O jardim planetário: uma utopia para o século XXI?
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Publication Date: | 2013 |
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Source: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10174/10075 |
Summary: | O JARDIM PLANETÁRIO: UMA UTOPIA PARA O SÉCULO XXI? O actual modelo de desenvolvimento socioeconómico baseado na exploração do território com o objectivo único da maximização da sua produtividade tem contribuído para o processo de homogeneização e fragmentação da paisagem resultado da crescente urbanização, da extensão das redes de infra-estruturas de comunicação e das profundas modificações dos sistemas de utilização da terra. Face à “mundialização” daquele modelo e à ocupação do território cada vez mais dispersa e descontínua traduzida no acréscimo de vazios, de espaços abandonados, têm vindo a emergir conceitos inovadores e estratégicos que contribuindo para repensar o processo em curso procuram enquadrar a intervenção urbana e territorial contemporânea. No âmbito do actual debate sobre a necessidade de formulação de um novo modelo de ocupação e organização espacial que considere o sistema de espaços intersticiais como elemento essencial de estruturação e vertebração da paisagem urbanizada, procura-se reflectir sobre o papel e a importância do novo conceito de «jardim planetário» e da sua inter-relação com as noções emergentes de «terceira paisagem» e «jardim em movimento», «jardim da metrópole», «paisagem global» e «interscapes», na configuração de uma paisagem em que a Sociedade e a Natureza se possam desenvolver a longo prazo. Face ao exposto, procura-se responder à questão colocada por Alain Roger “(…)É legítimo abordar o planeta como se aborda um jardim? (…)” enquadrando a resposta no âmbito da teoria e da prática da Arquitectura Paisagista entendida, nas palavras de Lawrence Halprin, como a forma de arte mais global. |
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