As aves como hospedeiras de arbovírus na Amazônia Brasileira
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Data de Publicação: | 1992 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá) |
Texto Completo: | https://patua.iec.gov.br/handle/iec/2623 |
Resumo: | Um total de 12423 plasmas ou vísceras de aves, distribuídas em 40 famílias, 193 gêneros e 304 espécies, foi coletado em 18 localidades da Amazônia Brasileira. 70 amostras de 14 tipos diferentes de arbovírus foram isoladas desse material e 1743 plasmas foram positivos para pelo menos um tipo viral. A família Formicariidae forneceu os maiores números de amostras virais isoladas (1,20%) e plasmas positivos (30,21%). Os arbovírus mais prevalentes em aves foram Oropouche (3,86%), Encefalite Equina do Oeste (3,06%)y Encefalite Saint Louis (2,80%), Turlock (1,31%), Itaporanga (1,00%)y Tacaiuma (0,73%), Mayaro (0,49%) e Encefalite Eqüina Leste (0,48%). Os arbovírus foram classificados segundo as preferências ecológicas, tipos de vegetação e estrato e espécies de aves hospedeiras. A distrbuiçäo ecológica dos virus parece contínua entre aqueles totalmente associados à floresta de terra firme nos níveis entre 0 - 15 m (Rocio, Utinga, Kwatta, Gamboa e Icoaraci), bem como nos associados com estratos intermediários dessa floresta porém, também com capoeira (Oropouche, Turlock Itaporanga, Guaroa, Triniti, Caraparu, Jurona, Una, Encefalite de Saint Louis e Encefalite equina do oeste). O mesmo foi observado com relação aos encontrados em níveis mais altos da floresta e na capoeira (Cacipacoré, Mayaro, Ilhéus, Candiru e Tacaiuma), os associados com capoeira e floresta de igapó e enfim, aos extremamente versáteis como o vírus da Encefalite eqüina leste, que foi encontrado em todos tipos e estratos de vegetação. Confirma-se o importante papel de aves como hospedeiros vertebrados dos virus Jurona, Itaporanga, Mayaro, Oropouche, Belém, Pixuna, Una e Tacaiuma. Soros de aves positivos para o vírus Rocio constituem a primeira indicação da possível presença desse agente na região Amazônica. Aves são até agora os únicos hospedeiros silvestres conhecidos para os vírus Cacipacoré, Candiru e Pacora-like. Na discussão é introduzido o conceito de nicho ecológico para os arbovírus, definido como o volume multi-dimensional, sendo que cada dimensão corresponde a uma variável ecológica. Afora as variáveis consideradas no presente estudo (tipos de vegetação e estratos preferidos pelas aves, famílias de aves hospedeiros e natureza dos vetores), os fatores que parecem ter maior importância para evolução dos ciclos dos arbovírus são as reações sorológicas entre arbovirus de um mesmo grupo. Com poucas exceções, esses fatores impediriam o estabelecimento de vírus muito relacionados entre si nos mesmos hospedeiros vertebrados, situação que parece não ter ocorrido com os hospedeiros artrópodes. |
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Dégallier, NicolasRosa, Amélia Paes de Andrade Travassos daSilva, José Maria C. daRodrigues, Sueli GuerreiroVasconcelos, Pedro Fernando da CostaRosa, Jorge Fernando Soares Travassos daSilva, Geraldo Pereira daSilva, Raimundo Pereira da2017-06-20T14:08:39Z2017-06-20T14:08:39Z1992DÉGALLIER, Nicolas et al. As aves como hospedeiras de arbovírus na Amazônia Brasileira. Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi.Serie Zoologia, v. 8, n. 1, p. 69-111, 1992.0077-2232https://patua.iec.gov.br/handle/iec/2623Um total de 12423 plasmas ou vísceras de aves, distribuídas em 40 famílias, 193 gêneros e 304 espécies, foi coletado em 18 localidades da Amazônia Brasileira. 70 amostras de 14 tipos diferentes de arbovírus foram isoladas desse material e 1743 plasmas foram positivos para pelo menos um tipo viral. A família Formicariidae forneceu os maiores números de amostras virais isoladas (1,20%) e plasmas positivos (30,21%). Os arbovírus mais prevalentes em aves foram Oropouche (3,86%), Encefalite Equina do Oeste (3,06%)y Encefalite Saint Louis (2,80%), Turlock (1,31%), Itaporanga (1,00%)y Tacaiuma (0,73%), Mayaro (0,49%) e Encefalite Eqüina Leste (0,48%). Os arbovírus foram classificados segundo as preferências ecológicas, tipos de vegetação e estrato e espécies de aves hospedeiras. A distrbuiçäo ecológica dos virus parece contínua entre aqueles totalmente associados à floresta de terra firme nos níveis entre 0 - 15 m (Rocio, Utinga, Kwatta, Gamboa e Icoaraci), bem como nos associados com estratos intermediários dessa floresta porém, também com capoeira (Oropouche, Turlock Itaporanga, Guaroa, Triniti, Caraparu, Jurona, Una, Encefalite de Saint Louis e Encefalite equina do oeste). O mesmo foi observado com relação aos encontrados em níveis mais altos da floresta e na capoeira (Cacipacoré, Mayaro, Ilhéus, Candiru e Tacaiuma), os associados com capoeira e floresta de igapó e enfim, aos extremamente versáteis como o vírus da Encefalite eqüina leste, que foi encontrado em todos tipos e estratos de vegetação. Confirma-se o importante papel de aves como hospedeiros vertebrados dos virus Jurona, Itaporanga, Mayaro, Oropouche, Belém, Pixuna, Una e Tacaiuma. Soros de aves positivos para o vírus Rocio constituem a primeira indicação da possível presença desse agente na região Amazônica. Aves são até agora os únicos hospedeiros silvestres conhecidos para os vírus Cacipacoré, Candiru e Pacora-like. Na discussão é introduzido o conceito de nicho ecológico para os arbovírus, definido como o volume multi-dimensional, sendo que cada dimensão corresponde a uma variável ecológica. Afora as variáveis consideradas no presente estudo (tipos de vegetação e estratos preferidos pelas aves, famílias de aves hospedeiros e natureza dos vetores), os fatores que parecem ter maior importância para evolução dos ciclos dos arbovírus são as reações sorológicas entre arbovirus de um mesmo grupo. Com poucas exceções, esses fatores impediriam o estabelecimento de vírus muito relacionados entre si nos mesmos hospedeiros vertebrados, situação que parece não ter ocorrido com os hospedeiros artrópodes.Institut Français de Recherche Scientifique pour le Développement en Coopération. Belém, PA, Brasil / Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Instituto Evandro Chagas. Belém, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Instituto Evandro Chagas. Belém, PA, Brasil.Museu Paraense Emílio Goeldi. Departamento de Zoologia. Belém, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Instituto Evandro Chagas. Belém, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Instituto Evandro Chagas. Belém, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Instituto Evandro Chagas. Belém, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Instituto Evandro Chagas. Belém, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Instituto Evandro Chagas. Belém, PA, Brasil.porMuseu Paraense Emilio GoeldiAs aves como hospedeiras de arbovírus na Amazônia Brasileirainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleAvesArbovirusInfecções por ArbovirusReservatórios de DoençasVetores de DoençasSorologiaRegião Amazônica (BR)info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá)instname:Instituto Evandro Chagas (IEC)instacron:IECTHUMBNAILAs aves como hospedeiras de arbovírus na Amazônia Brasileira.pdf.jpgAs aves como hospedeiras de arbovírus na Amazônia Brasileira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg5712https://patua.iec.gov.br/bitstreams/7d464323-348c-461e-aa36-1d5e53b144d5/download1e9758fa14f665bd3e7c3691d60ad798MD56ORIGINALAs aves como hospedeiras de arbovírus na Amazônia Brasileira.pdfAs aves como hospedeiras de arbovírus na Amazônia Brasileira.pdfapplication/pdf2371426https://patua.iec.gov.br/bitstreams/8e8e4f63-c359-4caa-8466-5cd00110f929/downloadf18a229d678f21b616e951f00fd84665MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-871https://patua.iec.gov.br/bitstreams/f5ee210b-75d1-4d09-bd5b-69634ef45f9e/download52f1732ea66fbd1123abe39f5373b797MD52TEXTAs aves como hospedeiras de arbovírus na Amazônia Brasileira.pdf.txtAs aves como hospedeiras de arbovírus na Amazônia Brasileira.pdf.txtExtracted texttext/plain88232https://patua.iec.gov.br/bitstreams/079d795a-7512-4137-ba32-5ff4b54be2b6/download6ce98c2a202224b54bfaa7a40fbc0ca2MD55iec/26232022-10-20 23:03:54.612oai:patua.iec.gov.br:iec/2623https://patua.iec.gov.brRepositório InstitucionalPUBhttps://patua.iec.gov.br/oai/requestclariceneta@iec.gov.br || Biblioteca@iec.gov.bropendoar:2022-10-20T23:03:54Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá) - Instituto Evandro Chagas (IEC)falseVG9kb3Mgb3MgZG9jdW1lbnRvcyBkZXNzYSBjb2xlw6fDo28gc2VndWVtIGEgTGljZW7Dp2EgQ3JlYXRpdmUgY29tbW9ucy4= |
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Um total de 12423 plasmas ou vísceras de aves, distribuídas em 40 famílias, 193 gêneros e 304 espécies, foi coletado em 18 localidades da Amazônia Brasileira. 70 amostras de 14 tipos diferentes de arbovírus foram isoladas desse material e 1743 plasmas foram positivos para pelo menos um tipo viral. A família Formicariidae forneceu os maiores números de amostras virais isoladas (1,20%) e plasmas positivos (30,21%). Os arbovírus mais prevalentes em aves foram Oropouche (3,86%), Encefalite Equina do Oeste (3,06%)y Encefalite Saint Louis (2,80%), Turlock (1,31%), Itaporanga (1,00%)y Tacaiuma (0,73%), Mayaro (0,49%) e Encefalite Eqüina Leste (0,48%). Os arbovírus foram classificados segundo as preferências ecológicas, tipos de vegetação e estrato e espécies de aves hospedeiras. A distrbuiçäo ecológica dos virus parece contínua entre aqueles totalmente associados à floresta de terra firme nos níveis entre 0 - 15 m (Rocio, Utinga, Kwatta, Gamboa e Icoaraci), bem como nos associados com estratos intermediários dessa floresta porém, também com capoeira (Oropouche, Turlock Itaporanga, Guaroa, Triniti, Caraparu, Jurona, Una, Encefalite de Saint Louis e Encefalite equina do oeste). O mesmo foi observado com relação aos encontrados em níveis mais altos da floresta e na capoeira (Cacipacoré, Mayaro, Ilhéus, Candiru e Tacaiuma), os associados com capoeira e floresta de igapó e enfim, aos extremamente versáteis como o vírus da Encefalite eqüina leste, que foi encontrado em todos tipos e estratos de vegetação. Confirma-se o importante papel de aves como hospedeiros vertebrados dos virus Jurona, Itaporanga, Mayaro, Oropouche, Belém, Pixuna, Una e Tacaiuma. Soros de aves positivos para o vírus Rocio constituem a primeira indicação da possível presença desse agente na região Amazônica. Aves são até agora os únicos hospedeiros silvestres conhecidos para os vírus Cacipacoré, Candiru e Pacora-like. Na discussão é introduzido o conceito de nicho ecológico para os arbovírus, definido como o volume multi-dimensional, sendo que cada dimensão corresponde a uma variável ecológica. Afora as variáveis consideradas no presente estudo (tipos de vegetação e estratos preferidos pelas aves, famílias de aves hospedeiros e natureza dos vetores), os fatores que parecem ter maior importância para evolução dos ciclos dos arbovírus são as reações sorológicas entre arbovirus de um mesmo grupo. Com poucas exceções, esses fatores impediriam o estabelecimento de vírus muito relacionados entre si nos mesmos hospedeiros vertebrados, situação que parece não ter ocorrido com os hospedeiros artrópodes. |
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