I DON T FEEL LIKE I M A TYPICAL POLICE OFFICER, THANK GOD: THE DOING AND THE BEING OF POLICE OFFICERS IN PACIFYING CONTEXTS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: RONY CAMINITI RON-REN JUNIOR
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)
Texto Completo: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=30786@1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=30786@2
Resumo: Com a implantação das Unidades de Polícia Pacificadora, criou-se a necessidade de se repensar o modelo de atuação policial nas comunidades atendidas pelo programa. Se antes as incursões policiais tinham como objetivo principal o combate ao tráfico, agora, com a instalação de uma edificação física da polícia, a construção de laços de proximidade entre policial e comunidade tornou-se crucial. Contudo, implementar um programa que pressupõe mudança radical na forma como o policial historicamente vem atuando não é uma tarefa fácil, sobretudo quando há falta de clareza sobre o que constitui um policiamento de proximidade. Esta pesquisa tem por objetivo contribuir para um melhor entendimento desse novo modelo de policiamento a partir da voz de policiais atuantes no programa das UPPs. Com base em dados gerados a partir de entrevistas semiestruturadas e à luz dos estudos da análise de categoria de pertença e de accounts, foi possível identificar os diferentes discursos atrelados à categoria de policial e o modo como o contraste desses discursos serve à categorização negativa de quem não realiza as atividades tradicionais de policiamento. O contraste entre as atividades/ discursos aponta não só para uma visão da ineficácia da lógica da guerra à prática policial, mas também para a permanência do jargão da cultura combativa na fala dos entrevistados. Os resultados apontam também para uma visão de que a estigmatização da identidade de policial de proximidade se deve ao fato de que as métricas de desempenho são orientadas por uma cultura de combate ao crime. Com isso, o trabalho de prevenção do crime não é reconhecido.
id PUC_RIO-1_4e29bca7ebb98845d90137a9b668b1e9
oai_identifier_str oai:MAXWELL.puc-rio.br:30786
network_acronym_str PUC_RIO-1
network_name_str Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)
repository_id_str 534
spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisI DON T FEEL LIKE I M A TYPICAL POLICE OFFICER, THANK GOD: THE DOING AND THE BEING OF POLICE OFFICERS IN PACIFYING CONTEXTSNÃO ME SINTO UM PERFIL PADRÃO DE POLICIAL, GRAÇAS A DEUS: O FAZER E O SER POLICIAL EM CONTEXTOS DE PACIFICAÇÃO2017-03-10MARIA DO CARMO LEITE DE OLIVEIRA72995246787lattes.cnpq.br/3347341510113859MARIA DO CARMO LEITE DE OLIVEIRALIANA DE ANDRADE BIARLIANA DE ANDRADE BIARPALLOMA VALLE MENEZESPALLOMA VALLE MENEZES05450353766lattes.cnpq.br/4462654989341568RONY CAMINITI RON-REN JUNIORPONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIROPPG EM ESTUDOS DA LINGUAGEMPUC-RioBRCom a implantação das Unidades de Polícia Pacificadora, criou-se a necessidade de se repensar o modelo de atuação policial nas comunidades atendidas pelo programa. Se antes as incursões policiais tinham como objetivo principal o combate ao tráfico, agora, com a instalação de uma edificação física da polícia, a construção de laços de proximidade entre policial e comunidade tornou-se crucial. Contudo, implementar um programa que pressupõe mudança radical na forma como o policial historicamente vem atuando não é uma tarefa fácil, sobretudo quando há falta de clareza sobre o que constitui um policiamento de proximidade. Esta pesquisa tem por objetivo contribuir para um melhor entendimento desse novo modelo de policiamento a partir da voz de policiais atuantes no programa das UPPs. Com base em dados gerados a partir de entrevistas semiestruturadas e à luz dos estudos da análise de categoria de pertença e de accounts, foi possível identificar os diferentes discursos atrelados à categoria de policial e o modo como o contraste desses discursos serve à categorização negativa de quem não realiza as atividades tradicionais de policiamento. O contraste entre as atividades/ discursos aponta não só para uma visão da ineficácia da lógica da guerra à prática policial, mas também para a permanência do jargão da cultura combativa na fala dos entrevistados. Os resultados apontam também para uma visão de que a estigmatização da identidade de policial de proximidade se deve ao fato de que as métricas de desempenho são orientadas por uma cultura de combate ao crime. Com isso, o trabalho de prevenção do crime não é reconhecido.After the implementation of the Pacifying Police Units, it has become necessary to rethink the model of police action in the communities. If police raids had, as their main objective, the fight against drug trafficking, now with the installation of a physical police base, the construction of proximity ties between police and community has become crucial. However, implementing a program that presupposes radical change in the way the police has historically been performing their duty is not an easy task, especially when there is a lack of clarity about what community policing means. This research aims to contribute to a better understanding of this new policing model based on the voices of police officers who work or have worked in the Pacifying Police Units program. Based on data generated from semi-structured interviews and in the light of studies of membership categorization analysis and accounts, it was possible to identify the different discourses linked to the police category and the way in which the contrast of these discourses helps produce negative categorization of those who do not conform to traditional police practice. The contrast between activities /discourses not only points to a view of the inefficacy of a war mindset to police practice, but also to the permanence of a combative jargon in the interviewees speech. The results also indicate that the stigmatization of community police identity occurs due to the fact that performance metrics are guided by a culture of crime fighting. Thus, crime prevention tasks are not recognized.PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIROCOORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DO PESSOAL DE ENSINO SUPERIORPROGRAMA DE SUPORTE À PÓS-GRADUAÇÃO DE INSTS. DE ENSINOhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=30786@1https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=30786@2porreponame:Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)instacron:PUC_RIOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-11-01T13:36:14Zoai:MAXWELL.puc-rio.br:30786Repositório InstitucionalPRIhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/ibict.phpopendoar:5342018-08-29T00:00Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)false
dc.title.en.fl_str_mv I DON T FEEL LIKE I M A TYPICAL POLICE OFFICER, THANK GOD: THE DOING AND THE BEING OF POLICE OFFICERS IN PACIFYING CONTEXTS
dc.title.alternative.pt.fl_str_mv NÃO ME SINTO UM PERFIL PADRÃO DE POLICIAL, GRAÇAS A DEUS: O FAZER E O SER POLICIAL EM CONTEXTOS DE PACIFICAÇÃO
title I DON T FEEL LIKE I M A TYPICAL POLICE OFFICER, THANK GOD: THE DOING AND THE BEING OF POLICE OFFICERS IN PACIFYING CONTEXTS
spellingShingle I DON T FEEL LIKE I M A TYPICAL POLICE OFFICER, THANK GOD: THE DOING AND THE BEING OF POLICE OFFICERS IN PACIFYING CONTEXTS
RONY CAMINITI RON-REN JUNIOR
title_short I DON T FEEL LIKE I M A TYPICAL POLICE OFFICER, THANK GOD: THE DOING AND THE BEING OF POLICE OFFICERS IN PACIFYING CONTEXTS
title_full I DON T FEEL LIKE I M A TYPICAL POLICE OFFICER, THANK GOD: THE DOING AND THE BEING OF POLICE OFFICERS IN PACIFYING CONTEXTS
title_fullStr I DON T FEEL LIKE I M A TYPICAL POLICE OFFICER, THANK GOD: THE DOING AND THE BEING OF POLICE OFFICERS IN PACIFYING CONTEXTS
title_full_unstemmed I DON T FEEL LIKE I M A TYPICAL POLICE OFFICER, THANK GOD: THE DOING AND THE BEING OF POLICE OFFICERS IN PACIFYING CONTEXTS
title_sort I DON T FEEL LIKE I M A TYPICAL POLICE OFFICER, THANK GOD: THE DOING AND THE BEING OF POLICE OFFICERS IN PACIFYING CONTEXTS
author RONY CAMINITI RON-REN JUNIOR
author_facet RONY CAMINITI RON-REN JUNIOR
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv MARIA DO CARMO LEITE DE OLIVEIRA
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv 72995246787
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv lattes.cnpq.br/3347341510113859
dc.contributor.referee1.fl_str_mv MARIA DO CARMO LEITE DE OLIVEIRA
dc.contributor.referee2.fl_str_mv LIANA DE ANDRADE BIAR
dc.contributor.referee3.fl_str_mv LIANA DE ANDRADE BIAR
dc.contributor.referee4.fl_str_mv PALLOMA VALLE MENEZES
dc.contributor.referee5.fl_str_mv PALLOMA VALLE MENEZES
dc.contributor.authorID.fl_str_mv 05450353766
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv lattes.cnpq.br/4462654989341568
dc.contributor.author.fl_str_mv RONY CAMINITI RON-REN JUNIOR
contributor_str_mv MARIA DO CARMO LEITE DE OLIVEIRA
MARIA DO CARMO LEITE DE OLIVEIRA
LIANA DE ANDRADE BIAR
LIANA DE ANDRADE BIAR
PALLOMA VALLE MENEZES
PALLOMA VALLE MENEZES
description Com a implantação das Unidades de Polícia Pacificadora, criou-se a necessidade de se repensar o modelo de atuação policial nas comunidades atendidas pelo programa. Se antes as incursões policiais tinham como objetivo principal o combate ao tráfico, agora, com a instalação de uma edificação física da polícia, a construção de laços de proximidade entre policial e comunidade tornou-se crucial. Contudo, implementar um programa que pressupõe mudança radical na forma como o policial historicamente vem atuando não é uma tarefa fácil, sobretudo quando há falta de clareza sobre o que constitui um policiamento de proximidade. Esta pesquisa tem por objetivo contribuir para um melhor entendimento desse novo modelo de policiamento a partir da voz de policiais atuantes no programa das UPPs. Com base em dados gerados a partir de entrevistas semiestruturadas e à luz dos estudos da análise de categoria de pertença e de accounts, foi possível identificar os diferentes discursos atrelados à categoria de policial e o modo como o contraste desses discursos serve à categorização negativa de quem não realiza as atividades tradicionais de policiamento. O contraste entre as atividades/ discursos aponta não só para uma visão da ineficácia da lógica da guerra à prática policial, mas também para a permanência do jargão da cultura combativa na fala dos entrevistados. Os resultados apontam também para uma visão de que a estigmatização da identidade de policial de proximidade se deve ao fato de que as métricas de desempenho são orientadas por uma cultura de combate ao crime. Com isso, o trabalho de prevenção do crime não é reconhecido.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-03-10
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=30786@1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=30786@2
url https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=30786@1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=30786@2
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO
dc.publisher.program.fl_str_mv PPG EM ESTUDOS DA LINGUAGEM
dc.publisher.initials.fl_str_mv PUC-Rio
dc.publisher.country.fl_str_mv BR
publisher.none.fl_str_mv PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)
instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)
instacron:PUC_RIO
instname_str Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)
instacron_str PUC_RIO
institution PUC_RIO
reponame_str Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)
collection Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1748324932918444032