Tipos e Agentes Dispersores de 26 Espécies Arbóreas Oriundas da Regeneração Natural em Áreas Mineradas na Amazônia, Porto Trombetas, Oriximiná, Pará
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Summary: | As espécies evoluíram para conduzir as sementes ou frutos às áreas de estabelecimento preferencial, através de fatores bióticos ou abióticos. A interação entre a fauna e a vegetação é de fundamental importância dentro do processo de recuperação de áreas degradadas. Na Floresta Nacional de Saracá-Taquera/Ibama, em Porto Trombetas, Oriximiná, Pará, a Mineração Rio do Norte (MRN) promove a extração da bauxita desde 1979. Após a lavra, faz-se necessário restaurar a paisagem florestal. Em 2001, houve o monitoramento da regeneração natural nas áreas anuais de restauração florestal da MRN. Todo indivíduo arbóreo com altura total de 1,5 m foi registrado, identificado e medido o DAP (diâmetro do tronco a 1,3 m do solo) e a altura total. As medições são feitas a cada dois anos, em parcelas permanentes. O objetivo deste estudo foi realizar um levantamento dos agentes dispersores em áreas de restauração florestal após a lavra da bauxita de 26 espécies arbóreas oriundas da regeneração natural. A grande maioria das espécies foram dispersas por animais (90 %), seguida da dispersão balocórica (7 %) e da dispersão feita pelo vento (3 %). Vismia latifolia (Choisy) foi a espécie que teve maior número de indivíduos (323); possui dispersão zoocórica (característica de florestas tropicais), tendo as aves como agente dispersor, as quais contribuíram bastante para a dispersão das sementes, uma vez que são animais de volume corpóreo relativamente leve, tendo facilidade de deslocamento. Em seguida, Bellucia grossularioides ((L.)Triana), com 234 indivíduos, que também possuem dispersão zoocórica. Em último lugar ficou Sclerolobium paniculatum (Mart.ex.Tul Benth.), com ocorrência de 10 indivíduos nas parcelas permanentes da regeneração natural, com dispersão pelo vento. Como sabido, a dispersão natural é um processo muito importante também para a recuperação de áreas degradadas. No processo de restauração florestal em áreas degradadas por mineração, a dispersão pelos animais foi o que mais facilitou o processo de regeneração natural das espécies arbóreas, seguida da dispersão balocória e da dispersão pelo vento. |
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2023-05-24T14:28:38Z2023-05-242023-05-24T14:28:38Z2006-08-03GEMAQUE, Ariana Kelly Mota; SALOMÃO, Rafael de Paiva. Tipos e Agentes Dispersores de 26 Espécies Arbóreas Oriundas da Regeneração Natural em Áreas Mineradas na Amazônia, Porto Trombetas, Oriximiná, Pará. In: SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA DO MUSEU GOELDI, 14., 2006, Belém. Livro de Resumos. Belém, MPEG, 2006.https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2371As espécies evoluíram para conduzir as sementes ou frutos às áreas de estabelecimento preferencial, através de fatores bióticos ou abióticos. A interação entre a fauna e a vegetação é de fundamental importância dentro do processo de recuperação de áreas degradadas. Na Floresta Nacional de Saracá-Taquera/Ibama, em Porto Trombetas, Oriximiná, Pará, a Mineração Rio do Norte (MRN) promove a extração da bauxita desde 1979. Após a lavra, faz-se necessário restaurar a paisagem florestal. Em 2001, houve o monitoramento da regeneração natural nas áreas anuais de restauração florestal da MRN. Todo indivíduo arbóreo com altura total de 1,5 m foi registrado, identificado e medido o DAP (diâmetro do tronco a 1,3 m do solo) e a altura total. As medições são feitas a cada dois anos, em parcelas permanentes. O objetivo deste estudo foi realizar um levantamento dos agentes dispersores em áreas de restauração florestal após a lavra da bauxita de 26 espécies arbóreas oriundas da regeneração natural. A grande maioria das espécies foram dispersas por animais (90 %), seguida da dispersão balocórica (7 %) e da dispersão feita pelo vento (3 %). Vismia latifolia (Choisy) foi a espécie que teve maior número de indivíduos (323); possui dispersão zoocórica (característica de florestas tropicais), tendo as aves como agente dispersor, as quais contribuíram bastante para a dispersão das sementes, uma vez que são animais de volume corpóreo relativamente leve, tendo facilidade de deslocamento. Em seguida, Bellucia grossularioides ((L.)Triana), com 234 indivíduos, que também possuem dispersão zoocórica. Em último lugar ficou Sclerolobium paniculatum (Mart.ex.Tul Benth.), com ocorrência de 10 indivíduos nas parcelas permanentes da regeneração natural, com dispersão pelo vento. Como sabido, a dispersão natural é um processo muito importante também para a recuperação de áreas degradadas. No processo de restauração florestal em áreas degradadas por mineração, a dispersão pelos animais foi o que mais facilitou o processo de regeneração natural das espécies arbóreas, seguida da dispersão balocória e da dispersão pelo vento.Species have evolved to conduct seeds or fruits to areas of preferential establishment, through biotic or abiotic factors. The interaction between fauna and vegetation is of fundamental importance in the process of recovery of degraded areas. In the National Forest of Saracá-Taquera/Ibama, in Porto Trombetas, Oriximiná, Pará, the Mineração Rio do Norte (MRN) promotes the extraction of bauxite since 1979. After mining, it is necessary to restore the forest landscape. In 2001, natural regeneration was monitored in MRN's annual forest restoration areas. Every arboreal individual with total height of 1.5 m was registered, identified and measured the DBH (trunk diameter at 1.3 m from the ground) and total height. Measurements are made every two years in permanent plots. The objective of this study was to conduct a survey of dispersal agents in areas of forest restoration after bauxite mining of 26 tree species from natural regeneration. The great majority of species were dispersed by animals (90%), followed by balochoric dispersion (7%) and wind dispersion (3%). Vismia latifolia (Choisy) was the species that had the largest number of individuals (323); it has zoochoric dispersion (characteristic of tropical forests), with birds as dispersing agents, which contributed greatly to seed dispersal, since they are animals of relatively light body volume, with ease of movement. Next was Bellucia grossularioides ((L.)Triana), with 234 individuals, which also have zoochoric dispersal. In last place was Sclerolobium paniculatum (Mart.ex.Tul Benth.), with an occurrence of 10 individuals in the permanent plots of natural regeneration, with dispersal by wind. As known, natural dispersion is a very important process also for the recovery of degraded areas. In the process of forest restoration in areas degraded by mining, the dispersion by animals was what most facilitated the process of natural regeneration of tree species, followed by ballocoria and wind dispersion.porMuseu Paraense Emílio GoeldiMPEGBrasilTipos e Agentes Dispersores de 26 Espécies Arbóreas Oriundas da Regeneração Natural em Áreas Mineradas na Amazônia, Porto Trombetas, Oriximiná, ParáCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICAEspécies arbóreasRestauração florestalTipos e Agentes Dispersores de 26 Espécies Arbóreas Oriundas da Regeneração Natural em Áreas Mineradas na Amazônia, Porto Trombetas, Oriximiná, ParáTypes and Dispersing Agents of 26 Tree Species from Natural Regeneration in Mined Areas in the Amazon, Porto Trombetas, Oriximiná, Paráinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectGemaque, Ariana Kelly MotaSalomão, Rafael de Paivainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do MPEGinstname:Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)instacron:MPEGORIGINAL69.TIPOS E AGENTES DISPERSORES.pdf69.TIPOS E AGENTES DISPERSORES.pdfapplication/pdf412940https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2371/1/69.TIPOS%20E%20AGENTES%20DISPERSORES.pdf4b42cdfcc8391710566cb06dd5098c8dMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1748https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2371/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXT69.TIPOS E AGENTES DISPERSORES.pdf.txt69.TIPOS E AGENTES DISPERSORES.pdf.txtExtracted texttext/plain2553https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2371/3/69.TIPOS%20E%20AGENTES%20DISPERSORES.pdf.txt76a2f4ca0cc3aa68dfb42d6af126066dMD53THUMBNAIL69.TIPOS E AGENTES DISPERSORES.pdf.jpg69.TIPOS E AGENTES DISPERSORES.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1451https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2371/4/69.TIPOS%20E%20AGENTES%20DISPERSORES.pdf.jpgaea91486835f46765cdabca0eb3a4543MD54mgoeldi/23712023-05-25 03:01:01.509oai:repositorio.museu-goeldi.br:mgoeldi/2371Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório ComumONGhttp://repositorio.museu-goeldi.br/oai/requestopendoar:2023-05-25T06:01:01Repositório Institucional do MPEG - Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)false |
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