Germinação, desenvolvimento inicial e morfoanatomia de cactáceas epifíticas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cury,Raquel Kremer
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Randi,Aurea Maria, Santos,Marisa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Rodriguésia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-78602018000402119
Resumo: Resumo Cactáceas epífitas com potencial ornamental são encontradas na Mata Atlântica brasileira. As diferenças no processo de germinação e desenvolvimento inicial, entre espécies vegetais são de interesse na produção e estabelecimento de mudas. Este estudo teve por objetivo investigar a germinação e o desenvolvimento pós-seminal in vitro, em água e ágar, e a morfoanatomia do caule de indivíduos adultos, crescendo no ambiente natural de Rhipsalis neves-armondii, Rhipsalis teres e Lepismium cruciforme, ocorrentes em Santa Catarina. Análises do crescimento e desenvolvimento foram determinadas por medidas de comprimento, massa seca, teor de clorofilas e carotenóides. Análises anatômicas do hipocótilo e caule foram obtidas por secções transversais e paradérmicas utilizando técnicas clássicas. O desenvolvimento de plântulas, em água e ágar, indicou ser indispensável a incrementação de nutrientes, pois as substâncias de reserva foram exauridas até os 60 dias de cultivo. Em ágar, as sementes de R. neves-armondii não germinaram. Características anatômicas do hipocótilo das plântulas, bem como do caule dos indivíduos adultos, de R. teres e L. cruciforme foram similares. Cutícula espessa e parênquima aquífero constatados no hipocótilo e nos caules são características xéricas, importantes para economia hídrica destas epífitas que são protegidas da irradiação solar pelo forófito, mas com limitação de disponibilidade água.
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