ESCOLA DIFERENCIADA GUARANI: ENTRE O VIVER SEMINAL E O VIVER OCIDENTAL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Viçosa, Raquel Maria de Oliveira
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Menezes, Ana Luisa Teixeira de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Holos
Texto Completo: http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/2430
Resumo: A construção das escolas diferenciadas da tradição Guarani tem representado um desafio para suas aldeias no interior do Rio Grande do Sul, bem como para as escolas rurais que acompanham esse processo e as universidades envolvidas. Partindo da observação e convivência com duas aldeias indígenas, a de Estrela Velha e a de Salto do Jacuí (investigando infâncias e educação Guarani), encontramos três escolas: a Escola Estadual Indígena de Ensino Fundamental Guarani, em Salto do Jacuí; a Escola Estadual Indígena de Ensino Fundamental Karaí Tata Endy Vera Claudio Acosta, em Estrela Velha, e profissionais da Escola Itaúba, situada no município de Estrela Velha, na qual possuem 6 estudantes indígenas. As duas primeiras estão sendo construídas nas aldeias e trabalham até o quinto ano do Ensino Fundamental. Enquanto são construídas, as crianças saem para escolas não indígenas. Em ambas as escolas diferenciadas, existem professores indígenas e não indígenas que ensinam principalmente língua Guarani, Português e Matemática, situadas no interior do Rio Grande do Sul. Nesse processo, nas duas aldeias, estão implicados lideranças indígenas, crianças e jovens das aldeias, professores Guarani e não indígenas, diretores da rede Estadual de Educação, Karai1 e KunhãKarai, estudantes e pesquisadores do Mestrado em Educação da Universidade de Santa Cruz – UNISC/RS2 , que juntos desenvolvem uma pesquisa-ação e etnográfica que vem acontecendo desde o início de 2013 de modo compartilhado e negociado através do diálogo e da escuta do que pensamos e queremos como escola diferenciada em cada aldeia Guarani. Apresentaremos as observações e diálogos que emergem do pesquisar conjuntamente e que produziram reflexões teóricas acerca do pensar, do viver seminal e ocidental.
id IFRN-3_ebc0d2860d0229f5157132e295802d05
oai_identifier_str oai:holos.ifrn.edu.br:article/2430
network_acronym_str IFRN-3
network_name_str Holos
repository_id_str
spelling ESCOLA DIFERENCIADA GUARANI: ENTRE O VIVER SEMINAL E O VIVER OCIDENTALEscola diferenciadaEducação GuaraniPensamento siminalA construção das escolas diferenciadas da tradição Guarani tem representado um desafio para suas aldeias no interior do Rio Grande do Sul, bem como para as escolas rurais que acompanham esse processo e as universidades envolvidas. Partindo da observação e convivência com duas aldeias indígenas, a de Estrela Velha e a de Salto do Jacuí (investigando infâncias e educação Guarani), encontramos três escolas: a Escola Estadual Indígena de Ensino Fundamental Guarani, em Salto do Jacuí; a Escola Estadual Indígena de Ensino Fundamental Karaí Tata Endy Vera Claudio Acosta, em Estrela Velha, e profissionais da Escola Itaúba, situada no município de Estrela Velha, na qual possuem 6 estudantes indígenas. As duas primeiras estão sendo construídas nas aldeias e trabalham até o quinto ano do Ensino Fundamental. Enquanto são construídas, as crianças saem para escolas não indígenas. Em ambas as escolas diferenciadas, existem professores indígenas e não indígenas que ensinam principalmente língua Guarani, Português e Matemática, situadas no interior do Rio Grande do Sul. Nesse processo, nas duas aldeias, estão implicados lideranças indígenas, crianças e jovens das aldeias, professores Guarani e não indígenas, diretores da rede Estadual de Educação, Karai1 e KunhãKarai, estudantes e pesquisadores do Mestrado em Educação da Universidade de Santa Cruz – UNISC/RS2 , que juntos desenvolvem uma pesquisa-ação e etnográfica que vem acontecendo desde o início de 2013 de modo compartilhado e negociado através do diálogo e da escuta do que pensamos e queremos como escola diferenciada em cada aldeia Guarani. Apresentaremos as observações e diálogos que emergem do pesquisar conjuntamente e que produziram reflexões teóricas acerca do pensar, do viver seminal e ocidental.Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte2016-01-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/243010.15628/holos.2015.2430HOLOS; v. 8 (2015); 180-1891807-1600reponame:Holosinstname:Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN)instacron:IFRNporhttp://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/2430/1320Copyright (c) 2016 HOLOSinfo:eu-repo/semantics/openAccessViçosa, Raquel Maria de OliveiraMenezes, Ana Luisa Teixeira de2022-05-01T20:22:58Zoai:holos.ifrn.edu.br:article/2430Revistahttp://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOSPUBhttp://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/oaiholos@ifrn.edu.br||jyp.leite@ifrn.edu.br||propi@ifrn.edu.br1807-16001518-1634opendoar:2022-05-01T20:22:58Holos - Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN)false
dc.title.none.fl_str_mv ESCOLA DIFERENCIADA GUARANI: ENTRE O VIVER SEMINAL E O VIVER OCIDENTAL
title ESCOLA DIFERENCIADA GUARANI: ENTRE O VIVER SEMINAL E O VIVER OCIDENTAL
spellingShingle ESCOLA DIFERENCIADA GUARANI: ENTRE O VIVER SEMINAL E O VIVER OCIDENTAL
Viçosa, Raquel Maria de Oliveira
Escola diferenciada
Educação Guarani
Pensamento siminal
title_short ESCOLA DIFERENCIADA GUARANI: ENTRE O VIVER SEMINAL E O VIVER OCIDENTAL
title_full ESCOLA DIFERENCIADA GUARANI: ENTRE O VIVER SEMINAL E O VIVER OCIDENTAL
title_fullStr ESCOLA DIFERENCIADA GUARANI: ENTRE O VIVER SEMINAL E O VIVER OCIDENTAL
title_full_unstemmed ESCOLA DIFERENCIADA GUARANI: ENTRE O VIVER SEMINAL E O VIVER OCIDENTAL
title_sort ESCOLA DIFERENCIADA GUARANI: ENTRE O VIVER SEMINAL E O VIVER OCIDENTAL
author Viçosa, Raquel Maria de Oliveira
author_facet Viçosa, Raquel Maria de Oliveira
Menezes, Ana Luisa Teixeira de
author_role author
author2 Menezes, Ana Luisa Teixeira de
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Viçosa, Raquel Maria de Oliveira
Menezes, Ana Luisa Teixeira de
dc.subject.por.fl_str_mv Escola diferenciada
Educação Guarani
Pensamento siminal
topic Escola diferenciada
Educação Guarani
Pensamento siminal
description A construção das escolas diferenciadas da tradição Guarani tem representado um desafio para suas aldeias no interior do Rio Grande do Sul, bem como para as escolas rurais que acompanham esse processo e as universidades envolvidas. Partindo da observação e convivência com duas aldeias indígenas, a de Estrela Velha e a de Salto do Jacuí (investigando infâncias e educação Guarani), encontramos três escolas: a Escola Estadual Indígena de Ensino Fundamental Guarani, em Salto do Jacuí; a Escola Estadual Indígena de Ensino Fundamental Karaí Tata Endy Vera Claudio Acosta, em Estrela Velha, e profissionais da Escola Itaúba, situada no município de Estrela Velha, na qual possuem 6 estudantes indígenas. As duas primeiras estão sendo construídas nas aldeias e trabalham até o quinto ano do Ensino Fundamental. Enquanto são construídas, as crianças saem para escolas não indígenas. Em ambas as escolas diferenciadas, existem professores indígenas e não indígenas que ensinam principalmente língua Guarani, Português e Matemática, situadas no interior do Rio Grande do Sul. Nesse processo, nas duas aldeias, estão implicados lideranças indígenas, crianças e jovens das aldeias, professores Guarani e não indígenas, diretores da rede Estadual de Educação, Karai1 e KunhãKarai, estudantes e pesquisadores do Mestrado em Educação da Universidade de Santa Cruz – UNISC/RS2 , que juntos desenvolvem uma pesquisa-ação e etnográfica que vem acontecendo desde o início de 2013 de modo compartilhado e negociado através do diálogo e da escuta do que pensamos e queremos como escola diferenciada em cada aldeia Guarani. Apresentaremos as observações e diálogos que emergem do pesquisar conjuntamente e que produziram reflexões teóricas acerca do pensar, do viver seminal e ocidental.
publishDate 2016
dc.date.none.fl_str_mv 2016-01-13
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/2430
10.15628/holos.2015.2430
url http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/2430
identifier_str_mv 10.15628/holos.2015.2430
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/2430/1320
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2016 HOLOS
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2016 HOLOS
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte
publisher.none.fl_str_mv Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte
dc.source.none.fl_str_mv HOLOS; v. 8 (2015); 180-189
1807-1600
reponame:Holos
instname:Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN)
instacron:IFRN
instname_str Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN)
instacron_str IFRN
institution IFRN
reponame_str Holos
collection Holos
repository.name.fl_str_mv Holos - Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN)
repository.mail.fl_str_mv holos@ifrn.edu.br||jyp.leite@ifrn.edu.br||propi@ifrn.edu.br
_version_ 1798951620690575360