Análogos de nucleósidos com atividade antiviral: evolução, moléculas mais recentes e novas aplicações terapêuticas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Daniela Filipa Santos
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10284/6567
Resumo: Os vírus são agentes infeciosos de pequenas dimensões. Não possuem metabolismo próprio e são considerados parasitas intracelulares obrigatórios, pois precisam de um hospedeiro para se reproduzir. A quimioterapia antiviral foi uma área praticamente inexplorada até meados do século XX. As infeções provocadas pelo vírus herpes simplex (HSV-1) e a descoberta do vírus da imunodeficiência humana (HIV) revelaram ser a principal alavanca para o desenvolvimento de moléculas com atividade antiviral. As infeções virais são difíceis de tratar, porque os vírus partilham muitos dos processos metabólicos da célula hospedeira, sendo difícil encontrar fármacos com uma toxicidade seletiva e que atuem apenas no vírus. No entanto, existem algumas enzimas que são específicas de determinados vírus, permitindo o desenvolvimento de antivirais que atuam por inibição de determinadas enzimas virais, apresentando assim uma menor toxicidade para o hospedeiro. A maioria dos antivirais usados hoje em dia, são análogos de nucleósidos, desde os mais antigos, como o aciclovir (que tem como alvo a DNA polimerase), até aos mais recentes, como o sofosbuvir (que tem como alvo a RNA polimerase). De modo a alcançar uma melhor biodisponibilidade oral e/ou diminuir a toxicidade para o hospedeiro, tem-se apostado no desenvolvimento de pró-fármacos clássicos.
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