Análise fitossociológica de moitas de médio e grande porte na restinga do Crispim-Pará.

• Autor(a) principal: Amaral, Dário Dantas do
• Data de Publicação: 1994
• Outros Autores: Bastos, Maria de Nazaré do Carmo
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional do MPEG
• Texto Completo: https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/1617
• topic: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICA; Fitossociologia; Moitas

A análise fitossociológica foi realizada na restinga do Crispim, localizada no município de Marapanim/PA, entre as coordenadas geográficas 47°40'24" a 47°38'00" WGr. e 00°37'06" a 00°34'42"S. Trabalhou-se com moitas de médio e grande porte, utilizando-se a metodologia do Intercepto de Linha (MULLER-DOMBOIS e ELLEMBERG, 1974). Para as moitas de médio porte, foram inventariadas 31 espécies, distribuídas em 21 famílias. As principais espécies de acordo com o Índice de Valor de Importância (IVI) foram: Cuphea fiava Spreng., Humiria balsamifera (Aubl.), Bombax longepedicelatum Ducke, Protium heptaphyllum (Aubl.)March., Eugenia biflora (L.)De. Nas moitas de grande porte foram inventariadas 43 espécies, distribuídas em 24 famílias, onde as principais espécies de acordo com o IVI foram: Byrsonima amoena Cuatr., Myrcia sphaerocarpa DC., Protium heptaphyllum (Aubl.)March, Myrcia fallax De., Cassipourea guianensis Aubl. A família Myrtaceae foi a mais representativa de acordo com o IVI nos dois tipos de moita, atingindo percentuais acima de 50%. Contudo, observa-se uma diferença na composição florística com relação às demais famílias, enquanto que nas moitas médias, alcançaram maiores valores de IVI, as famílias Malpighiaceae, Burseraceae e Rhyzophoraceae, nas moitas maiores, sobressaíram-se famílias totalmente diferentes das anteriores, como Hurniriaceae, Leguminosae e Bombacaceae.