Densidade energética de refeições oferecidas em empresas inscritas no programa de alimentação do Trabalhador no município de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Canella,Daniela Silva
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Bandoni,Daniel Henrique, Jaime,Patrícia Constante
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Nutrição
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732011000500005
Resumo: OBJETIVO: Estimar a densidade energética de refeições ofertadas em amostra de empresas inscritas no Programa de Alimentação do Trabalhador e os fatores a ela associados e avaliar a relação entre densidade energética e oferta de nutrientes. MÉTODOS: Estudo transversal envolvendo 21 empresas na cidade de São Paulo. A densidade energética das refeições foi calculada por dois métodos: inclusão dos alimentos sólidos e bebidas (densidade energética 1); e inclusão dos alimentos sólidos e exclusão das bebidas (densidade energética 2). Os valores médios para energia (kcal) e para o peso dos alimentos e bebidas (g) foram obtidos pela avaliação do cardápio do almoço em três dias consecutivos. As análises estatísticas foram realizadas por meio de testes não paramétricos. RESULTADOS: A mediana para densidade energética 1 foi 1,10kcal/g e para densidade energética 2 foi 1,43kcal/g. Das empresas estudadas, 76,2% eram do setor industrial; em 57,9%, a maioria dos funcionários recebia até cinco salários-mínimos; 85,7% das unidades de alimentação e nutrição das empresas eram terceirizadas; 71,4% contavam com nutricionista e 61,9% realizam planejamento de cardápio, sendo essa a única diferença signi-ficante observada entre a densidade energética 2 e os setores de atividade econômica (p=0,039). Em relação ao aporte de nutrientes das refeições, observou-se correlação positiva entre densidade energéticas 1 e oferta de proteína, gordura total e fibra, e entre densidade energetica 2 e oferta de gordura total e gordura satu-rada. CONCLUSÃO: É necessário que as empresas cadastradas no Programa de Alimentação do Trabalhador melhorem a qualidade das refeições oferecidas aos trabalhadores, atentando para a redução da oferta de gordura total, nutriente bastante correlacionado à alta densidade energética.
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