EFEITOS DOS POLUENTES ATMOSFÉRICOS SOBRE PLACAS DE ROCHAS CARBONÁTICAS NOS REVESTIMENTOS DE EDIFICAÇÕES EM REGIÃO LITORÂNEA DO RECIFE - PE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: da Silva, Suely Andrade
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Oliveira, Felisbela Maria da Costa, Melo, Evenildo Bezerra de, Nogueira Neto, Jose de Araújo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Holos
Texto Completo: http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/2613
Resumo: Os particulados e/ou aerossóis são poluentes para as rochas de revestimentos. Sendo uma mistura de partículas muito pequenas dispersas na atmosfera na forma de sólidos ou de líquidos, podem ser produto da nebulização de substância líquida ou sólida ou da condensação da fase gasosa (queima de combustíveis fósseis, etc). Fluxos de calor e vapor entre a atmosfera e a rocha favorecem ou impedem o depósito na superfície de gases e partículas, ingressam para o interior das rochas e facilitam migrações de sais, formação de eflorescências, microfraturas, desenvolvimento de organismos, perda de brilho e manchas. A preservação do lustro e a susceptibilidade ao intemperismo dos “mármores Bege Bahia”, dependem da composição mineralógica. A calcita é o mineral dominante: a vulnerabilidade se manifesta no domínio físico, em decorrência da baixa dureza (3) e no químico, onde a reatividade com produtos ácidos (inclusive a própria chuva) resulta em perda de reflectância e dissolução. As oscilações diárias da umidade relativa, no Recife, cerca de 80%, favorecem a cristalização e dissolução dos sais, sendo condições ideais para processos de alteração nos revestimentos, como manchas destacamentos líticos, eflorescências e desagregações. Os “mármores”, principalmente os calcários sedimentares, apresentam alterabilidade precocemente e arenização, por vezes, com menos de 5 anos de aplicação, se não forem
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