Espécies raras e comuns de Myrtaceae da Floresta Estacional Decidual de Santa Catarina, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fontana,Cláudia
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Gasper,André Luís de, Sevegnani,Lúcia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Rodriguésia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-78602014000300014
Resumo: Objetivou-se avaliar as espécies arbóreas raras e comuns da família Myrtaceae amostradas pelo Inventário Florístico Florestal de Santa Catarina na Floresta Estacional Decidual. Esta floresta ocorre ao longo do rio Uruguai e afluentes, sob baixas temperaturas no inverno e chuvas bem distribuídas ao longo do ano, com árvores do dossel e emergentes predominantemente caducifólias. Coletaram-se dados em 78 unidades amostrais com 0,40 ha cada, registrando-se árvores com diâmetro na altura do peito ≥ 10 cm. Utilizou-se a metodologia Rabinowitz para segregar as espécies em raras ou comuns, considerando três variáveis: distribuição geográfica, especificidade por habitat e tamanho populacional. Das 28 espécies amostradas, 78,57% (22 spp.) apresentaram alguma forma de raridade e 21,43% (6 spp.) foram comuns. As espécies de Myrtaceae na Floresta Estacional Decidual são, em geral, amplamente distribuídas, mas seletivas quanto ao habitat e possuem poucos indivíduos. Destacam-se três espécies consideradas raras na floresta avaliada: Eugenia subterminalis, Myrcianthes gigantea e Siphoneugena reitzii com um indivíduo cada. Campomanesia xanthocarpa foi a espécie mais comum. Todas as espécies avaliadas são zoocóricas e podem ser utilizadas em restauração ambiental.
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