Meningite Neonatal
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25754/pjp.1998.5546 |
Resumo: | A meningite neonatal é uma situação preocupante para o neonatologista, pois pode condicionar o desenvolvimento de importantes sequelas neurológicas e elevada mortalidade. O objectivo deste trabalho foi o de avaliar a incidência, morbilidade e mortalidade desta patologia na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais do Hospital de S. João. Os autores realizaram uma revisão dos processos clínicos dos recém-nascidos com meningite neonatal, no período de 4 anos (1991 a 1994). O diagnóstico baseou-se no quadro clínico e nas alterações observadas no líquido cefalo-raquidiano. A meningite neonatal foi detectada predominantemente em recém-nascidos de termo e a sintomatologia foi precoce em cerca de metade dos doentes (51%). Aproximadamente um terço dos recém-nascidos (31%) teve o diagnóstico confirmado laboratorialmente, por cultura, sendo a Pseudomonas aeruginosa o agente mais frequente (33%). Apenas em um recém-nascido se identificou o vírus Herpes simplex como causa de meningoencefalite. A taxa de mortalidade, bem como a de sequelas neurológicas, na altura da alta, foi de 15%. Na meningite neonatal é essencial fazer um diagnóstico rápido, iniciar terapêutica precoce e fazer tratamento de suporte adequado com o objectivo de reduzir quer a mortalidade quer o estabelecimento de lesão neurológica irreversível. |
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A meningite neonatal é uma situação preocupante para o neonatologista, pois pode condicionar o desenvolvimento de importantes sequelas neurológicas e elevada mortalidade. O objectivo deste trabalho foi o de avaliar a incidência, morbilidade e mortalidade desta patologia na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais do Hospital de S. João. Os autores realizaram uma revisão dos processos clínicos dos recém-nascidos com meningite neonatal, no período de 4 anos (1991 a 1994). O diagnóstico baseou-se no quadro clínico e nas alterações observadas no líquido cefalo-raquidiano. A meningite neonatal foi detectada predominantemente em recém-nascidos de termo e a sintomatologia foi precoce em cerca de metade dos doentes (51%). Aproximadamente um terço dos recém-nascidos (31%) teve o diagnóstico confirmado laboratorialmente, por cultura, sendo a Pseudomonas aeruginosa o agente mais frequente (33%). Apenas em um recém-nascido se identificou o vírus Herpes simplex como causa de meningoencefalite. A taxa de mortalidade, bem como a de sequelas neurológicas, na altura da alta, foi de 15%. Na meningite neonatal é essencial fazer um diagnóstico rápido, iniciar terapêutica precoce e fazer tratamento de suporte adequado com o objectivo de reduzir quer a mortalidade quer o estabelecimento de lesão neurológica irreversível. |
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