LAMINITE EM ÉGUA MANGALARGA MACHADOR ATENDIDA NO MUNICÍPIO DE GUIMARÂNIA - MG: relato de caso

• Autor(a) principal: Hermenegildo , Jhonathan Peres
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Gonçalves , Jonathan de Oliveira, Vieira , Paulo Rufino Paulino
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia Generalis
• Texto Completo: https://scientiageneralis.com.br/index.php/SG/article/view/544
• topic: Pododermatitis aséptica; cojera; trastorno metabólico; Pododermatite asséptica; claudicação; distúrbio metabólico; Aseptic pododermatitis; lameness; metabolic disorder

A laminite é a inflamação das lâminas do casco devido a redução da perfusão sanguínea levando a perda da conexão entre o casco e a lâmina dérmica, pode ser causada por vários fatores como sepse, alterações alimentares, afecções no trato intestinal e alterações metabólicas. Esta pesquisa objetivou relatar um caso de uma fêmea equina com laminite crônica e revisar a literatura a respeito da doença, evidenciando sua etiologia, sintomatologia e tratamento e formas de prevenção da doença. Através da anamnese, foi apresentado pelo proprietário que o equino manifestava dor no membro anterior direito, claudicação, relutância ao caminhar e se mantinha em decúbito lateral. No exame clínico geral, notou-se que o animal apresentava hipertermia no casco, aumento do pulso digital palmar e relutância do animal ao se movimentar. O diagnóstico foi definido pela radiografia na qual constatou o quadro de laminite crônica no membro anterior direito, rotação da terceira falange e afundamento do estojo córneo do casco. O tratamento se baseou no casqueamento corretivo, o uso da bota ortopédica de gesso sintético e silicone, fenilbultazona, amitriptilina, omeprazol, firocoxib, gabapentina associado a dieta a base de volumoso. Foi definido que o animal apresentava um prognóstico favorável. Conclui-se que o uso da fenilbutazona associada a gabentina e a amitriptilina, foram eficientes no controle da dor crônica, possibilitando a rápida recuperação do animal. A associação terapêutica com a dieta com maior teor de volumoso, o casqueamento regular e a utilização das ferraduras em formato de coração possibilitou maior conforto e estabilidade ao animal permitindo, em um curto período que a égua retornasse as atividades esportivas.