Sartre fenomenólogo: a radicalização da intencionalidade em "La transcendance de l'ego"

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fujiwara, Gustavo
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Sapere Aude (Belo Horizonte. Online)
Texto Completo: http://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAude/article/view/7260
Resumo: O artigo em questão pretende discutir, a partir do ensaio sartreano La transcendance de l’Ego, a radicalização que sofre o princípio de intencionalidade a ponto de suscitar uma crítica precisa quanto ao Ego transcendental husserliano, bem como sua “queda” em uma filosofia idealista. Por que o Ego, nos quadros do ensaio de Sartre, é transcendente e não transcendental? A partir da radicalização da intencionalidade ver-se-á que o projeto filosófico de Sartre, ainda que filiado ao pensamento fenomenológico de Husserl, irrompe desde seus primórdios como um projeto original que extrapola o sentido eminentemente gnosiológico da fenomenologia alemã; nesta toada, La transcendance de l’Ego sinaliza uma das tantas recepções francesas ao pensamento fenomenológico. Entrementes, nosso objetivo consiste em elucidar o sentido sartreano da consciência e da intencionalidade marcando, ao mesmo tempo, suas possíveis diferenças em relação a Husserl. Para tanto, o já supracitado ensaio, acrescido de “Une idée fondamentale de la phénoménologie de Husserl: l’intentionnalité”, serão nossos textos elementares aqui.L’article en question prétend discuter, à partir de l’essai sartrien  La transcendance de l’Ego, la radicalisasion qui subit le principe d’intentionnalité au point de susciter un critique ponctuel au l’Ego transcendental husserlian, bien comme sa “chute” dans une philosophie idéaliste. Pourquoi l’Ego, dans les trames d’essai de Sartre, est-t-il transcendant et non transcendantal? Par la radicalisation de l’intentionnalité on verra que le projet philosophique de Sartre, encore qu’il soit lié a la pensée phénoménologique de Husserl, éclate comme un projet original qui extrapole le sens éminnement gnosiologique de la phénoménologie alemande; par cette perspective, La transcendance de l’Ego marque une des nombreuses réceptions françaises a la pensée phénoménologique. Donc, notre but ici consiste en élucider le sens sartrien de la conscience et de l’intionnalité en marquant, à la fois, ses possibles différences en ce qui concerne à Husserl. Par cela, le déjà mentionné essai, plus “Une idée fondamentale de la phénoménologie de Husserl: l’intentionnalité”, seront ici nos principales textes.
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