Effects of repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS) on Creativity
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/5294 |
Resumo: | Repetitive Transcranial Magnetic Stimulation (rTMS) is based on electromagnetic induction, where an electromagnetic current is created on a specific and desired brain location. This can stimulate those neurons and change the synapse’s bonds, rearranging them. This technique has been used in peripheral neural system and brain tissue as a form of treatment to both Neurologic and Psychiatric diseases. However, the full range of applications of this technique is still being explored, so our purpose is to investigate whether it can or cannot have a positive effect on fostering creativity. If proven effective, this can open a variety of opportunity windows concerning future research, in order to empower people to think “out of the box” and to innovate in problem solving, under an increasingly demanding and creative world. |
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Effects of repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS) on CreativityCriatividadeIndivíduos Normais.RtmsDomínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da Saúde::MedicinaRepetitive Transcranial Magnetic Stimulation (rTMS) is based on electromagnetic induction, where an electromagnetic current is created on a specific and desired brain location. This can stimulate those neurons and change the synapse’s bonds, rearranging them. This technique has been used in peripheral neural system and brain tissue as a form of treatment to both Neurologic and Psychiatric diseases. However, the full range of applications of this technique is still being explored, so our purpose is to investigate whether it can or cannot have a positive effect on fostering creativity. If proven effective, this can open a variety of opportunity windows concerning future research, in order to empower people to think “out of the box” and to innovate in problem solving, under an increasingly demanding and creative world.A Estimulação Magnética Transcraniana Repetitiva (rTMS) é baseada na indução electromagnética, em que uma corrente eléctrica é criada através de campos magnéticos e direccionada para um local cerebral desejado. Isto irá estimular os neurónios e mudar as suas interligações, criando e/ou reforçando as sinapses. Esta técnica tem sido usada no sistema nervoso periférico e central, como forma de tratamento para doenças neurológicas e psiquiátricas. No entanto, novas aplicações para esta técnica ainda estão a ser exploradas. O objectivo desta investigação consiste em perceber se a rTMS poderá ou não ter um efeito positivo na indução da criatividade. Desta forma, no âmbito da investigação “Avaliação neurofisiológica em indivíduos saudáveis”, subordinada ao tema “Alterações da criatividade induzidas por estimulação magnética transcraniana repetitiva em indivíduos normais” aprovada pela Comissão de Ética da FCS/UBI (Projecto 2/2011), foram recrutados alguns voluntários, alunos de Medicina da FCS-UBI, maioritariamente do primeiro ano para efeitos de realização da experiência. Através de convite via Facebook, reuniu-se uma amostra de 24 voluntários, dos quais 11 são do sexo masculino e 13 do sexo feminino, os quais foram então divididos em dois grupos: o Grupo para Estimulação rTMS (E) com 6 homens e 6 mulheres; e o Grupo para Placebo (P) com 5 homens e 7 mulheres. A média de idades dos testados foi de 18 anos e todos receberam e assinaram um documento de Consentimento Informado e garantiram a presença dos Critérios de Inclusão: ser maior de idade; ser dextro; ser aluno de Medicina. Negaram, pelo contrário, a presença de Critérios de Exclusão: presença de elementos de metal na cabeça (excluindo região oral); diagnóstico de epilepsia ou com história pessoal de uma ou mais convulsões; história de patologia cerebral de etiologia vascular, tumoral, infecciosa ou metabólica sem controlo com medicação antiepiléptica; presença de Pacemakers ou linhas intracardíacas; doença cardíaca grave; pressão intracraniana aumentada (por exemplo: pós enfarte ou trauma; mulheres em idade concepcional sem certezas de ausência de gravidez e/ou grávidas; uso de antidepressivos tricíclicos, neurolépticos e outras drogas que diminuam o limiar convulsivo, sem concomitante toma de medicação anticonvulsiva; antecedentes de alcoolismo, e ingestão de álcool nas 24 horas previamente à rTMS ou privação de sono na noite anterior à rTMS. A criatividade basal dos participantes foi avaliada através de uma adaptação do Teste de Torrance, em que incluímos 3 provas: 1 de escrita, com a apresentação de uma situação hipotética – “És um feiticeiro! Diz o máximo de actividades que poderias fazer com os teus novos poderes.”; e 2 testes com figuras para criação de imagens, dos quais um com Losangos para desenhar e atribuir um título, e outro com uma Sequência de tarefas também para desenharem. Devido aos efeitos da rTMS terem uma curta duração, de apenas 30 minutos, teríamos de conseguir um sistema de avaliação, um pós-teste, que permitisse a sua conclusão dentro do tempo disponível, e seria impossível utilizar o teste de Torrance completo, pelo que tivemos a necessidade de criar esta adaptação mais curta. Como pós-teste, voltamos, então, a usar as 3 provas iniciais. A estimulação foi feita com a técnica Theta Burst Stimulation (TBS) na forma intermitente (iTBS), com o estimulador magnético MagVenture MagPro® G3 X100 5.0.1 e bobine tipo borboleta, em que após detetar o hotspot sobre a área motora primária M1 à direita e identificação do limiar motor activo (LMA), se aplicou a estimulação TBS 5 cm anteriormente a esta área, sobre o córtex pré-frontal dorsolateral direito (CPFDLD), usando intensidades de 80% do LMA. No grupo com estimulação ativa, a estimulação iTBS compreendeu séries agrupadas de três pulsos a 50Hz, aplicadas de forma repetitiva em intervalos de 200ms, sendo estas aplicadas em surtos com duração de 2 segundos, com intervalos de 8 segundos sem estimulação, totalizando um período de estimulação de 600 pulsos. No grupo placebo, utilizou-se a mesma bobine e os mesmos protocolos iniciais, sendo a bobine colocada num ângulo perpendicular sobre o crânio do voluntário e reduzindo a intensidade para 50% LMA de forma a não induzir estimulação cerebral. Os participantes que se encontravam numa sala afastada, nunca estrariam em contacto com os colegas já submetidos ao teste (que se encontravam no laboratório), pelo que não houve risco de contaminação dos dados. Para avaliação da criatividade está estudado um conjunto de critérios: 1) Fluência: o número de ideias diferentes e lógicas apresentadas, que testa a capacidade de produzir alternativas; 2) Flexibilidade: o número de categorias em que as respostas se inserem, que testa a habilidade de produzir ideias com uma perspectiva ampla; 3) Originalidade: o número de ideias estatisticamente raras, que testa a habilidade de produzir ideias inovadoras e diferentes das outras pessoas, nas quais se atribuem 0 pontos às ideias comuns, e 1 ponto às restantes, de acordo com a lista de ideias Originais preparadas pelo avaliador; e 4) Elaboração: testa a habilidade de criar ideias pormenorizadas e detalhadas. No entanto, para este trabalho de Dissertação, apenas foi avaliada a fluência e os outros parâmetros não foram contabilizados. Apesar do grupo ser pequeno, composto por 24 elementos, e de termos optado por apenas avaliar a Fluência, obtivemos resultados muito promissores. Com o Teste Wilcoxon, foi obtida uma similaridade nos resultados absolutos entre o grupo Estimulado e o grupo Placebo, tanto nos pré como pós testes, o que poderia transmitir que o rTMS não seria superior ao Placebo no aumento das respostas. No entanto, ao compararmos os grupos em termos de aumento, manutenção ou diminuição no número de respostas entre o Pré e o Pós-Teste em todas as provas (Teste A, Losangos, Sequência) revelou-se uma diferença significativa, sendo que o grupo submetido a rTMS mostrou um número significativo de voluntários que aumentou as suas respostas no pós-teste. (p=0.005; Teste Chi-Quadrado) Assim, os resultados obtidos nesta investigação permitiram verificar que a rTMS surte um efeito positivo na criatividade, sendo que os resultados obtidos com a rTMS foram superiores aos obtidos com o grupo Placebo. É de sublinhar que esta investigação se reveste de uma natureza pioneira, não tendo sido identificadas referências prévias na literatura que pudessem funcionar como âncora teórica ou até mesmo empírica. Assim, a presente investigação que versa a associação entre a rTMS e a criatividade, poderá servir de base ao desenvolvimento de futuros estudos conducentes à revelação de novas evidências. Esta investigação, além de ter demonstrado resultados positivos, servirá de base à produção futura de novos conhecimentos científicos, bem como à concretização de novas tentativas no sentido de melhor compreender o mistério que é o cérebro humano.Patto, Maria da Assunção Morais e Cunha VazLeitão, João Carlos CorreiauBibliorumMatos, Inês Maria Mano2018-07-20T15:56:15Z2016-6-32016-06-162016-06-16T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/5294TID:201773864enginfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:43:01Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/5294Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:46:14.492741Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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