Ensaios de toxicidade empregados na avaliacao de efeitos no sistema de tratamento de esgotos e efluentes, Ete Suzano, e seu entorno, utilizando organismos aquaticos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: HAMADA, NATALIA
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Título da fonte: Repositório Institucional do IPEN
Texto Completo: http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/9394
Resumo: A Esta????o de Tratamento de Esgotos de Suzano, ETE Suzano, localizada em Suzano, recebe efluentes e esgotos dom??sticos de cinco munic??pios que concentram forte atividade industrial. A regi??o merece estudos que visem ?? preserva????o do rio tendo em vista sua proximidade ?? nascente do mesmo, al??m da import??ncia para o estado de S??o Paulo. O objetivo deste trabalho foi utilizar ensaios de toxicidade com organismos aqu??ticos de n??veis tr??ficos distintos para avaliar a carga t??xica que chega na esta????o, a efici??ncia do tratamento biol??gico aplicado na mesma, bem como a influ??ncia da esta????o no seu entorno.Os resultados obtidos para os cinco locais amostrados indicaram que para o afluente a toxicidade foi bastante superior comparada aos demais locais e esse resultado se repetiu para todos os organismos testados, com valores de CE(I)50 variando entre 1,02% e 21,14% para V. fischeri, e entre 0,60 at?? 83,84% para D. similis . Com rela????o ao efluente tratado os resultados mais cr??ticos foram determinados para a Ceriodaphnia dubia com valor cr??nico de 7,07%, em outubro de 2006. Nas demais campanhas os valores cr??ticos do efluente tratado variaram entre 15,81% at?? 86,60%. Para Vibrio fischeri em todas as campanhas foi observada toxicidade para a amostra do afluente P2, sendo que a maior toxicidade foi verificada na primeira campanha. Ainda na primeira campanha o P4 apresentou toxicidade 2 vezes maior que em rela????o ao P1 mostrando que na ??gua do P4 ainda existem contaminantes que prejudicam a vida aqu??tica. Nas campanhas posteriores os valores verificados para P1 e P4 estiveram bem pr??ximos, com moderada toxicidade. Para Daphnia similis foi constatada toxicidade nas 2?? e 3?? campanhas para o P4 enquanto que o P1 n??o apresentou toxicidade. Os resultados dos ensaios realizados com C. dubia visando ao potencial de efeito cr??nico demonstraram importante diferen??a entre natalidade obtida no ponto controle e os pontos do rio Tiet??, jusante e montante. Ficou evidenciada que no entorno da esta????o comparativamente ao ponto controle a capacidade de reprodu????o desse organismo foi prejudicada. Da mesma forma alguns contaminantes org??nicos puderam ser determinados nesses locais e outro par??metro cr??tico para a manuten????o da vida aqu??tica, o oxig??nio dissolvido na ??gua, resultou em valores entre 6,80ppm a 7,20 ppm no ponto controle (reservat??rio) enquanto que na ??gua do rio esse par??metro se manteve entre 0,5ppm e 0,7ppm , muito abaixo de 2,0 mg/L previsto pelo CONAMA.
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