Caracterização anatômica de 4 espécies do gênero hymenaea l. (leg. caesalpinioideae)

• Autor(a) principal: Pinheiro, Roberta da Silva
• Data de Publicação: 2005
• Outros Autores: Lisboa, Pedro Luiz Braga
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional do MPEG
• Texto Completo: https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2241
• topic: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICA::MORFOLOGIA VEGETAL::ANATOMIA VEGETAL; Hymenaea l.; Leg. caesalpinioideae; Árvores

A Amazônia Brasileira abriga milhares de espécies de árvores, das quais 350 espécies já estão sendo extraídas para fins madeireiros. Apesar de todas as facilidades, a semelhança dos caracteres anatômicos facilita a troca de espécie afetando sua comercialização. O objetivo do estudo é caracterizar anatomicamente 4 espécies do gênero Hymenaea, com o intuito de montar uma chave dicotômica de separação de espécies para alimentação do banco de dados do Projeto "Madeiras Amazônicas: Pesquisa em Anatomia e Identificação a Serviço da Preservação Ambiental e do Comércio Exportador Brasileiro". Utilizou-se recomendações do IBAMA (1992) e a lista do IAWA (1989) para as descrições macro e microscópicas respectivamente. A partir dos dados qualitativos, separou-se as espécies em dois grupos. Em um deles as espécies H. courbaril L. e H. parvifolia Huber apresentam o corpo do raio constituído por todas as células procumbentes. No outro grupo as espécies H. oblongifolia Huber. e H. reticulata Ducke apresentam o corpo do raio constituído por células procumbentes com uma fila de células marginais quadradas e/ou eretas. Todas as espécies analisadas, dentre outros aspectos qualitativos em comum, apresentaram cristais prismáticos em câmaras nas células do parênquima, porém as espécies H. courbaril L., H. parvifolia Huber. e H. retículata Ducke também possuem cristais presentes nas fibras. Espera-se conseguir mais parâmetros que separem as espécies quando obtivermos os dados quantitativos que estão sendo realizados.