O papel de Portugal no processo de transição para a independência de Angola (1974-1976)
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/32788 |
Resumo: | Dissertação de mestrado em Relações Internacionais (Estudos da Paz e da Segurança), apresentada à Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, sob a orientação de Maria Raquel Freire e Daniela Nascimento. |
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O papel de Portugal no processo de transição para a independência de Angola (1974-1976)PortugalAngolaDescolonizaçãoIndependênciaAutodeterminaçãoDomínio/Área Científica::Ciências SociaisDissertação de mestrado em Relações Internacionais (Estudos da Paz e da Segurança), apresentada à Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, sob a orientação de Maria Raquel Freire e Daniela Nascimento.Esta dissertação propõe-se analisar o papel de Portugal no processo de transição para a independência de Angola entre 1974 e 1976 no contexto externo do período pós Segunda Guerra Mundial (1945) e Guerra Fria (1945-1991) e no contexto interno português, que abrange o período pré revolucionário, o golpe militar do 25 de Abril de 1974 e o período de transição (1974-1976). O período posterior ao Acordo de Alvor será exposto no último capítulo. A abordagem será feita segundo a leitura de três modelos teóricos das Relações Internacionais: Realismo neoclássico, Sistemas-mundo e Teoria Pós colonial. O argumento desta tese é o de que não houve real autodeterminação dos povos de Angola porque Portugal entregou o poder a Movimentos não representativos das populações e favoreceu o MPLA. O conceito de autodeterminação é analisado segundo a perspectiva dos três modelos teóricos que se complementam para validar a hipótese e confirmar o argumento. Como metodologia, são utilizadas fontes primárias e secundárias que permitem uma análise qualitativa dos resultados. Os dados da análise permitiram concluir que a política externa portuguesa para Angola, durante o período de transição, foi determinada sobretudo por factores estruturais como a conjuntura da Guerra Fria, embora os factores de ordem interna relacionados com as percepções, ideias e ideologias também tenham sido relevantes. Em consequência da actuação do Estado português, condicionada por factores externos e internos, a autodeterminação dos povos não se realizou porque houve uma apropriação do conceito por parte dos diversos actores (Movimentos nacionalistas, Estados, Organizações Internacionais) que o instrumentalizaram com o fim de aumentar o seu poder no sistema internacional.FEUC2016-09-26info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/32788http://hdl.handle.net/10316/32788porEsteves, Maria Teresa Pereirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:39ZPortal AgregadorONG |
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