Estresse e enfrentamento em crianças e adolescentes abrigados em casas lares
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_CAMPINAS |
Texto Completo: | http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16041 |
Resumo: | O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) define as situações de abrigamento como medida protetiva e temporária, e ainda que tenha caráter protetivo, pode vir a ser causadora de estresse, devido às mudanças que provocam na vida dos abrigados. Esta é uma pesquisa qualitativa, transversal e descritiva, realizada com o objetivo de descrever o estresse e as estratégias de enfrentamento utilizadas por crianças e adolescentes abrigados em casas lares. Foram adotados como referenciais teóricos, a Teoria Motivacional do Coping (TMC), para a qual o coping é uma ação reguladora sob estresse e a perspectiva de Lipp, para o estresse infantil e adolescente. Participaram deste estudo quatro crianças e onze adolescentes, com idades entre 8 e 17 anos e 11 meses, que estavam em situação de abrigo em cidade do interior de São Paulo. Além de caracterização sociodemográfica dos participantes, foram utilizados os instrumentos: Escala de Stress Infantil (ESI) e Escala de Stress Adolescente (ESA) e entrevistas semiestruturadas para identificação das estratégias de enfrentamento. Os resultados indicaram que: (a) o tempo de abrigamento dos participantes é superior aos dois anos determinados pela legislação; (b) os níveis de estresse foram baixos para as crianças e adolescentes da amostra, e foram menores para os participantes abrigados há mais tempo; (c) as principais estratégias de enfrentamento utilizadas pelos participantes foram a busca por apoio e a oposição. Recomendam-se outros estudos, considerando-se que o vínculo afetivo estabelecido entre as crianças e adolescentes com os funcionários mais próximos, aparenta colaborar positivamente na estratégia de coping adaptativo e que o abrigamento de crianças e adolescentes possa ser um fator protetor ao estresse. |
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Rodrigues, Luiz Henrique FortunatoPontifícia Universidade Católica de CampinasPrebianchi, Helena Bazanelli2022-02-16T19:01:35Z2022-02-16T19:01:35Z2018-02-28http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/160419761094611869719O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) define as situações de abrigamento como medida protetiva e temporária, e ainda que tenha caráter protetivo, pode vir a ser causadora de estresse, devido às mudanças que provocam na vida dos abrigados. Esta é uma pesquisa qualitativa, transversal e descritiva, realizada com o objetivo de descrever o estresse e as estratégias de enfrentamento utilizadas por crianças e adolescentes abrigados em casas lares. Foram adotados como referenciais teóricos, a Teoria Motivacional do Coping (TMC), para a qual o coping é uma ação reguladora sob estresse e a perspectiva de Lipp, para o estresse infantil e adolescente. Participaram deste estudo quatro crianças e onze adolescentes, com idades entre 8 e 17 anos e 11 meses, que estavam em situação de abrigo em cidade do interior de São Paulo. Além de caracterização sociodemográfica dos participantes, foram utilizados os instrumentos: Escala de Stress Infantil (ESI) e Escala de Stress Adolescente (ESA) e entrevistas semiestruturadas para identificação das estratégias de enfrentamento. Os resultados indicaram que: (a) o tempo de abrigamento dos participantes é superior aos dois anos determinados pela legislação; (b) os níveis de estresse foram baixos para as crianças e adolescentes da amostra, e foram menores para os participantes abrigados há mais tempo; (c) as principais estratégias de enfrentamento utilizadas pelos participantes foram a busca por apoio e a oposição. Recomendam-se outros estudos, considerando-se que o vínculo afetivo estabelecido entre as crianças e adolescentes com os funcionários mais próximos, aparenta colaborar positivamente na estratégia de coping adaptativo e que o abrigamento de crianças e adolescentes possa ser um fator protetor ao estresse.The Child and Adolescent Statute (ECA) defines shelter situations as a temporary and protective measure, although it has a protective character, it may be cause of stress, due to the changes they cause in sheltered lives. This is a qualitative, transversal and descriptive study, carried out with the purpose to describe the stress and coping strategies used by sheltered children and adolescents. The Coping Motivational Theory for which coping is a regulatory action under stress, and the Lipp's perspective for child and adolescent stress, was adopted as theoretical references. Four children and eleven adolescents, aged between 8 and 17 years and 11 months old, who were in a shelter situation in a city in the interior of São Paulo, participated in this study. In addition to sociodemographic participants characterization, were used the Infant Stress Scale (ESI), Adolescent Stress Scale (ESA) instruments and a semi-structured interviews to identify coping strategies. The results indicated that: (a) participants shelter time is superior to the two years determined by the legislation; (b) stress levels were low for the children and adolescents in the sample, and were lower for participants who were sheltered longer; (c) the main coping strategies used by the participants were the support seeking and the opposition. Other studies are recommended, considering that the affective bond, established between children and adolescents with the closest employees, may interfere in the adaptive coping strategy, and also that the shelter can be a positive protective factor to prevent stress on sheltered children and adolescents.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESPontifícia Universidade Católica de Campinas - PUC CampinasporPUC-CampinasEstresseEnfrentamentoCopingCriança InstitucionalizadaDesenvolvimento HumanoStressCopingChild InstitutionalizedHuman DevelopmentEstresse e enfrentamento em crianças e adolescentes abrigados em casas laresStress and Coping in sheltered children and adolescentsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_CAMPINASinstname:Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-CAMPINAS)instacron:PUC_CAMP4016486801396228Cury, Vera EnglerMoura, Cynthia Borges de34143083438094801886037553553430CCV – Centro de Ciências da VidaPrograma de Pós-Graduação em PsicologiaORIGINALccv_ppgpsico_me_Luis_HFR.pdfccv_ppgpsico_me_Luis_HFR.pdfapplication/pdf7770225http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/bitstream/123456789/16041/1/ccv_ppgpsico_me_Luis_HFR.pdfb5b60773d907d4c8680fb6e3a8daf22cMD51123456789/160412022-10-18 16:52:20.723oai:repositorio.sis.puc-campinas.edu.br:123456789/16041Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://tede.bibliotecadigital.puc-campinas.edu.br:8080/jspui/http://tede.bibliotecadigital.puc-campinas.edu.br:8080/oai/requestsbi.bibliotecadigital@puc-campinas.edu.b||sbi.bibliotecadigital@puc-campinas.edu.bropendoar:48862022-10-18T18:52:20Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_CAMPINAS - Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-CAMPINAS)false |
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O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) define as situações de abrigamento como medida protetiva e temporária, e ainda que tenha caráter protetivo, pode vir a ser causadora de estresse, devido às mudanças que provocam na vida dos abrigados. Esta é uma pesquisa qualitativa, transversal e descritiva, realizada com o objetivo de descrever o estresse e as estratégias de enfrentamento utilizadas por crianças e adolescentes abrigados em casas lares. Foram adotados como referenciais teóricos, a Teoria Motivacional do Coping (TMC), para a qual o coping é uma ação reguladora sob estresse e a perspectiva de Lipp, para o estresse infantil e adolescente. Participaram deste estudo quatro crianças e onze adolescentes, com idades entre 8 e 17 anos e 11 meses, que estavam em situação de abrigo em cidade do interior de São Paulo. Além de caracterização sociodemográfica dos participantes, foram utilizados os instrumentos: Escala de Stress Infantil (ESI) e Escala de Stress Adolescente (ESA) e entrevistas semiestruturadas para identificação das estratégias de enfrentamento. Os resultados indicaram que: (a) o tempo de abrigamento dos participantes é superior aos dois anos determinados pela legislação; (b) os níveis de estresse foram baixos para as crianças e adolescentes da amostra, e foram menores para os participantes abrigados há mais tempo; (c) as principais estratégias de enfrentamento utilizadas pelos participantes foram a busca por apoio e a oposição. Recomendam-se outros estudos, considerando-se que o vínculo afetivo estabelecido entre as crianças e adolescentes com os funcionários mais próximos, aparenta colaborar positivamente na estratégia de coping adaptativo e que o abrigamento de crianças e adolescentes possa ser um fator protetor ao estresse. |
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