Caracterização ecológica de espécies arbóreas que regeneram em florestas secundárias do leste do Pará
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Data de Publicação: | 2000 |
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Tipo de documento: | Artigo de conferência |
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Título da fonte: | Repositório Institucional do MPEG |
Texto Completo: | https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/1909 |
Resumo: | Com o desmatamento da floresta Amazônica, formam-se fragmentos de mata de diversos tamanhos, criando uma paisagem semelhante a uma colcha de retalhos. Tal fragmentação afeta a dinâmica da floresta e, consequentemente a de seus componentes. Em virtude desta fragmentação, é possível observar quais as espécies que tem capacidade de regenerar na floresta primária e se espécies arbóreas nativas da floresta primária conseguem regenerar nas capoeiras, verificar quantas e quais são essas espécies, bem como, quais suas características ecológicas. Tendo em vista uma resposta para as questões levantadas, fez-se a análise de um inventário realizado por Vieira (1996) na Região Bragantina mais especificamente no município de São Francisco do Pará em um fragmento de floresta primária de terra firme das árvores 35 em de DAP e regeneração e de levantamentos em capoeiras com idades de 2, 6, 12,20,40,65 e 70 anos feitos por Almeida (1999) no mesmo município: Na floresta primária, verificou-se 227 espécies arbóreas e na regeneração 164 espécies, sendo que as espécies arbóreas com regeneração no fragmento foram 81, representado um percentual de 35,6%. Nas capoeiras foram observadas 120 espécies arbóreas. As espécies comuns entre floresta primária e capoeira totalizaram 44, o que representa 19,3% em relação as espécies da floresta primária e 36,6% em relação as espécies de capoeira. Com essas informações deu-se início a análise de características das 44 espécies como: tamanho do fruto/semente, regeneração via banco, rebroto ou ambos, dispersão (anemocórica, hidrocórica, autocórica, zoocórica (vários)), entre outras. Tendo como base as classes de tamanho (0-1 em, 1-3 em, 3-5 em, > 5 em) estabelecidas para as sementes, o que se pode observar é que 61 % das espécies tem sementes entre a classe de tamanho 1-3 em e não foi encontrada nenhuma espécie com semente maior do que 5 em. Em relação a dispersão, a grande maioria das espécies (64%) apresentou dispersão zoocórica. Com os aspectos abordados, espera-se selecionar espécies que apresentem potencial para recuperação de áreas degradadas. |
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2023-03-03T17:17:12Z2023-03-032023-03-03T17:17:12Z2000-07-06GOMES, Marcia Maria Medeiros; VIEIRA, Ilma Célia Guimarães. Caracterização ecológica de espécies arbóreas que regeneram em florestas secundárias do leste do Pará. In: SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO MUSEU GOELDI, 8., 2000, Belém. Livro de resumos. Belém: MPEG, 2000.https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/1909Com o desmatamento da floresta Amazônica, formam-se fragmentos de mata de diversos tamanhos, criando uma paisagem semelhante a uma colcha de retalhos. Tal fragmentação afeta a dinâmica da floresta e, consequentemente a de seus componentes. Em virtude desta fragmentação, é possível observar quais as espécies que tem capacidade de regenerar na floresta primária e se espécies arbóreas nativas da floresta primária conseguem regenerar nas capoeiras, verificar quantas e quais são essas espécies, bem como, quais suas características ecológicas. Tendo em vista uma resposta para as questões levantadas, fez-se a análise de um inventário realizado por Vieira (1996) na Região Bragantina mais especificamente no município de São Francisco do Pará em um fragmento de floresta primária de terra firme das árvores 35 em de DAP e regeneração e de levantamentos em capoeiras com idades de 2, 6, 12,20,40,65 e 70 anos feitos por Almeida (1999) no mesmo município: Na floresta primária, verificou-se 227 espécies arbóreas e na regeneração 164 espécies, sendo que as espécies arbóreas com regeneração no fragmento foram 81, representado um percentual de 35,6%. Nas capoeiras foram observadas 120 espécies arbóreas. As espécies comuns entre floresta primária e capoeira totalizaram 44, o que representa 19,3% em relação as espécies da floresta primária e 36,6% em relação as espécies de capoeira. Com essas informações deu-se início a análise de características das 44 espécies como: tamanho do fruto/semente, regeneração via banco, rebroto ou ambos, dispersão (anemocórica, hidrocórica, autocórica, zoocórica (vários)), entre outras. Tendo como base as classes de tamanho (0-1 em, 1-3 em, 3-5 em, > 5 em) estabelecidas para as sementes, o que se pode observar é que 61 % das espécies tem sementes entre a classe de tamanho 1-3 em e não foi encontrada nenhuma espécie com semente maior do que 5 em. Em relação a dispersão, a grande maioria das espécies (64%) apresentou dispersão zoocórica. Com os aspectos abordados, espera-se selecionar espécies que apresentem potencial para recuperação de áreas degradadas.With the deforestation of the Amazon forest, forest fragments of various sizes are formed, creating a landscape similar to a patchwork quilt. Such fragmentation affects the dynamics of the forest and, consequently, its components. Due to this fragmentation, it is possible to observe which species are able to regenerate in the primary forest and if native tree species of the primary forest are able to regenerate in the "capoeiras", to verify how many and which are these species, as well as their ecological characteristics. In order to answer these questions, we analyzed an inventory conducted by Vieira (1996) in the Bragantine Region, more specifically in the municipality of São Francisco do Pará, in a fragment of terra firme primary forest of trees 35 in DBH and regeneration, and surveys of stands with ages of 2, 6, 12, 20, 40, 65 and 70 years conducted by Almeida (1999) in the same municipality: In the primary forest, it was verified tree species and in the regeneration 164 species, and the tree species with regeneration in the fragment were 81, representing a percentage of 35.6%. In the "Capoeiras" 120 tree species were observed. The number of common species between primary forest and secondary regrowth totaled 44, representing 19.3% in relation to the species of primary forest and 36.6% in relation to the species of secondary regrowth. With this information we began the analysis of characteristics of the 44 species such as: size of fruit/seed, regeneration via bank, regrowth or both, dispersal (anemochoric, hydrophoric, autochoric, zoochoric (various)), among others. Based on the size classes (0-1 in, 1-3 in, 3-5 in, > 5 in) established for the seeds, what can be observed is that 61 % of the species have seeds between the size class 1-3 in and no species was found with seeds larger than 5 in. Regarding dispersal, the vast majority of species (64%) showed zoochoric dispersion. With these aspects, we hope to select species that have potential for the recovery of degraded areas.porMuseu Paraense Emílio GoeldiMPEGBrasilCaracterização ecológica de espécies arbóreas que regeneram em florestas secundárias do leste do ParáCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICAEspécies arbóreasFlorestas secundáriasCaracterização ecológica de espécies arbóreas que regeneram em florestas secundárias do leste do ParáEcological characterization of tree species regenerating in secondary forests of eastern Paráinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectGomes, Marcia Maria MedeirosVieira, Ilma Célia Guimarãesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do MPEGinstname:Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)instacron:MPEGORIGINAL15.CARACTERIZAÇÃO ECOLÓGICA.pdf15.CARACTERIZAÇÃO ECOLÓGICA.pdfapplication/pdf685484https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/1909/1/15.CARACTERIZA%c3%87%c3%83O%20ECOL%c3%93GICA.pdf60078fdf3e06e2595506ad931c50af15MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1748https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/1909/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXT15.CARACTERIZAÇÃO ECOLÓGICA.pdf.txt15.CARACTERIZAÇÃO ECOLÓGICA.pdf.txtExtracted texttext/plain2437https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/1909/3/15.CARACTERIZA%c3%87%c3%83O%20ECOL%c3%93GICA.pdf.txt41c5a6cab3e6c06909f30e67f0454a1fMD53THUMBNAIL15.CARACTERIZAÇÃO ECOLÓGICA.pdf.jpg15.CARACTERIZAÇÃO ECOLÓGICA.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1758https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/1909/4/15.CARACTERIZA%c3%87%c3%83O%20ECOL%c3%93GICA.pdf.jpg3bc15b58ab8633c4d673a6da38a2c4daMD54mgoeldi/19092023-03-04 03:00:57.01oai:repositorio.museu-goeldi.br:mgoeldi/1909Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório ComumONGhttp://repositorio.museu-goeldi.br/oai/requestopendoar:2023-03-04T06:00:57Repositório Institucional do MPEG - Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)false |
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