Os defi cientes na Literatura Infantil – tendências e representações
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://aprender.esep.pt/index.php/aprender/article/view/100 |
Resumo: | O artigo discute a articulação tradicional entre literatura para crianças e pedagogia, a partir da análise de 27 obras infantis publicadas no Brasil nos anos 2000, as quais apresentam personagens com defi ciências: surdos, cegos e cadeirantes. A análise permitiu identifi car duas tendências principais: a tematização da defi ciência como o nó narrativo das histórias, de um lado, e a utilização de personagens defi cientes em enredos que focalizam outras questões, de outro lado. Nos livros alinhados com a primeira tendência, predomina a retórica da compensação e da superação. Já na segunda, há um investimento estético cuidadoso para inserir a temática de forma sutil e não diretiva, mais aberta à polissemia. No caso das obras sobre surdos, algumas adotam uma visão clínica e outras incorporam a concepção atual de cultura surda. Observa-se, assim, que, apesar da intencionalidade pedagógica dominante na maioria dessas obras, algumas fogem a tal padrão, mobilizando o leitor para cooperar ativamente com a construção de diferentes interpretações para o texto verbal e as imagens. |
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Os defi cientes na Literatura Infantil – tendências e representaçõesliteratura infantildiferençadefi ciênciaO artigo discute a articulação tradicional entre literatura para crianças e pedagogia, a partir da análise de 27 obras infantis publicadas no Brasil nos anos 2000, as quais apresentam personagens com defi ciências: surdos, cegos e cadeirantes. A análise permitiu identifi car duas tendências principais: a tematização da defi ciência como o nó narrativo das histórias, de um lado, e a utilização de personagens defi cientes em enredos que focalizam outras questões, de outro lado. Nos livros alinhados com a primeira tendência, predomina a retórica da compensação e da superação. Já na segunda, há um investimento estético cuidadoso para inserir a temática de forma sutil e não diretiva, mais aberta à polissemia. No caso das obras sobre surdos, algumas adotam uma visão clínica e outras incorporam a concepção atual de cultura surda. Observa-se, assim, que, apesar da intencionalidade pedagógica dominante na maioria dessas obras, algumas fogem a tal padrão, mobilizando o leitor para cooperar ativamente com a construção de diferentes interpretações para o texto verbal e as imagens.Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Portalegre2013-06-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://aprender.esep.pt/index.php/aprender/article/view/100Revista Aprender; Revista Aprender nº 33 (junho de 2013); 113-1222184-52550871-1267reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://aprender.esep.pt/index.php/aprender/article/view/100http://aprender.esep.pt/index.php/aprender/article/view/100/88Kirchof, EdgarBonin, Iara TatianaSilveira, Rosa Maria Hesselinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-01-04T08:16:09ZPortal AgregadorONG |
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