Inteligência emocional enquanto fator protetor do job stress

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Diana Filipa Mendes da Silva
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/32919
Resumo: O presente estudo teve como principal objetivo averiguar qual o impacto da Inteligência Emocional (IE) no job stress. Para isso, foi recolhida uma amostra de 357 trabalhadores portugueses envolvidos em atividades profissionais diversas. Foram utilizados dois instrumentos, uma Escala de Inteligência Emocional e uma Escala de job stress. Recorreu-se a análises de regressão linear múltipla e múltipla hierárquica entre as variáveis, ao teste dos efeitos de moderação do género e a uma análise de clusters. Os resultados sugerem que uma elevada IE conduz a uma redução do job stress. Nesta relação, destacaram-se duas dimensões da IE - o 'Autocontrolo Perante as Críticas' e a 'Empatia e Contágio Emocional' - como preditores significativos. A Escala de IE e a Escala de job stress mostraram um bom ajustamento aos dados. Em relação ao efeito moderador, os resultados apontam para algumas diferenças de género em função da relação entre IE ('Autocontrolo Perante as Críticas', 'Autoencorajamento' e 'Empatia e Contágio Emocional') e job stress. A IE ('Autocontrolo Perante as Críticas', 'Autoencorajamento' e 'Empatia e Contágio Emocional') parece funcionar como um fator tendencialmente mais protetor face ao job stress nos participantes do género masculino. Nos perfis estudados (IE alta e IE baixa), indivíduos emocionalmente mais inteligentes tendem a ocupar cargos de chefia e a auferir salários mais elevados. Ao analisar o nível do job stress em função dos perfis criados, constatamos que o 'Stress Antecipado' é menor no perfil de IE alta. Este estudo abre novos caminhos para a compreensão do job stress e da importância que nele tem a IE. Apesar de já existir alguma literatura sobre os conceitos estudados, este é, até ao que conseguimos apurar, o primeiro trabalho que relaciona exclusivamente as duas variáveis numa amostra de colaboradores que não se foca apenas num único grupo profissional. Os resultados obtidos neste estudo constituem um contributo potencial no sentido da promoção da qualidade de vida dos colaboradores e das organizações onde estes intervêm.
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