A loucura e as pedras na literatura de Drummond
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos CESPUC de Pesquisa |
Texto Completo: | http://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/article/view/19965 |
Resumo: | A sociedade, em várias épocas, segregou a loucura nos espaços sociais como na rua, no internamento, nas prisões ou na própria casa do sujeito. Para Foucault (1978) a loucura foi e continua sendo objeto de um olhar que torna invisível as diferenças, com intolerância e medo. São no espaço e no tempo da cidade que os sujeitos se encontram e desencontram, desenvolvendo seus vínculos ou os desatando com seus desejos, afetos, conflitos. A loucura pode ser representada na literatura que absorve o imaginário do escritor para enunciar cenas que refletem o cotidiano, abordam a realidade e constroem outra realidade repleta do imaginário e que trazem para o leitor as infinitas possibilidades de resolver as tensões do texto. Esse artigo apresenta como objetivo analisar o conto, de Carlos Drummond de Andrade, “A Doida”, que está inserido no livro Contos de Aprendiz (1951), trazendo o olhar infantil para a percepção da loucura que se desloca da agressão à louca, quando os meninos atiram pedras contra ela, para a solidariedade e sensibilidade humanas, representadas por um dos meninos, quando ele descobre que a louca é uma velha, uma mulher, que merece ser cuidada no seu leito de morte. |
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A loucura e as pedras na literatura de DrummondLoucura. Literatura. Mulher. Pedra. Infância.A sociedade, em várias épocas, segregou a loucura nos espaços sociais como na rua, no internamento, nas prisões ou na própria casa do sujeito. Para Foucault (1978) a loucura foi e continua sendo objeto de um olhar que torna invisível as diferenças, com intolerância e medo. São no espaço e no tempo da cidade que os sujeitos se encontram e desencontram, desenvolvendo seus vínculos ou os desatando com seus desejos, afetos, conflitos. A loucura pode ser representada na literatura que absorve o imaginário do escritor para enunciar cenas que refletem o cotidiano, abordam a realidade e constroem outra realidade repleta do imaginário e que trazem para o leitor as infinitas possibilidades de resolver as tensões do texto. Esse artigo apresenta como objetivo analisar o conto, de Carlos Drummond de Andrade, “A Doida”, que está inserido no livro Contos de Aprendiz (1951), trazendo o olhar infantil para a percepção da loucura que se desloca da agressão à louca, quando os meninos atiram pedras contra ela, para a solidariedade e sensibilidade humanas, representadas por um dos meninos, quando ele descobre que a louca é uma velha, uma mulher, que merece ser cuidada no seu leito de morte.Editora PUC Minas2019-07-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionPesquisa bibliograficaapplication/pdfhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/article/view/1996510.5752/P.2358-3231.2019n34p36-42Cadernos CESPUC de Pesquisa Série Ensaios; n. 34 (2019): Dossiê Drummond; 36-422358-3231reponame:Cadernos CESPUC de Pesquisainstname:Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)instacron:PUC_MINSporhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/article/view/19965/14903Copyright (c) 2019 Cadernos CESPUC de Pesquisa Série Ensaioshttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessde oliveira, Cristina maria2019-11-07T12:06:18Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/19965Revistahttp://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/indexhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/oaicespuc@pucminas.br||cespuc@pucminas.br2358-32311516-4020opendoar:2019-11-07T12:06:18Cadernos CESPUC de Pesquisa - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)false |
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