A relação entre os ácidos gordos e o pescado: os aspetos menos conhecidos e a necessidade de técnicas analíticas mais eficientes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jorge, A.
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Quintella, B.R., Gomes da Silva, M., Lança, M.J.
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/33328
Resumo: A relação entre a determinação do perfil em ácidos gordos e o pescado é uma relação antiga. Todos sabemos que os peixes podem ser agrupados em quatro categorias de acordo com o seu conteúdo lipídico. A maioria dos investigadores que trabalham em pescado já realizou análises aos lípidos totais e ao perfil em ácidos gordos da parte edível da espécie com que trabalha. Os lípidos do peixe contrastam com os lípidos dos mamíferos terrestres, incluindo mais de 40% de ácidos gordos de cadeia longa que são altamente insaturados e que contêm 4, 5 ou 6 duplas ligações. A composição e a relação entre as várias famílias de ácidos gordos do pescado é influenciada por 3 grandes fatores: Genética, relacionada com a espécie de peixe, a sua face do ciclo de vida; Ambiente, associado ao meio dulçaquícola ou marinho, pressão e temperatura da água; Dieta, relacionado com a cadeia alimentar. Desta forma, os ácidos gordos são estudados numa perspetiva de marcadores de meio ambiente, de cadeia alimentar, e de stock pesqueiro.
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