Hemorragia peri-intraventricular leve: a relação entre a percepção dos pais e o neurodesenvolvimento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Duarte, Luara Fernandes Argenton
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional PUC-Campinas
Texto Completo: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/14889
Resumo: Introdução: Com a maior sobrevida de recém-nascidos pré-termo (RNPT), cresce a incidência de morbidades como a hemorragia peri-intraventricular (HPIV). Estudos apontam relação entre HPIV leve e sequelas neuropsicomotoras. Além disso, a percepção dos pais e cuidadores quanto ao neurodesenvolvimento da criança pode influenciar na adesão ao tratamento. Objetivo: Avaliar o desenvolvimento neuropsicomotor de crianças que foram prematuras com HPIV leve e a adesão ao tratamento considerando a percepção dos pais diante o seu desenvolvimento. Método: Foram avaliadas 70 crianças de 6 a 24 meses de idade corrigida que foram prematuras, procedentes do ambulatório de recém-nascidos de alto risco do Hospital da PUC de Campinas. Foram constituídos dois grupos, sendo um com HPIV graus I e II (G1) e um grupo controle (GC), sem HPIV. Para a avaliação do desenvolvimento foi utilizado o Teste de Denver II e para a percepção dos pais e/ou cuidadores foi aplicado um questionário. Para a análise estatística foram utilizados testes apropriados com nível de significância de 5%, ou seja, p<0.05. Resultados: O grupo G1 foi constituído por 34 crianças (48.5%), sendo 17 meninas (50%) e 17 meninos (50%) e o GC foi constituído por 36 crianças (51.4%), sendo 16 meninas (44.4%) e 20 meninos (55.5%) com média de idade gestacional de 29 semanas em ambos os grupos. Os fatores de risco pré e perinatal associados à HPIV foram o tipo de parto vaginal (p=0.024), peso ao nascimento (p<0.001) e idade gestacional (p<0.001) e os fatores de risco pós-parto imediato associados à HPIV foram a presença de broncodisplasia pulmonar (p=0.011); a doença da membrana hialina (p<0.001); ventilação mecânica >7 dias (p=0.019); e taquipnéia transitória do recém-nascido (p=0.001). Houve risco de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor em 37 (52.8%) casos, sendo em 79.4% no grupo com HPIV e 27.7% no grupo sem HPIV. Foi observado que de modo significativo os atrasos ocorrem mais no grupo HPIV Leve quando comparado ao grupo sem HPIV. As áreas mais comprometidas foram “motor grosso”, “motor fino-adaptativo” e a “linguagem”. Fatores associados à ocorrência de atraso no desenvolvimento nas 70 crianças avaliadas foram a presença de HPIV (p<0.001) e a utilização de ventilação mecânica (p=0.003). Houve percepção dos pais e/ou cuidadores quanto ao atraso no desenvolvimento somente em 12 (32.4%) casos. A percepção do atraso no desenvolvimento esteve associada a HPIV (p=0.017) e o acompanhamento com fisioterapia (p=0.036). A escolaridade materna; a idade da mãe; se a criança era o primeiro filho; o apgar do 1º e no 5º minuto, e a presença de alteração na avaliação Teste de Denver II não foram significativos. Das crianças que apresentaram risco de atraso no desenvolvimento, do grupo G1, 59,2% realizavam tratamento com a fisioterapia, com percepção positiva de 37% dos pais e/ou cuidadores em relação ao risco de atraso. Do grupo GC, 40% das crianças acompanham com o tratamento com a fisioterapia, e há percepção positiva de 20% dos pais e/ou cuidadores em relação ao atraso no desenvolvimento. Das crianças com risco de atraso no desenvolvimento, 46% não aderiram ao tratamento de fisioterapia indicado, sendo destas 76,5% sem percepção do atraso. Dos 23,5% com percepção positiva do atraso, 11,7% não realizam fisioterapia pela alteração no desenvolvimento se referir ao setor “linguagem” e outros 11,7% aguardam vaga do serviço. Conclusão: Conclui-se que crianças com HPIV leve apresentaram pior desfecho neuropsicomotor quando comparados com crianças sem HPIV. Os principais fatores de risco para HPIV foram peso ao nascimento, idade gestacional, tipo de parto vaginal, ventilação mecânica, doença da membrana hialina. Foi baixa a percepção dos pais e/ou cuidadores do atraso no desenvolvimento da criança e isto interferiu na adesão ao tratamento fisioterapêutico.
id PUC_CAMP-5_e7f9b282d93818cf6104dd3b25462199
oai_identifier_str oai:repositorio.sis.puc-campinas.edu.br:123456789/14889
network_acronym_str PUC_CAMP-5
network_name_str Repositório Institucional PUC-Campinas
repository_id_str
spelling Hemorragia peri-intraventricular leve: a relação entre a percepção dos pais e o neurodesenvolvimentoLow grade intraventricular hemorrhage: the relationship between parental perception and neurodevelopment outcomePrematuridadeHemorragia per-intraventricularDesenvolvimento neuropsicomotorTeste de Denver IIPrematurityIntraventricular hemorrhageNeurodevelopmental outcomeDenver II TestIntrodução: Com a maior sobrevida de recém-nascidos pré-termo (RNPT), cresce a incidência de morbidades como a hemorragia peri-intraventricular (HPIV). Estudos apontam relação entre HPIV leve e sequelas neuropsicomotoras. Além disso, a percepção dos pais e cuidadores quanto ao neurodesenvolvimento da criança pode influenciar na adesão ao tratamento. Objetivo: Avaliar o desenvolvimento neuropsicomotor de crianças que foram prematuras com HPIV leve e a adesão ao tratamento considerando a percepção dos pais diante o seu desenvolvimento. Método: Foram avaliadas 70 crianças de 6 a 24 meses de idade corrigida que foram prematuras, procedentes do ambulatório de recém-nascidos de alto risco do Hospital da PUC de Campinas. Foram constituídos dois grupos, sendo um com HPIV graus I e II (G1) e um grupo controle (GC), sem HPIV. Para a avaliação do desenvolvimento foi utilizado o Teste de Denver II e para a percepção dos pais e/ou cuidadores foi aplicado um questionário. Para a análise estatística foram utilizados testes apropriados com nível de significância de 5%, ou seja, p<0.05. Resultados: O grupo G1 foi constituído por 34 crianças (48.5%), sendo 17 meninas (50%) e 17 meninos (50%) e o GC foi constituído por 36 crianças (51.4%), sendo 16 meninas (44.4%) e 20 meninos (55.5%) com média de idade gestacional de 29 semanas em ambos os grupos. Os fatores de risco pré e perinatal associados à HPIV foram o tipo de parto vaginal (p=0.024), peso ao nascimento (p<0.001) e idade gestacional (p<0.001) e os fatores de risco pós-parto imediato associados à HPIV foram a presença de broncodisplasia pulmonar (p=0.011); a doença da membrana hialina (p<0.001); ventilação mecânica >7 dias (p=0.019); e taquipnéia transitória do recém-nascido (p=0.001). Houve risco de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor em 37 (52.8%) casos, sendo em 79.4% no grupo com HPIV e 27.7% no grupo sem HPIV. Foi observado que de modo significativo os atrasos ocorrem mais no grupo HPIV Leve quando comparado ao grupo sem HPIV. As áreas mais comprometidas foram “motor grosso”, “motor fino-adaptativo” e a “linguagem”. Fatores associados à ocorrência de atraso no desenvolvimento nas 70 crianças avaliadas foram a presença de HPIV (p<0.001) e a utilização de ventilação mecânica (p=0.003). Houve percepção dos pais e/ou cuidadores quanto ao atraso no desenvolvimento somente em 12 (32.4%) casos. A percepção do atraso no desenvolvimento esteve associada a HPIV (p=0.017) e o acompanhamento com fisioterapia (p=0.036). A escolaridade materna; a idade da mãe; se a criança era o primeiro filho; o apgar do 1º e no 5º minuto, e a presença de alteração na avaliação Teste de Denver II não foram significativos. Das crianças que apresentaram risco de atraso no desenvolvimento, do grupo G1, 59,2% realizavam tratamento com a fisioterapia, com percepção positiva de 37% dos pais e/ou cuidadores em relação ao risco de atraso. Do grupo GC, 40% das crianças acompanham com o tratamento com a fisioterapia, e há percepção positiva de 20% dos pais e/ou cuidadores em relação ao atraso no desenvolvimento. Das crianças com risco de atraso no desenvolvimento, 46% não aderiram ao tratamento de fisioterapia indicado, sendo destas 76,5% sem percepção do atraso. Dos 23,5% com percepção positiva do atraso, 11,7% não realizam fisioterapia pela alteração no desenvolvimento se referir ao setor “linguagem” e outros 11,7% aguardam vaga do serviço. Conclusão: Conclui-se que crianças com HPIV leve apresentaram pior desfecho neuropsicomotor quando comparados com crianças sem HPIV. Os principais fatores de risco para HPIV foram peso ao nascimento, idade gestacional, tipo de parto vaginal, ventilação mecânica, doença da membrana hialina. Foi baixa a percepção dos pais e/ou cuidadores do atraso no desenvolvimento da criança e isto interferiu na adesão ao tratamento fisioterapêutico.Introduction: With longer survival of preterm infants (PTNB), the incidence of morbidities such as periventricular/intraventricular hemorrhage (PIVH) increases. Studies indicate a relationship between mild PIVH degrees and neuropsychomotor sequelae. In addition, parents 'and caregivers' perceptions of their child's neurodevelopment may influence adherence to treatment. Objective: To evaluate the neuropsychomotor development of children who were premature with mild HPIV and treatment adherence considering their parents' perception of their development. Method: Seventy children from 6 to 24 months of age corrected who were preterm infants from the high risk newborn outpatient clinic of the PUC Campinas Hospital were evaluated. Two groups were constituted, one with PIVH grades I and II (G1) and a control group (CG) without PIVH. For the assessment of development the Denver II Test was used and for the perception of parents and / or caregivers, a questionnaire was applied. For statistical analysis appropriate tests were used with a significance level of 5%, ie p <0.05. Results: Group G1 consisted of 34 children (48.5%), 17 girls (50%) and 17 boys (50%) and the CG consisted of 36 children (51.4%), 16 girls (44.4%) and 20 boys (55.5%) with an average gestational age of 29 weeks in both groups. The pre and perinatal risk factors associated with PIVH were type of vaginal delivery (p = 0.024), birth weight (p <0.001) and gestational age (p <0.001) and the immediate postpartum risk factors associated with PIVH were the presence of pulmonary bronchodysplasia (p = 0.011); hyaline membrane disease (p <0.001); mechanical ventilation> 7 days (p = 0.019); and transient tachypnea of the newborn (p = 0.001). There was a risk of neuropsychomotor developmental delay in 37 (52.8%) cases, 79.4% in the group with PIVH and 27.7% in the group with no PIVH. It was observed that significantly delays occur more in the mild PIVH group when compared to the group with no PIVH. The most compromised areas were “gross engine”, “fine-adaptive motor” and “language”. Factors associated with developmental delay in the 70 children evaluated were the presence of PIVH (p <0.001) and the use of mechanical ventilation (p = 0.003). Parents and / or caregivers perceived delayed development only in 12 (32.4%) cases. The perception of developmental delay was associated with PIVH (p = 0.017) and follow-up with physical therapy (p = 0.036). Maternal education; the age of the mother; if the child was the first child; the 1st and 5th minute apgar score, and the presence of alteration in the Denver II Test assessment were not significant. Of the children who were at risk for developmental delay, in group G1, 59.2% underwent treatment with physical therapy, with a positive perception of 37% of parents and / or caregivers regarding the risk of delay. Of the CG group, 40% of children follow up with treatment with physical therapy, and there is a positive perception of 20% of parents and / or caregivers regarding developmental delay. Of the children at risk of developmental delay, 46% did not adhere to the indicated physiotherapy treatment, of which 76.5% did not perceive the delay. Of the 23.5% with positive perception of delay, 11.7% do not undergo physical therapy due to developmental change referring to the “language” sector and another 11.7% are waiting for a job vacancy. Conclusion: It was concluded that children with mild PIVH (I and II) had worse neuropsychomotor outcome when compared to children with no PIVH. The main risk factors for PIVH were birth weight, gestational age, type of vaginal delivery, mechanical ventilation, hyaline membrane disease. Parents 'and / or caregivers' perception of the child's developmental delay is low and this interferes with adherence to physical therapy treatment.PUC-CampinasTedrus, Gloria Maria de Almeida SouzaPontifícia Universidade Católica de CampinasDuarte, Luara Fernandes Argenton2022-02-16T13:56:21Z2022-02-16T13:56:21Z2019-12-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/148892853301823027334porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional PUC-Campinasinstname:Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-CAMPINAS)instacron:PUC_CAMP2022-09-02T14:36:40Zoai:repositorio.sis.puc-campinas.edu.br:123456789/14889Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/oai/requestsbi.bibliotecadigital@puc-campinas.edu.bropendoar:2022-09-02T14:36:40Repositório Institucional PUC-Campinas - Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-CAMPINAS)false
dc.title.none.fl_str_mv Hemorragia peri-intraventricular leve: a relação entre a percepção dos pais e o neurodesenvolvimento
Low grade intraventricular hemorrhage: the relationship between parental perception and neurodevelopment outcome
title Hemorragia peri-intraventricular leve: a relação entre a percepção dos pais e o neurodesenvolvimento
spellingShingle Hemorragia peri-intraventricular leve: a relação entre a percepção dos pais e o neurodesenvolvimento
Duarte, Luara Fernandes Argenton
Prematuridade
Hemorragia per-intraventricular
Desenvolvimento neuropsicomotor
Teste de Denver II
Prematurity
Intraventricular hemorrhage
Neurodevelopmental outcome
Denver II Test
title_short Hemorragia peri-intraventricular leve: a relação entre a percepção dos pais e o neurodesenvolvimento
title_full Hemorragia peri-intraventricular leve: a relação entre a percepção dos pais e o neurodesenvolvimento
title_fullStr Hemorragia peri-intraventricular leve: a relação entre a percepção dos pais e o neurodesenvolvimento
title_full_unstemmed Hemorragia peri-intraventricular leve: a relação entre a percepção dos pais e o neurodesenvolvimento
title_sort Hemorragia peri-intraventricular leve: a relação entre a percepção dos pais e o neurodesenvolvimento
author Duarte, Luara Fernandes Argenton
author_facet Duarte, Luara Fernandes Argenton
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Tedrus, Gloria Maria de Almeida Souza
Pontifícia Universidade Católica de Campinas
dc.contributor.author.fl_str_mv Duarte, Luara Fernandes Argenton
dc.subject.por.fl_str_mv Prematuridade
Hemorragia per-intraventricular
Desenvolvimento neuropsicomotor
Teste de Denver II
Prematurity
Intraventricular hemorrhage
Neurodevelopmental outcome
Denver II Test
topic Prematuridade
Hemorragia per-intraventricular
Desenvolvimento neuropsicomotor
Teste de Denver II
Prematurity
Intraventricular hemorrhage
Neurodevelopmental outcome
Denver II Test
description Introdução: Com a maior sobrevida de recém-nascidos pré-termo (RNPT), cresce a incidência de morbidades como a hemorragia peri-intraventricular (HPIV). Estudos apontam relação entre HPIV leve e sequelas neuropsicomotoras. Além disso, a percepção dos pais e cuidadores quanto ao neurodesenvolvimento da criança pode influenciar na adesão ao tratamento. Objetivo: Avaliar o desenvolvimento neuropsicomotor de crianças que foram prematuras com HPIV leve e a adesão ao tratamento considerando a percepção dos pais diante o seu desenvolvimento. Método: Foram avaliadas 70 crianças de 6 a 24 meses de idade corrigida que foram prematuras, procedentes do ambulatório de recém-nascidos de alto risco do Hospital da PUC de Campinas. Foram constituídos dois grupos, sendo um com HPIV graus I e II (G1) e um grupo controle (GC), sem HPIV. Para a avaliação do desenvolvimento foi utilizado o Teste de Denver II e para a percepção dos pais e/ou cuidadores foi aplicado um questionário. Para a análise estatística foram utilizados testes apropriados com nível de significância de 5%, ou seja, p<0.05. Resultados: O grupo G1 foi constituído por 34 crianças (48.5%), sendo 17 meninas (50%) e 17 meninos (50%) e o GC foi constituído por 36 crianças (51.4%), sendo 16 meninas (44.4%) e 20 meninos (55.5%) com média de idade gestacional de 29 semanas em ambos os grupos. Os fatores de risco pré e perinatal associados à HPIV foram o tipo de parto vaginal (p=0.024), peso ao nascimento (p<0.001) e idade gestacional (p<0.001) e os fatores de risco pós-parto imediato associados à HPIV foram a presença de broncodisplasia pulmonar (p=0.011); a doença da membrana hialina (p<0.001); ventilação mecânica >7 dias (p=0.019); e taquipnéia transitória do recém-nascido (p=0.001). Houve risco de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor em 37 (52.8%) casos, sendo em 79.4% no grupo com HPIV e 27.7% no grupo sem HPIV. Foi observado que de modo significativo os atrasos ocorrem mais no grupo HPIV Leve quando comparado ao grupo sem HPIV. As áreas mais comprometidas foram “motor grosso”, “motor fino-adaptativo” e a “linguagem”. Fatores associados à ocorrência de atraso no desenvolvimento nas 70 crianças avaliadas foram a presença de HPIV (p<0.001) e a utilização de ventilação mecânica (p=0.003). Houve percepção dos pais e/ou cuidadores quanto ao atraso no desenvolvimento somente em 12 (32.4%) casos. A percepção do atraso no desenvolvimento esteve associada a HPIV (p=0.017) e o acompanhamento com fisioterapia (p=0.036). A escolaridade materna; a idade da mãe; se a criança era o primeiro filho; o apgar do 1º e no 5º minuto, e a presença de alteração na avaliação Teste de Denver II não foram significativos. Das crianças que apresentaram risco de atraso no desenvolvimento, do grupo G1, 59,2% realizavam tratamento com a fisioterapia, com percepção positiva de 37% dos pais e/ou cuidadores em relação ao risco de atraso. Do grupo GC, 40% das crianças acompanham com o tratamento com a fisioterapia, e há percepção positiva de 20% dos pais e/ou cuidadores em relação ao atraso no desenvolvimento. Das crianças com risco de atraso no desenvolvimento, 46% não aderiram ao tratamento de fisioterapia indicado, sendo destas 76,5% sem percepção do atraso. Dos 23,5% com percepção positiva do atraso, 11,7% não realizam fisioterapia pela alteração no desenvolvimento se referir ao setor “linguagem” e outros 11,7% aguardam vaga do serviço. Conclusão: Conclui-se que crianças com HPIV leve apresentaram pior desfecho neuropsicomotor quando comparados com crianças sem HPIV. Os principais fatores de risco para HPIV foram peso ao nascimento, idade gestacional, tipo de parto vaginal, ventilação mecânica, doença da membrana hialina. Foi baixa a percepção dos pais e/ou cuidadores do atraso no desenvolvimento da criança e isto interferiu na adesão ao tratamento fisioterapêutico.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-12-06
2022-02-16T13:56:21Z
2022-02-16T13:56:21Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/14889
2853301823027334
url http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/14889
identifier_str_mv 2853301823027334
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv PUC-Campinas
publisher.none.fl_str_mv PUC-Campinas
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional PUC-Campinas
instname:Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-CAMPINAS)
instacron:PUC_CAMP
instname_str Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-CAMPINAS)
instacron_str PUC_CAMP
institution PUC_CAMP
reponame_str Repositório Institucional PUC-Campinas
collection Repositório Institucional PUC-Campinas
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional PUC-Campinas - Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-CAMPINAS)
repository.mail.fl_str_mv sbi.bibliotecadigital@puc-campinas.edu.br
_version_ 1798415790840479744