Tabanidae (Diptera) da Amazônia XVII. Deslocamentos a hospedeiros determinados por marcação e recaptura.

• Autor(a) principal: Gorayeb, Inocêncio de Sousa
• Data de Publicação: 2001
• Outros Autores: Ribeiro, José Moacir Ferreira
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional do MPEG
• Texto Completo: http://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/658
• topic: Diptera; Tabanidae; Amazônia; Hematofagia; Marcação

Estudos de deslocamento de diversas espécies de tabanídeos na procura de repasto sangüíneo foram desenvolvidos. Os experimen­ tos foram executados no Campus de Pesquisa do Museu Goeldi, Belém­ PA e na Fazenda Morelândia, município de Santa Bárbara-PA, Brasil, nos períodos de fevereiro de 1997 a junho de 1999 e setembro a dezem­bro de 2000. Foram utilizados 3 cavalos como isca, afastados de três pontos definidos para soltura. Foram marcados e soltos 3.934 tabanideos e recapturados 745. Apresentam-se dados sobre as espécies mais abundantes e os respectivos números e porcentagens de recaptura por distâncias. As espécies com maior importância no sentido de insistên­ cia ao repasto foram: Tabanus díscus, T. occídentalís, Leucotabanus exaestuans, T. importunus, T. antarctícus, T. glaucus, T. olivaceíventris, T. pungens, T. sorbillans, Díchelacera bifacies, Chlorotabanus inanis, T. indecisus e T. trivi ttatus. As espécies que apresentaram maior deslo­ camento foram: T. occidentalis, T. trivittatus e T. sorbillans. Um expe­ rimento adicional comprovou que os ventos não inteiferiram local­ mente, significativamente no deslocamento dos tabanídeos. Este trabalho apresenta informações novas e úteis para o manejo da pecu­ ária, sugerindo um afastamento mínimo de 200 m entre os rebanhos, como eficiente barreira para prevenir a transmissão de possíveis agentes etiológicos por tabanideos.