Monitoramento da circulação de arbovírus a partir de vertebrados silvestres capturados na região do complexo minerador de Carajás-PA, no período de 2017 a 2019

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Furtado, Erilene Cristina da Silva
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá)
Texto Completo: https://patua.iec.gov.br/handle/iec/4729
Resumo: As arboviroses são doenças causadas pelos arbovírus, sendo um grave problema de saúde pública. Alguns fatores como, mudanças climáticas e ambientais, desmatamentos, migração populacional, e outros, tem favorecido a emergência ou reemergência dos arbovírus. Amazônia Brasileira apresenta grande diversidade de habitats, o que se traduz em enorme riqueza de vertebrados silvestres, invertebrados e uma grande variedade de arbovírus, dando ao bioma o status de maior reserva de biodiversidade do planeta. A região tem albergado vários projetos mineradores que afetam tanto a sua fauna quanto a flora. O presente estudo visa realizar o monitoramento da circulação de arbovírus a partir de vertebrados silvestres capturados na região do Complexo Minerador de Carajás, no período de 2017 a 2019. Foram capturados 275 vertebrados silvestres distribuídos em três classes: Ave, Reptilia e Mammalia (Rodentia, Marsupialia e Carnivora). As aves apresentaram o maior número de captura (46,91%) e com 83,73% e 27,78% a ordem Passeriformes e a família Thraupidae obtiveram a maior frequência, respectivamente. As 275 amostras de soro coletadas foram submetidas a triagem sorológica pelo teste de inibição da hemaglutinação contra um painel de 31 antígenos virais dos gêneros Alphavirus, Flavivirus, Orthobunyavirus e Phlebovirus. Foram positivas 45 (16,36%) amostras distribuídas conforme classe e ordem, com 23 (17,83%) aves, 9 (9,78%) roedores, 6 (22%) marsupiais, 3 (21,43%) carnívoros e 4 (31%) répteis. Em todas as classes/ordem obteve-se um grande percentual para o gênero Flavivirus, sendo 21 (91,30%) aves, 6 (54,55%) roedores, 4 (66,67%), 3 (100%) carnívoros e 4 (50%) répteis. As espécies que apresentaram respostas monotípicas foram Sclerurus caudatus e Cerdoncyon thous (Canidae) SLEV, Turdus Leucomelas (Ave) WNV, Proechimys roberti (Rodentia) TCMV, os gêneros Oryzomys, Nectomys, Didelphis, Marmosa e Metachirus BUJV, Metachirus nudicaudatus, Neacomys lasiurus e Oligoryzomys sp. NJLV. A maioria dos soros positivos foram de animais capturados na estação chuvosa. Conclui-se que são muito relevantes os resultados deste trabalho pois as áreas estudadas apresentaram uma grande diversidade de vertebrados silvestres, os quais são fundamentais para manutenção do ciclo de transmissão dos arbovírus, logo o monitoramento dos arbovírus através de inquéritos soroepidemiológicos nos hospedeiros silvestres é uma excelente ferramenta para verificar a circulação de arbovírus.
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Amazônia Brasileira apresenta grande diversidade de habitats, o que se traduz em enorme riqueza de vertebrados silvestres, invertebrados e uma grande variedade de arbovírus, dando ao bioma o status de maior reserva de biodiversidade do planeta. A região tem albergado vários projetos mineradores que afetam tanto a sua fauna quanto a flora. O presente estudo visa realizar o monitoramento da circulação de arbovírus a partir de vertebrados silvestres capturados na região do Complexo Minerador de Carajás, no período de 2017 a 2019. Foram capturados 275 vertebrados silvestres distribuídos em três classes: Ave, Reptilia e Mammalia (Rodentia, Marsupialia e Carnivora). As aves apresentaram o maior número de captura (46,91%) e com 83,73% e 27,78% a ordem Passeriformes e a família Thraupidae obtiveram a maior frequência, respectivamente. As 275 amostras de soro coletadas foram submetidas a triagem sorológica pelo teste de inibição da hemaglutinação contra um painel de 31 antígenos virais dos gêneros Alphavirus, Flavivirus, Orthobunyavirus e Phlebovirus. Foram positivas 45 (16,36%) amostras distribuídas conforme classe e ordem, com 23 (17,83%) aves, 9 (9,78%) roedores, 6 (22%) marsupiais, 3 (21,43%) carnívoros e 4 (31%) répteis. Em todas as classes/ordem obteve-se um grande percentual para o gênero Flavivirus, sendo 21 (91,30%) aves, 6 (54,55%) roedores, 4 (66,67%), 3 (100%) carnívoros e 4 (50%) répteis. As espécies que apresentaram respostas monotípicas foram Sclerurus caudatus e Cerdoncyon thous (Canidae) SLEV, Turdus Leucomelas (Ave) WNV, Proechimys roberti (Rodentia) TCMV, os gêneros Oryzomys, Nectomys, Didelphis, Marmosa e Metachirus BUJV, Metachirus nudicaudatus, Neacomys lasiurus e Oligoryzomys sp. NJLV. A maioria dos soros positivos foram de animais capturados na estação chuvosa. Conclui-se que são muito relevantes os resultados deste trabalho pois as áreas estudadas apresentaram uma grande diversidade de vertebrados silvestres, os quais são fundamentais para manutenção do ciclo de transmissão dos arbovírus, logo o monitoramento dos arbovírus através de inquéritos soroepidemiológicos nos hospedeiros silvestres é uma excelente ferramenta para verificar a circulação de arbovírus.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Programa de Pós-Graduação em Virologia. 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