Parâmetros biométricos, biomecânicos e retinianos relacionados com diversos graus de miopia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Zélia Filipa Cardoso
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1822/45644
Resumo: Dissertação de mestrado em Optometria Avançada
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spelling Parâmetros biométricos, biomecânicos e retinianos relacionados com diversos graus de miopiaCiências Naturais::Ciências FísicasDissertação de mestrado em Optometria AvançadaA miopia tem apresentado um crescente exponencial em todo o mundo, sendo de extrema importância avaliar a influência dos parâmetros biométricos, biomecânicos e retinianos, na refração e no comprimento axial do olho. Deste modo, pretende-se determinar de que forma estes parâmetros podem condicionar diferentes abordagens clínicas no tratamento e acompanhamento da miopia e/ou das patologias associadas. A amostra consiste em 60 indivíduos caucasianos, com idade média de 32,58±11,88 anos e composta por 39 do sexo feminino e 22 do sexo masculino. A amostra foi dividida de acordo com o comprimento axial (CA) e o equivalente esférico (M) em Miopia baixa (CA < 25 mm; M < 3,0 D) e Miopia moderada-alta (CA ≥ 25 mm; M ≥ 3,0 D). Foi feita uma avaliação através do auto-refratómetro sem cicloplégico, do tonómetro Corvis ST, do topógrafo Pentacam, do biómetro IOLMaster e do OCT. Da análise da amostra verificou-se que a espessura corneal central aumentou significativamente (p=0,026) no grupo dos míopes moderados-altos, quando medida com o topógrafo corneal. O seu raio de curvatura tende a aumentar com o crescimento do olho tornando a córnea mais plana. Na miopia mais elevada, também se observou uma maior superfície de aplanação durante a medida das propriedades biomecânicas (p=0,001), podendo comprometer a medição da PIO, o que deverá ser alvo de futuros estudos. A espessura macular central tende a ser maior nos míopes moderados-altos e com maior comprimento axial, enquanto na região parafoveal tende a ser menor, à exceção das zonas nasal interna, nasal e inferior externa. Em conclusão, foi obtida uma maior espessura central da córnea nos olhos com miopia moderada-alta, podendo interferir na medição da PIO. A variabilidade inerente à medida das propriedades biomecânicas da córnea com o Corvis ST sugere que sejam realizados estudos com uma amostra maior para confirmar as tendências observadas. Embora não se tenha evidenciado uma diferença estatisticamente significativa na medição da espessura macular, o comprimento axial pode provocar impacto nessas estruturas, sendo importante ter em consideração estas alterações na avaliação de problemas patológicos no pólo posterior, particularmente em sujeitos de mais idade, considerando que a idade média dos sujeitos neste estudo era baixa.Myopia has exponentially increased worldwide, making the assessment of the influence of biometric, biomechanical and retinal parameters in the refraction and axial length of the eye of great importance. Thus, this study intended to determine how these parameters may affect different clinical approaches in the treatment and monitoring of myopia and/or associated pathologies. The sample consisted of 60 Caucasian subjects with a mean age of 32,58±11,88 years and composed by 39 females and 22 males. The sample was divided according to the axial length (AL) and spherical equivalent (SE) into low myopia (AL < 25mm; SE < 3,0 D), and moderate-to-high myopia (AL ≥ 25mm; SE ≥ 3,0 D). The assessment was performed with an auto-refractometer without cycloplegic, as well as Corvis ST, Pentacam HR, IOLMaster and OCT. It was found that corneal thickness significantly increased (p=0.026) in the group of moderate-to-high myopia when measured using a corneal topographer. Corneal curvature radius tends to increase with eye growth and the cornea tends to flatten. In the high myopia group, it was observed a larger applanation surface during the measure of the corneal biomechanical properties (p=0.001), that may compromise IOP measurement, and this should be the aim of future studies. Central macular thickness tends to be thicker in moderate-to-high myopia and longer axial length, while its periphery tends to be thinner, except for the nasal inner area, nasal and inferior outer areas. In conclusion, central corneal thickness is thicker in eyes with moderate-to-high myopia and may interfere with IOP measurement. The inherent variability of the corneal biomechanical properties assessed with Corvis ST, suggests that studies with a larger sample are needed to confirm the observed trends. Although no statistically significant difference was found in the measurement of macular thickness, axial length can have an impact on these structures, so it is important to take these changes into account in the evaluation of pathological problems in the posterior pole, particularly in older subjects, considering that the subjects in this study were young.González-Méijome, José ManuelBorges, José SalgadoUniversidade do MinhoPereira, Zélia Filipa Cardoso2017-01-092017-01-09T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1822/45644por201680904info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T12:29:54ZPortal AgregadorONG
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