A instabilidade endógena da economia: crítica ao modelo neoclássico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Donário, Arlindo Alegre
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Santos, Ricardo Borges dos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11144/3155
Resumo: Segundo a teoria neoclássica, em qualquer mercado o preço de um bem é assumido como ajustando-se até que a quantidade oferecida iguale a quantidade procurada. Tendo em conta o modelo de equilíbrio geral de Walras – modelo que foi desenvolvido por León Walras (1834-1910) e que foi aprofundado por Kenneth Arrow e Gerard Debreu (Arrow; Debreu, 1954)- é suposto que haverá um equilíbrio simultâneo em todos os mercados, significando que os preços levarão a que a oferta seja igual à procura simultaneamente em todos os mercados, como consequência da não intervenção do Estado, traduzindo a aplicação da célebre metáfora da mão invisível de Adam Smith, o que levaria à eficiência paretiana ou ótimo de Pareto, desde que se verificassem determinados pressupostos. Como é dominantemente entendida a metáfora da mão invisível, as ações dos indivíduos seriam dirigidas ao seu interesse pessoal o que levaria à afetação ótima dos recursos tanto individual comosocialmente.
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