Características comportamentais empreendedoras em proprietários de mpes longevas do vale do mucuri e Jequitinhonha/MG
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | RAM. Revista de Administração Mackenzie |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-69712014000500005 |
Resumo: | As micro e pequenas empresas (MPEs) exercem papel importante para a promoção social, lastro de estabilidade política e força propulsora de desenvolvimento, e destacam-se na geração de empregos e distribuição de renda de um país, logo, deve-se estimular a continuidade dessas empresas. Por essa razão, mostra-se importante conhecer os aspectos que auxiliariam em tal continuidade. A existência de características comportamentais empreendedoras nos proprietários de empresas seria um facilitador da longevidade empresarial. Entretanto, são incipientes trabalhos que revelam a presença dessas características em proprietários de MPEs. Portanto, este artigo teve por objetivo central identificar se a presença de características comportamentais (CCEs) nos proprietários de MPEs do Vale do Mucuri e Jequitinhonha/MG é determinante para a longevidade dessas empresas. O estudo é empírico-descritivo, em que se utilizou questionário estruturado na coleta de dados, obtendo-se o retorno de 283 respondentes, sendo analisados por meio de estatísticas descritivas e análise discriminante. A amostra foi segmentada em três grupos de empreendedores categorizados pela longevidade das empresas, para aferir uma possível diferença quanto à presença das características, de acordo com a idade das empresas. Constatou-se que as únicas características que divergiram na discriminação dos três grupos de longevidade foram "Ser independente/autoconfiança" e "Relacionamento pessoal e liderança". Conclui-se que, a partir da percepção dos empreendedores, a presença da maioria das CCEs não estaria diretamente associada à longevidade das empresas, entretanto, pode colaborar para a longevidade das empresas, caso sejam refletidas nas ações dos seus proprietários. Logo, esta pesquisa fortaleceu os resultados de Petry e Nascimento (2009), uma vez que, tanto aqueles achados quanto as constatações pertinentes às empresas da mesorregião, se alinharam ao retratar que, mesmo as CCEs sendo sugeridas pela teoria como elementos bastante associados à longevidade, esse efeito não foi confirmado pelos testes empíricos. Ainda assim, os gestores devem cultivá-las, pois a literatura sugere que podem contribuir para o aperfeiçoamento das empresas. |
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