Reprodutibilidade do teste anaeróbio de Wingate em ciclistas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Madrid, Bibiano
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Pardono, Emerson, Farias, Darlan Lopes de, Asano, Ricardo Yukio, Silva, Roberto Jerônimo dos Santos, Simões, Herbert Gustavo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.6063/motricidade.1130
Resumo: O objetivo do presente estudo foi verificar a reprodutibilidade de variáveis específicas do teste anaeróbio de Wingate e de alguns marcadores fisiológicos e percetuais associados ao teste em ciclistas treinados. Quinze ciclistas do sexo masculino realizaram três testes, com intervalo mínimo de 48 horas entre cada sessão, com carga correspondente a 0.087 vezes a massa corporal de cada voluntário. Foram mensuradas a potência pico, potência média, potência mínima, índice de fadiga, frequência cardíaca, perceção subjetiva de esforço e concentração de lactato. Foi verificada a normalidade dos dados, aplicada Anova One Way para medidas repetidas, com post-hoc de Tukey, foi utilizado o coeficiente de correlação intraclasse e a técnica de concordância de Bland-Altman. Não foram encontradas diferenças significativas na potência pico, índice de fadiga, concentração de lactato, frequência cardíaca e perceção subjetiva de esforço entre os testes. Destas, a potência pico, frequência cardíaca e perceção subjetiva de esforço apresentaram valores elevados e significativos de coeficiente de correlação intraclasse entre cada teste e entre os três testes (variando entre .797 e .975). Ainda, a potência pico apresentou boa concordância entre os testes através da técnica de Bland-Altman. Em suma, o teste anaeróbio de Wingate apresentou alta reprodutibilidade para a potência pico, a frequência cardíaca e a perceção subjetiva de esforço em ciclistas treinados.
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