Mortalidade atribuída à epilepsia, às suas doenças subjacentes ou às condições não relacionadas a ela: uma síntese

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomes,Marleide da Mota
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Journal of epilepsy and clinical neurophysiology (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-26492010000300004
Resumo: OBJETIVOS: Conhecer em relação à epilepsia: epidemiologia das causas diretas ou indiretas das mortes, inferências e críticas sobre dados de mortalidade a partir de declaração de óbitos. Refletir sobre as recomendações/alertas sobre o risco de morte prevenível a pacientes e familiares. MÉTODOS: Revisão baseada em artigos publicados principalmente nos últimos três anos a partir de busca no Pubmed com os descritores epilepsy e mortality nos títulos. Acrescentadas mais referências sobre mortalidade/declaração de óbitos, ideação suicida, profilaxia de mortes preveníveis (inquérito e medidas). RESULTADOS: Os estudos são os: com abrangência populacional a partir do Sistema de Informação em Saúde do Ministério da Saúde Brasileiro; sobre principais fatores de risco para morte prematura em pessoas com epilepsia; sobre óbitos relacionados à epilepsia (morte súbita em epilepsia - SUDEP, crise epiléptica ou estado de mal epiléptico, suicídio, acidente, cirurgia para epilepsia, estimulação nervo vago e gravidez); sobre óbitos não relacionados à epilepsia (principalmente, neoplasias, doenças cerebrovasculares, doença isquêmica coronariana e infecções respiratórias); sobre óbitos evitáveis e recomendações. CONCLUSÕES: Os pacientes com epilepsia têm a mortalidade aumentada em comparação à população geral. A questão da mortalidade aumentada ou não no pós-operatório de cirurgia para epilepsia ainda não está respondida. Os suicídios foram mais comuns particularmente nos com epilepsia refratária e/ou comorbidade psiquiátrica. SUDEP é um fenômeno epilepsia-relacionado, de maior ocorrência em pessoas jovens com epilepsia, multicausal; profilaxia das mortes evitáveis deveria ser feita pela individualização da informação a ser dada a cada paciente.
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