A fundamenta??o da moral no limite da raz?o em Kant
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS |
Texto Completo: | http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2783 |
Resumo: | A tese da fundamenta??o da moral no limite da raz?o em Kant ap?ia-se principalmente em tr?s argumentos: na concep??o dos noumena como conceito-limite e respectiva determina??o dos limites da raz?o pelo uso especulativo-regulativo das id?ias transcendentais; na defesa da liberdade pr?tica; e na doutrina kantiana do Facto da Raz?o. Para o desenvolvimento da argumenta??o, exploram-se conceitos presentes no pensamento cr?tico que aparentemente n?o s?o submetidos a qualquer cr?tica, mas que, segundo Kant, constituem a pr?pria natureza da raz?o humana, tais como o de necessidade e interesse da raz?o. Defende-se a integra??o destes elementos din?micos da raz?o na discuss?o de argumentos centrais do pensamento kantiano n?o s? no intuito de contribuir para uma melhor compreens?o da proposta kantiana de uma fundamenta??o racional da moralidade, mas, principalmente, para chegar a um bom termo acerca da unidade da raz?o, tendo em vista que a justifica??o de um princ?pio moral puro exige tal unidade. Enfatiza-se a posi??o de Kant de que a determina??o dos limites do conhecimento s? pode realizar-se por algo externo ao pr?prio campo da experi?ncia poss?vel, isto ?, por id?ias transcendentais, id?ias necess?rias da raz?o, e que justamente, na determina??o dos limites do conhecimento, a raz?o v? ao redor de si um espa?o vazio no qual as id?ias morais encontram um lugar fora do campo da especula??o. Examina-se este lugar vazio, ?nico lugar que as id?ias morais podem ocupar, que se mostra como fator respons?vel tanto pela fragilidade quanto pela for?a dos argumentos de Kant em prol de um princ?pio pr?tico puro, e, principalmente, pela coer?ncia do pensamento kantiano no seu todo. A fragilidade dos argumentos morais mostra-se na medida em que, com eles, Kant tem de justificar um princ?pio sem qualquer recurso externo ao pr?prio princ?pio, e a for?a destes mesmos argumentos manifesta-se no fato de serem constitu?dos de tal modo que mostram a moral na sua ess?ncia . |
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