Psicoterapia de Vittorio Guidano e suas influências epistemológicas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicologia clínica (Rio de Janeiro. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-56652015000100245 |
Resumo: | Este artigo encontra-se estruturado basicamente em três partes. Na primeira, contextualizamos as concepções de Vittorio Guidano face às correntes psicoterapêuticas do século XX, nomeadamente quanto ao comportamentalismo, ao cognitivismo e ao construtivismo. Fazemos notar que as várias tendências da psicoterapia dessa época se autorrotulavam a partir de conceitos advindos de outras áreas, sem terem o cuidado de indagar sobre os fundamentos epistemológicos nos quais elas se alicerçavam. Num segundo momento detemo-nos no embasamento epistemológico de sua teoria e metodologia psicoterapêuticas, focalizando-nos no papel que o cognitivismo cibernético teve no seu pensamento (nomeadamente, quanto à questão da observação), bem como na teoria biológica da autopoiesis, na qual nosso autor explicitamente se inspirou. Por fim, nos debruçamos com algum pormenor sobre o seu modelo sobre o conhecimento e experiência humana, que se traduz numa nova teoria da personalidade (organização pessoal, noção de si mesmo) e um novo sistema psicoterapêutico que enfatiza o papel do vínculo afetivo como modelador da identidade pessoal. |
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Este artigo encontra-se estruturado basicamente em três partes. Na primeira, contextualizamos as concepções de Vittorio Guidano face às correntes psicoterapêuticas do século XX, nomeadamente quanto ao comportamentalismo, ao cognitivismo e ao construtivismo. Fazemos notar que as várias tendências da psicoterapia dessa época se autorrotulavam a partir de conceitos advindos de outras áreas, sem terem o cuidado de indagar sobre os fundamentos epistemológicos nos quais elas se alicerçavam. Num segundo momento detemo-nos no embasamento epistemológico de sua teoria e metodologia psicoterapêuticas, focalizando-nos no papel que o cognitivismo cibernético teve no seu pensamento (nomeadamente, quanto à questão da observação), bem como na teoria biológica da autopoiesis, na qual nosso autor explicitamente se inspirou. Por fim, nos debruçamos com algum pormenor sobre o seu modelo sobre o conhecimento e experiência humana, que se traduz numa nova teoria da personalidade (organização pessoal, noção de si mesmo) e um novo sistema psicoterapêutico que enfatiza o papel do vínculo afetivo como modelador da identidade pessoal. |
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