Comportamento da população do concelho de Vizela no consumo de antibióticos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Maria Isabel
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Pinto, Isabel C., Pedrosa, Claúdia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10198/1246
Resumo: Este estudo tem como objectivos determinar o nível de conhecimento no uso de antibióticos e identificar a influência de características, designadamente, pessoais, sociais, geográficas, económicas e contextuais na frequência de consumo destes medicamentos. Para atingir os objectivos foi levado a cabo um estudo descritivo e transversal que teve como base a construção de um questionário, que foi posteriormente aplicado a 282 indivíduos da população do Concelho de Vizela durante os meses de Janeiro e Fevereiro do ano de 2008. Através de uma análise descritiva dos dados fez-se a caracterização da amostra. Posteriormente, recorrendo à análise bivariada identificaram-se variáveis de natureza, pessoal, social, económica e contextual, que apresentam associações, estatisticamente, significativas com as variáveis “conhecimento do uso de antibióticos” e “frequência de consumo de antibióticos”. Participaram neste estudo 282 indivíduos, dos quais 50,7% são do sexo masculino e 49,3% são do sexo feminino. Os inquiridos apresentam idade igual ou superior a 15 anos. A maioria dos respondentes é activo (76,6%), possui até ao 3º ciclo de escolaridade (61,6%), e reside na cidade (73%). O tratamento de amigdalites é a principal razão para o consumo de antibióticos (37%). De acordo com os resultados não existe associação entre as variáveis de natureza, pessoal, geográfica, social e económica com o conhecimento do uso dos antibióticos. No entanto, o procedimento que o inquirido tem após ter sentido efeitos secundários reflecte-se no conhecimento que o mesmo tem na administração de antibióticos. O género masculino, o inactivo e os inquiridos com menor grau de escolaridade são aqueles que tomam antibióticos com mais frequência. A situação de doença, gripe ou constipação, também, tem influência no número de vezes que o inquirido toma antibióticos ao longo do ano. To determine the level of antibiotics knowledge use and to identify the influence of characteristics, namely, personal, social, geographical, economics and contextual in the consumption frequency of these drugs are the objectives of this study. A cross-sectional survey was carried out in a probabilistic sample including 282 individuals of the Vizela’s region population during January and February 2008. After data descriptive analysis has been characterization of the sample). Later, through a two variables analysis, it was identified nature, personal, social, economics and contextual factors that presented statistic associations with the variables “antibiotics knowledge use” and “antibiotics consumption frequency”. In this study participated 282 individuals, of which 50,7% are male and 49,3% are female. Respondents are 15 years old or more. Most of those inquired is worker (76,6%), has until the 3rd (61,6%), and lives in the city (73%). The tonsillitis’s treatment is the main reason for the antibiotics consumption (37%). In agreement with the results doesn't exist statistic association among the characteristics, personal, social, geographical, economical and contextual and the knowledge of the antibiotics use. However, the procedure that inquired having when he sense secondary effects reflecte-if in the knowledge that the same has as for the antibiotic administration. The masculine sex, the inactive and respondents with less education are those that take antibiotics with more frequency. The situation of disease, flu or constipation, also, has influence in the number of times that inquired it takes antibiotics along the year.
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