientes imunocomprometidos e imunocompetentes, respectivamente. O modo de adesão, colonização e infecção de C. neoformans e C. gattii depende de alguns fatores de virulência, os quais permitem sua sobrevivência no organismo do hospedeiro. O presente trabalho investigou a atividade de exoenzimas (fosfolipase e proteinase), produção de biofilme e fator hemolítico por C. neoformans (n = 9) e C. gattii (n = 7) isolados em Belém, Estado do Pará, Brasil. Atividade de exoenzimas foi observada em todos os isolados testados. Fosfolipase foi observada em todos os isolados analisados, com intensidade discretamente mais elevada nos isolados de C. neoformans (22%) quando comparados aos isolados de C. gattii (14%). Paralelamente, os resultados de atividade proteinase mostraram que isolados de C. neoformans apresentaram maior intensidade na atividade desta exoenzima (33%) do que os resultados produzidos por C. gattii (14%). Não houve produção de fator hemolítico por quaisquer dos isolados estudados. Em relação à produção de biofilme, isolados de C. gattii demonstraram predomínio de formação de biofilme em superfície de poliestireno a 37º C quando comparados aos resultados de biofilme para isolados de C. neoformans. Este é o primeiro relato de atividade exoenzimática e produção de biofilme in vitro por isolados de Cryptococcus no Estado do Pará. A produção de fatores de virulência e, principalmente, a capacidade de produzir biofilme alerta-nos para a melhor análise dos isolados circulantes no Estado, principalmente quanto à determinação do perfil de suscetibilidade a antifúngicos. |
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Pessoa, Cláudia Cristina BritoSilva, Silvia Helena Marques daGomes, Fabíola Silveira2018-02-19T14:22:55Z2018-02-19T14:22:55Z2012PESSOA, Cláudia Cristina Brito; SILVA, Silvia Helena Marques da; GOMES, Fabíola Silveira. Produção de fatores de virulência in vitro por isolados de Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii de origem clínica em Belém, Estado do Pará, Brasil. Revista Pan-Amazônica de Saúde, v. 3, n. 2, p. 59-65, jun. 2012. Disponível em: <http://scielo.iec.gov.br/pdf/rpas/v3n2/v3n2a08.pdf>. Acesso em: 26 fev. 2018.2176-6223https://patua.iec.gov.br/handle/iec/296410.5123/S2176-62232012000200008Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii são espécies causadoras de meningite criptocócica, implicadas no acometimento de pacientes imunocomprometidos e imunocompetentes, respectivamente. O modo de adesão, colonização e infecção de C. neoformans e C. gattii depende de alguns fatores de virulência, os quais permitem sua sobrevivência no organismo do hospedeiro. O presente trabalho investigou a atividade de exoenzimas (fosfolipase e proteinase), produção de biofilme e fator hemolítico por C. neoformans (n = 9) e C. gattii (n = 7) isolados em Belém, Estado do Pará, Brasil. Atividade de exoenzimas foi observada em todos os isolados testados. Fosfolipase foi observada em todos os isolados analisados, com intensidade discretamente mais elevada nos isolados de C. neoformans (22%) quando comparados aos isolados de C. gattii (14%). Paralelamente, os resultados de atividade proteinase mostraram que isolados de C. neoformans apresentaram maior intensidade na atividade desta exoenzima (33%) do que os resultados produzidos por C. gattii (14%). Não houve produção de fator hemolítico por quaisquer dos isolados estudados. Em relação à produção de biofilme, isolados de C. gattii demonstraram predomínio de formação de biofilme em superfície de poliestireno a 37º C quando comparados aos resultados de biofilme para isolados de C. neoformans. Este é o primeiro relato de atividade exoenzimática e produção de biofilme in vitro por isolados de Cryptococcus no Estado do Pará. A produção de fatores de virulência e, principalmente, a capacidade de produzir biofilme alerta-nos para a melhor análise dos isolados circulantes no Estado, principalmente quanto à determinação do perfil de suscetibilidade a antifúngicos.Cryptococcus neoformans and Cryptococcus gattii cause cryptococcal meningitis and are implicated in the infection of immunocompromised and immunocompetent patients, respectively. Their adhesion, colonization and infection attributes depend on some virulence factors, which enable their survival in the host's organism. This study investigated the activity of exoenzymes (phospholipase and proteinase), biofilm formation and production of a hemolytic factor by isolates of C. neoformans (n = 9) and C. gattii (n = 7) from Belém, Pará State, Brazil. Exoenzyme activity was observed in all isolates tested. Phospholipase was also observed in all isolates analyzed, and the C. neoformans isolates were slightly higher (22%) than C. gattii (14%). Proteinase data showed that isolates of C. neoformans presented greater intensity of exoenzyme activity (33%) than the results produced by C. gattii (14%). No production of hemolytic factors by any of the isolates studied was observed. Regarding the formation of biofilm, isolates of C. gattii showed a predominant formation on polysterene surface at 37º C when compared with the isolates of C. neoformans. This is the first report of in vitro exoenzyme activity and biofilm formation by isolates of Cryptococcus in Pará State. The production of virulence factors and the ability to form biofilms highlights the importance of a more accurate analysis of the circulating isolates in the state, especially when it comes to determining their susceptibility profile to antifungals.Universidade do Estado do Pará. Belém, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.Universidade Federal do Pará. Instituto de Ciências Biológicas. Programa de Pós-graduação em Biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários. Belém, PA, Brasil.porInstituto Evandro ChagasProdução de fatores de virulência in vitro por isolados de Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii de origem clínica em Belém, Estado do Pará, BrasilProduction of virulence factors in vitro by isolates of Cryptococcus neoformans and Cryptococcus gattii of clinical origin in Belém, Pará State, BrazilProducción de factores de virulencia in vitro por aislados de Cryptococcus neoformans y Cryptococcus gattii de origen clínico en Belém, Estado de Pará, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleMeningite CriptocócicaBiofilmesCryptococcus neoformansVirulênciaComunicaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá)instname:Instituto Evandro Chagas (IEC)instacron:IECORIGINALProdução de fatores de virulência in vitro por isolados de Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii de origem clínica em Belém, Estado do Pará, Brasil.pdfProdução de fatores de virulência in vitro por isolados de Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii de origem clínica em Belém, Estado do Pará, Brasil.pdfapplication/pdf515347https://patua.iec.gov.br/bitstreams/694403f5-cae1-44bd-89cc-f1df199060a2/download1259acb85d7dc0e5f561185120989240MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-871https://patua.iec.gov.br/bitstreams/69f9149a-b199-43af-80d9-9acdb27b0c60/download52f1732ea66fbd1123abe39f5373b797MD52TEXTProdução de fatores de virulência in vitro por isolados de Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii de origem clínica em Belém, Estado do Pará, Brasil.pdf.txtProdução de fatores de virulência in vitro por isolados de Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii de origem clínica em Belém, Estado do Pará, Brasil.pdf.txtExtracted texttext/plain33672https://patua.iec.gov.br/bitstreams/3fed8517-4801-4555-acf2-a98ff6127a50/download609ca80cfd91da969acd469e7e0760f7MD55THUMBNAILProdução de fatores de virulência in vitro por isolados de Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii de origem clínica em Belém, Estado do Pará, Brasil.pdf.jpgProdução de fatores de virulência in vitro por isolados de Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii de origem clínica em Belém, Estado do Pará, Brasil.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg5409https://patua.iec.gov.br/bitstreams/aecbf024-a1b5-4896-90e2-89a0e0e49c53/download788e245df3f8bc15f321a61ec01bdedcMD56iec/29642022-10-20 22:07:25.608oai:patua.iec.gov.br:iec/2964https://patua.iec.gov.brRepositório InstitucionalPUBhttps://patua.iec.gov.br/oai/requestclariceneta@iec.gov.br || Biblioteca@iec.gov.bropendoar:2022-10-20T22:07:25Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá) - Instituto Evandro Chagas (IEC)falseVG9kb3Mgb3MgZG9jdW1lbnRvcyBkZXNzYSBjb2xlw6fDo28gc2VndWVtIGEgTGljZW7Dp2EgQ3JlYXRpdmUgY29tbW9ucy4= |
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Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii são espécies causadoras de meningite criptocócica, implicadas no acometimento de pacientes imunocomprometidos e imunocompetentes, respectivamente. O modo de adesão, colonização e infecção de C. neoformans e C. gattii depende de alguns fatores de virulência, os quais permitem sua sobrevivência no organismo do hospedeiro. O presente trabalho investigou a atividade de exoenzimas (fosfolipase e proteinase), produção de biofilme e fator hemolítico por C. neoformans (n = 9) e C. gattii (n = 7) isolados em Belém, Estado do Pará, Brasil. Atividade de exoenzimas foi observada em todos os isolados testados. Fosfolipase foi observada em todos os isolados analisados, com intensidade discretamente mais elevada nos isolados de C. neoformans (22%) quando comparados aos isolados de C. gattii (14%). Paralelamente, os resultados de atividade proteinase mostraram que isolados de C. neoformans apresentaram maior intensidade na atividade desta exoenzima (33%) do que os resultados produzidos por C. gattii (14%). Não houve produção de fator hemolítico por quaisquer dos isolados estudados. Em relação à produção de biofilme, isolados de C. gattii demonstraram predomínio de formação de biofilme em superfície de poliestireno a 37º C quando comparados aos resultados de biofilme para isolados de C. neoformans. Este é o primeiro relato de atividade exoenzimática e produção de biofilme in vitro por isolados de Cryptococcus no Estado do Pará. A produção de fatores de virulência e, principalmente, a capacidade de produzir biofilme alerta-nos para a melhor análise dos isolados circulantes no Estado, principalmente quanto à determinação do perfil de suscetibilidade a antifúngicos. |
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