O uso de modelagem para determinar a distribuição de espécies de plantas ameaçadas de extinção na Amazônia brasileira

• Autor(a) principal: Sarraf, Rafaély Pantoja
• Data de Publicação: 2008
• Outros Autores: Ferreira, Leandro Valle
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional do MPEG
• Texto Completo: https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2460
• topic: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA::ECOLOGIA DE ECOSSISTEMAS; Amazônia; Biodiversidade; Modelagem

forma significativa nas alterações do uso da terra, provocando perda e degradação de habitats de muitas espécies. Aliado a este problema, o conhecimento sobre a distribuição de muitas espécies na Amazônia é ainda muito limitado. Desta forma, muitas espécies podem estar comprometidas, sem que tenhamos uma ideia clara sobre sua distribuição. Neste contexto, é necessário ampliar o conhecimento dos padrões de distribuição espacial das espécies, para compensar o baixo grau de conhecimento sobre a distribuição. Este trabalho tem por objetivo gerar e comparar Modelos de Distribuição Espacial das espécies ameaçadas de extinção no estado do Pará, como uma nova ferramenta para subsidiar a coleta e a conservação destas espécies. A modelagem de distribuição das espécies foi realizada através de coordenadas de registros de ocorrência das espécies. Os registros de presença (coordenadas geográficas) foram gerados através de consultas às bases de dados na Internet, incluindo Trópicos3 - Missouri Botanical Garden (www.mobot.org) e Species Link (www.splink.cria.org.br). Além destes, foram obtidas coordenadas geográficas a partir do Herbário do Museu Paraense Emílio Goeldi. Os dados abióticos utilizados para a modelagem espacial foram dados climáticos e de altitude disponíveis na base de dados Worldclim (www.worldclim.org). Para a geração dos modelos foi utilizado o programa Maxent versão 2.3. Os mapas de distribuição espacial foram gerados com o programa Arcview 3.3 (ESRI2004), a partir dos modelos desenvolvidos nos programas Maxent. Das 51 espécies que constam na lista de espécies ameaçadas do estado do Pará. Poucas têm coordenadas de registros de ocorrência nas coleções analisadas. Isto é grave, pois sem estas informações é impossível gerar os modelos de distribuição de espécies baseados no nicho ambiental. Outro ponto grave é que as coleções consultadas são coleções de referência para a Amazônia. Contudo, considerando a carência de dados de coleta das espécies analisadas, os Modelos de Distribuição de Espécies gerados para algumas espécies podem complementar as informações de distribuição espacial geradas apenas com dados de coleções biológicas, sendo uma estratégia fundamental para ampliar a distribuição das espécies e traçar estratégias para sua conservação