A função social do símbolo Reino de Deus: três fases de transição

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jesus, Jorge Martins de
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_CAMPINAS
Texto Completo: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/14849
Resumo: A presente Dissertação investiga a função social do símbolo Reino de Deus e o papel que desempenhou durante períodos específicos da história da religião cristã, bem como as formas com que foi apropriada como poder de legitimação social por diferentes grupos. Para isso, é utilizada uma metodologia que divide-se em três momentos: como forma de estratégia básica de investigação é utilizado o método qualitativo, o qual irá auxiliar na descrição do símbolo Reino de Deus, de seu significado, ressignificações e evolução que sofreu durante os períodos abordados; como método de abordagem e de coleta de dados foi escolhido o método hipotético-dedutivo, pelo qual, a partir da lacuna de conhecimento que se evidencia no problema formulado, é possível elaborar hipóteses e testá-las pelo processo de inferências dedutivas; por fim, como método de procedimento e análise dos dados é utilizado o método histórico-comparativo, o qual, ao tempo que investiga acontecimentos, circunstâncias e instituições do passado, também pode verificar similitudes e explicar divergências com outros períodos, explicando, assim, a forma com que a função social do símbolo Reino de Deus foi desenvolvida no passado e a verificação de sua influência nos períodos posteriores. Uma das hipóteses obtidas como resultado é a de que a principal função social do símbolo Reino de Deus é desempenhar um papel estruturador e organizador da vida em sociedade, através de uma simbolização discursiva e de planos de ação cujos objetivos são de criar uma sociedade ideal por meio da religião. Com isso, uma das discussões que é orientada por esse resultado diz respeito a ambiguidade na utilização do símbolo que é resultado das disputas e dos interesses de grupos, às vezes, antagônicos, que disputam a legitimidade e a manipulação do símbolo.
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