Branquitude, discurso e representação de mulheres negras no ambiente acadêmico da UFBA
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Bakhtiniana |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-45732020000400149 |
Resumo: | RESUMO As elites simbólicas perpetuam as formas mais importantes de racismo, o que aponta a importância de nos dedicarmos à análise de como discursos racistas são construídos, com foco específico no discurso da elite branca e, neste trabalho, da branquitude soteropolitana conforme plasmada por estudantes da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Para tanto, reunimos dados, gerados na UFBA, oriundos de questionários abertos e grupo focal com estudantes de graduação. Nesta análise discursiva crítica (ADC), utilizamos recorte de uma pesquisa mais ampla, na qual se investigou a percepção da branquitude por discentes autodeclarados/as brancos/as da UFBA. Nossa análise sugere que a percepção do privilégio branco, mesmo quando afirmada, é permeada de ideias que podem fundamentar práticas e/ou discursos racistas, e que a representação de mulheres negras ainda é calcada em estereótipos socialmente construídos numa sociedade fortemente racista como a nossa. |
id |
PUC_SP-6_740adc0ed6429cfa61a9e4a586eef2ea |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S2176-45732020000400149 |
network_acronym_str |
PUC_SP-6 |
network_name_str |
Bakhtiniana |
repository_id_str |
|
spelling |
Branquitude, discurso e representação de mulheres negras no ambiente acadêmico da UFBAEstudos críticos do discursoPesquisa qualitativaBranquitudeRacialidadeInterseccionalidadeRESUMO As elites simbólicas perpetuam as formas mais importantes de racismo, o que aponta a importância de nos dedicarmos à análise de como discursos racistas são construídos, com foco específico no discurso da elite branca e, neste trabalho, da branquitude soteropolitana conforme plasmada por estudantes da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Para tanto, reunimos dados, gerados na UFBA, oriundos de questionários abertos e grupo focal com estudantes de graduação. Nesta análise discursiva crítica (ADC), utilizamos recorte de uma pesquisa mais ampla, na qual se investigou a percepção da branquitude por discentes autodeclarados/as brancos/as da UFBA. Nossa análise sugere que a percepção do privilégio branco, mesmo quando afirmada, é permeada de ideias que podem fundamentar práticas e/ou discursos racistas, e que a representação de mulheres negras ainda é calcada em estereótipos socialmente construídos numa sociedade fortemente racista como a nossa.LAEL/PUC-SP (Programa de Estudos Pós-Graduados em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) 2020-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-45732020000400149Bakhtiniana: Revista de Estudos do Discurso v.15 n.4 2020reponame:Bakhtinianainstname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)instacron:PUC_SP10.1590/2176-457347682info:eu-repo/semantics/openAccessOliveira,Daniele deResende,Viviane de Melopor2020-12-03T00:00:00Zoai:scielo:S2176-45732020000400149Revistahttps://revistas.pucsp.br/index.php/bakhtiniana/indexhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||bakhtinianarevista@gmail.com2176-45732176-4573opendoar:2020-12-03T00:00Bakhtiniana - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Branquitude, discurso e representação de mulheres negras no ambiente acadêmico da UFBA |
title |
Branquitude, discurso e representação de mulheres negras no ambiente acadêmico da UFBA |
spellingShingle |
Branquitude, discurso e representação de mulheres negras no ambiente acadêmico da UFBA Oliveira,Daniele de Estudos críticos do discurso Pesquisa qualitativa Branquitude Racialidade Interseccionalidade |
title_short |
Branquitude, discurso e representação de mulheres negras no ambiente acadêmico da UFBA |
title_full |
Branquitude, discurso e representação de mulheres negras no ambiente acadêmico da UFBA |
title_fullStr |
Branquitude, discurso e representação de mulheres negras no ambiente acadêmico da UFBA |
title_full_unstemmed |
Branquitude, discurso e representação de mulheres negras no ambiente acadêmico da UFBA |
title_sort |
Branquitude, discurso e representação de mulheres negras no ambiente acadêmico da UFBA |
author |
Oliveira,Daniele de |
author_facet |
Oliveira,Daniele de Resende,Viviane de Melo |
author_role |
author |
author2 |
Resende,Viviane de Melo |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Oliveira,Daniele de Resende,Viviane de Melo |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Estudos críticos do discurso Pesquisa qualitativa Branquitude Racialidade Interseccionalidade |
topic |
Estudos críticos do discurso Pesquisa qualitativa Branquitude Racialidade Interseccionalidade |
description |
RESUMO As elites simbólicas perpetuam as formas mais importantes de racismo, o que aponta a importância de nos dedicarmos à análise de como discursos racistas são construídos, com foco específico no discurso da elite branca e, neste trabalho, da branquitude soteropolitana conforme plasmada por estudantes da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Para tanto, reunimos dados, gerados na UFBA, oriundos de questionários abertos e grupo focal com estudantes de graduação. Nesta análise discursiva crítica (ADC), utilizamos recorte de uma pesquisa mais ampla, na qual se investigou a percepção da branquitude por discentes autodeclarados/as brancos/as da UFBA. Nossa análise sugere que a percepção do privilégio branco, mesmo quando afirmada, é permeada de ideias que podem fundamentar práticas e/ou discursos racistas, e que a representação de mulheres negras ainda é calcada em estereótipos socialmente construídos numa sociedade fortemente racista como a nossa. |
publishDate |
2020 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2020-12-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-45732020000400149 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-45732020000400149 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/2176-457347682 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
LAEL/PUC-SP (Programa de Estudos Pós-Graduados em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) |
publisher.none.fl_str_mv |
LAEL/PUC-SP (Programa de Estudos Pós-Graduados em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) |
dc.source.none.fl_str_mv |
Bakhtiniana: Revista de Estudos do Discurso v.15 n.4 2020 reponame:Bakhtiniana instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) instacron:PUC_SP |
instname_str |
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) |
instacron_str |
PUC_SP |
institution |
PUC_SP |
reponame_str |
Bakhtiniana |
collection |
Bakhtiniana |
repository.name.fl_str_mv |
Bakhtiniana - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) |
repository.mail.fl_str_mv |
||bakhtinianarevista@gmail.com |
_version_ |
1752127736263999488 |